Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Poncho: Tá tudo bem, amor. - Achou forças para pronunciar tais palavras.

Chris: O que ele queria cara? - Perguntou preocupado.

Poncho: Ele… ele queria … é…

Mai: É poncho, o que aquele infeliz queria? Foi mal Dul. - Falou a amiga que assentiu.

Poncho: Ele queria me convencer a participar de um lance dele aí.

Annie: Que lance? - Perguntou curiosa.

Poncho: Corrida de rua. - Suspirou com a resposta.

Ucker: Só isso? - Perguntou fitando o outro desconfiado.

Poncho: Só… mas eu não aceitei. Agora vamos mudar de assunto, sim? - Nesse meio tempo Samantha se aproximou deles.

Samantha: Oi Poncho. - Alfonso suou frio.

Poncho: Oi Sam. Tudo bem? - Saiu dos braços da Annie e a cumprimentou com dois beijos no rosto. - Anahí o olhou incrédula. Alfonso estava nervoso e seu olhar se deparou com Guto que os observava de longe.

Sam: Melhor agora. - Alfonso sorriu amarelo, mas sorriu. Os amigos e Anahí estavam boquiaberto.

Samantha era bonita, Morena, 1,70 de altura, cabelos longos, olhos grandes e caramelados. O tipo de mulher considerada gostosa pelos marmanjos, o que deixou Anahí furiosa com a atitude de Alfonso.

Pigarreou. Alfonso a olhou. Ela ergueu a sobrancelha.

Poncho: Ah sim, … - “Péssima escolha das palavras, Herrera.” Pensou ela – Essa é Anahí minha namorada.

Sam: Oi. Sorte sua heim. - Anahí assentiu de braços cruzados. - Bom vou indo, qualquer dia desses me liga. - Piscou para Alfonso que sorriu.

Ele fez uma escolha e agora estava ferrado.

Annie: Pode me explicar? - Disse o encarando.

Poncho: Explicar o que?

Annie: Essa cenina que você e sua amiga acabaram de oferecer aqui. - Alfonso olhou para Guto que balançou o celular no ar.

Poncho: Anahí, por favor.. Você não vai dar esse ataque agora, não é?

Annie: Ah, eu estou dando um ataque, Alfonso? - Perguntou Incrédula.

Poncho: Está. Você não é a única que gostaria de estar ao meu lado. - Ele ficou em choque com as palavras que pronunciou. Anahí ficou em choque. Os amigos ficaram em choque. Porém um imensurável tapa na cara, em meio ao pátio foi ouvido. Alfonso mereceu aquele tapa, segundo ele merecia muito mais. Mas quando ele se virou para fitá-la e perceber o tamanho do estrago que ele causou, ela já andava a passos largos e em direção aos fundos do colégio.

Não ele não faria sofrer, ela não merecia… essa farsa iria destruí-la lentamente. E logo ele foi atrás da namorada.

Poncho: - Annie, por favor! – Poncho caminhou mais alguns passos e finalmente parou atrás dela. – Tenho certeza de que existe uma lei sobre mulheres que batem em homens. - Tentou amenizar.

Annie: Eu não quero falar com você, Alfonso. – Ela respondeu. – Dê o fora daqui.

Poncho: Eu não queria falar aquilo e … - Anahí deu um sorriso amargo e o encarou sentindo a raiva correr pelas suas veias.

Annie: Mas falou… e me machucou quando jogou na minha cara que tem outras garotas prontas para estar no meu lugar. - Alfonso se sentiu um lixo por fazê-la sofrer. Ela desviou o olhar e ele viu um rastro de decepção passar pelos olhos dela. Ele se aproximou ainda mais dela deixando seus rostos a pouco centímetros um do outro. E outra decisão foi tomada.

Poncho: Eu fui obrigado Annie. - Ela o encarou. - É uma armação do Guto.

Annie: Ah me poupe Alfonso. - Ela desviou e passou por ele.

Poncho: Annie, me escuta… por favor? - Suplicou. Ela fechou os olhos por uns segundos e deu meia volta para encará-lo.

Annie: Hum?? - Ele voltou a se aproximar dela.

Poncho: Ele não me chamou para fazer corridas. Ele estava me chantageando ele quer que a gente brigue. Ele quer que eu te faça ciúmes para você perder a confiança em mim. - Ela não se mexeu e continuou em silêncio, fitando-o diretamente nos olhos. - Por favor amor, acredite em mim.

Annie: Você está me dizendo que Guto está por trás daquela cena toda? - Ele assentiu. - Com que ele está te chantageando? - Perguntou receosa. Afinal deveria ser um segredo. Por mais que ela tivesse medo da resposta ela precisava saber.

Poncho: Um áudio. - Anahí o olhava impaciente.

Annie: Qual áudio Alfonso? - Ele realmente pensou em revelar sobre a aposta, mas ele não estava tão seguro quanto a isso.

Poncho: Ele sabe das lutas. Escutou uma conversa minha e dos meninos e acabou gravando a conversa. Ele me ameaçou contar aos meus pais e divulgar na internet se eu não fizesse você sentir ciúmes de mim e brigar comigo. Coisa que realmente aconteceu.

Annie: Eu não senti ciúmes. Só achei falta de respeito da sua parte. - Ele riu.

Poncho: É tão díficil admitir que sente ciúmes de mim. - Disse acariciando o rosto dela.

Annie: Jura que isso tudo foi uma chantagem?

Poncho: Juro… por tudo que é mais sagrado. Eu te amo, meu amor. - Anahí nem soube como aconteceu em um minuto lá estava ela sendo mais uma vez imersa naqueles olhos verdes, tão próximos que ela podia sentir a respiração quente dele, e em outro os dois estavam se beijando, ele acariciando o rosto dela tão delicadamente de um jeito tão doce assim como o beijo deles, e ela apoiava as mãos no peito dele, quando a língua dele pediu passagem ela entreabriu os lábios aprofundando o beijo deles que agora ganhava urgência, ele a puxou pra si e ela não conseguia pensar em mais nada, sentiu seu coração encher-se de um calor inexplicável – estavam novamente grudados, abraçados, e não havia briga nenhuma que ganhasse de todas aquelas sensações. Quando o ar se fez necessário, separaram-se, mas os narizes ainda se tocavam e Anahí mantinha os olhos fechados.

Annie: Por pior que seja Alfonso, nunca minta para mim. - Ele não aguentou. Duas grossas lágrimas desceram pelo seu rosto. - Tá? - Ele apenas assentiu com suas testas ainda coladas e ela de olhos fechados.