Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Belle_: Pois é... recalque puro!!!

Continuando amores.....

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Poncho: Ei, o que houve? - Perguntou preocupado ao ver a raiva brotando dos olhos dela.

Annie: Nos deixem a sós! - Disse aos amigos porém sem deixar de fitar Alfonso.

Chris: Annie tá tudo b… - Foi interrompido.

Annie: SAIAM!!! - Alfonso levou um susto, assim como os outros que se retiraram apresadamente da quadra.

Poncho: Amor, o que foi? Você est… - Mal terminou de falar quando recebeu um imensurável tapa na cara. Alfonso soltou um palavrão. E com a bochecha direita vermelha e ardida, virou-se para a namorada que agora continha lágrimas nos olhos.

Poncho: Será que você pode me explicar por que me bateu? - Ficou de frente para ela, a encarando fixamente.

Annie: Explicar o que? Que eu escutei você debochando de mim com seus amigos!! - Falou sentida a mágoa estava novamente estampada nos olhos dela. Alfonso parou um pouco para pensar tentando perceber aquela frase e em um instante percebeu o porque dela dizer aquilo, a conversa com Lucas. Ela escutou seu comentário sarcástico e por isso estava com raiva... magoada com ele.

Poncho: Annie não é nada disse que você está pensando - Começou a argumentar.

Annie: Pensando? Eu não sou estúpida Alfonso, sei que não atraio ninguém! - Ela não pretendia dizer nada daquilo. As palavras simplesmente saíram. Sequer tinha certeza de acreditar na última parte.

Num momento raro em sua vida, Poncho ficou sem fala. Embora por não mais que um momento. Antes que pudesse dizer qualquer coisa ou lutar de alguma forma, Alfonso puxou-a para si, colando seus lábios de maneira um pouco brutal. Roubou-lhe um beijo.

De início, Anahí resistiu aos pontapés – Ora, ainda estava irritada! - Mas aos poucos o toque quente dos lábios de Alfonso destruíram o restante de sensatez que ainda possuía. Sentiram o coração encher-se de um calor inexplicável – Estavam novamente grudados, abraçados, e não havia briga nenhuma que ganhasse de todas aquelas sensações. Não era apenas o corpo – Embora cada célula de Anahí clamasse por cada célula de Alfonso, e vice-versa – Era principalmente alma. Sentimento. O beijo fora cheio de sentimento, línguas e mãos. Poncho a havia beijado como se realmente a desejasse. Quando o ar se fez necessário, separaram-se, mas os narizes ainda se tocavam e Anahí mantinha os olhos fechados.

Com ousadia, Alfonso segurou a mão dela e a pressionou intimamente contra seu sexo. Sob as calças, estava a evidência de seu desejo. Anahí fechou os olhos, a respiração suspensa.

Poncho: Olhe para mim... - A voz dele revelava um misto de paixão e raiva - ...e diga-me que não a quero.

Ela sentia a mão queimar. O coração pulsar. A cabeça girar. A sensação de perda do controle. Não podia negar o desejo daquele homem.

Segundos se passaram sem que ninguém falasse. Nem se movesse. O coração de Anahí batia num ritmo que parecia dizer: "Boba! Boba! Boba!" O olhar de Alfonso continuava fulminante, entretanto, ela pouco a pouco percebeu algo mais nas profundezas esverdiadas. Mágoa? Vulnerabilidade? Não tinha certeza.

De repente ele retomou a fala, embora com um fio de voz:

Poncho: Como pôde pensar que eu não a desejo?! Te desejo como nunca desejei outra mulher na vida e… Ora, esqueça o assunto! - Ele iria dizer, que só não fez nada por respeito a ela, mas ele a viu abalada, arrependida. Virou-se para ir embora, quando parou e a fitou, talvez suas próximas palavras a magoaria. Mas ela também o magoo com suas palavras. A fitando disse. - Você sofre de um sério complexo, Anahí! - E se dirigiu a saída.

Annie: Poncho! - Anahí agiu num impulso, guiada pelo coração. - Alfonso, espere!