Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Todos estavam estáticos observando o grandalhão desmaiado no chão e esqueceram de olhar para Alfonso que minutos depois de Mamute cair ele também foi ao chão, desacordado.

Annie: PONCHO!!! - Foi o único som escutado ali, logo todos, sem exceção, voltaram-se para Alfonso.

Anahí correu para acudir o namorado, ele não acordava. Ela aproximou o ouvido em seu peito e logo constatou que respirava com dificuldades. Aferiu o pulso dele. Nada bom.

Annie: Precisamos levá-lo ao hospital. - Disse com o rosto já recoberto por suas lágrimas. Logo Christian e Ucker carregaram Alfonso ainda desacordado para o carro. Dulce que correu na frente abriu o carro e assim que acomodaram Alfonso no banco de trás junto a Anahí arrancou com o carro. Com o alavanco do veículo as portas bateram se fechando automaticamente. Chris, Ucker e Mai foram logo atrás deles.

Os cinco permaneciam na sala de espera, aguardando alguma informação de Alfonso que exatamente estava a uma hora sendo examinado. O desespero batia nos amigos. Anahí quis botar o hospital abaixo duas vezes, a demora estava a matando. Ela tremia, não podia perder o amor de sua vida, ela não suportaria tamanha dor. Seu desespero aumentou quando o médico apareceu.

Annie: C… como.. ele está? - Tentava controlar as lágrimas que insistiam em cair desesperadamente.

Médico: O que houve com o senhor Herrera?

Ucker: Uns covardes bateram nele, não conseguimos chegar a tempo. Agora nos diga, como ele está doutor?

Médico: Ele teve uma concussão. Realizamos uma bateria de exames nele felizmente ele não teve a sensibilidade, o equilíbrio, o reflexos e a memória afetados. - Anahí gemeu.

Mai: E qual será o procedimento agora?

Médico: Bom agora ele precisa repousar. A dor de cabeça será tratada com analgésicos leves e a náusea com medicamentos específicos. Constatei que ele é Alfonso Herrera, filho de Marcelo Herrera. Correto? - Todos assentiram. - Terei que entrar em contato com o pai dele informando a situação.

Chris: Podemos vê-lo? - Nesse momento ninguém foi contra ao médico de chamar os pais dele. Só queriam ver o amigo.

Médico: Podem, mas precisam ser rápidos, a pesar da concussão ser leve ele precisa repousar. - Todos assentiram e adentraram no quarto. Alfonso estava dormindo.

Anahí acariciava o rosto do namorado cheio de ematomas. Boca cortada, olho esquerdo roxo, supercílio esquerdo suturado. Lágrimas de angústia rolavam pelo seu rosto. Os amigos ali, também estavam em igual situação.

Uma hora depois, todos permaneciam na sala de espera quando Marcelo e Pâmela chegaram. Logo procuraram informações sobre o estado de Alfonso, para depois questionarem como tudo ocorreu. Anahí mantinha a cabeça baixa, chorando em silêncio enquanto ouvia os amigos relatarem a mesma história que contaram para o médico.

Anteriormente tiveram uma discussão se deveriam ou não contar aos pais dele a verdade, mas acabaram decidindo manter a mentira, pois poderia haver retaliação por parte das guangues. Já que Marcelo faria o impossível para acabar com aquela máfia.

Quando Alfonso acordou no dia seguinte. Marcelo resolveu transferir o filho para um dos hospitais da família. Enquanto preenchiam as papeladas Anahí resolveu ir ver o namorado. Quando colocou a cabeça para dentro do quarto o viu deitado fitando a janela atentamente, um olhar perdido. Segundo o médico ele ainda poderia apresentar algum sintoma colateral. O que a deixava aflita

Annie: Posso entrar? - Ele virou-se lentamente para ela. Anahí sentiu uma angústia ao vê-lo daquele jeito, todo machucado.