Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Alfonso

Caminhei entre os corpos que se moviam ao som alto da música. O cheiro do álcool e do suor misturados permaneciam do mesmo jeito e igualmente me deixavam enojado, assim como a imagem de pares, ou até mesmo trios, esfregando-se nos cantos da Dusk. O ar no salão estava pesado e estagnado; A cada passo em direção ao Círculo, pior ficava a sensação que me dominava. Os olhares ao meu redor eram de reprovação. Desistir com certeza era sinal de fraqueza, mas fraqueza não era o que eu sentia naquele momento.

Quando cheguei ao centro do Círculo, engoli em seco. O ringue era formado pelos meus adversários. Haviam vários estilos ali. Gordos, magros, fracos, fortes e musculosos. Que juntos fariam estragos. Senti uma mão me segurar e atirar-me, literalmente, para lá.. para o meio deles. Não foi uma boa queda mas a multidão explodiu em gritos de euforia.

Quando me levantei nem tive tempo de pensar em mudar de ideia quando um soco bem forte foi deixado no meu queixo que me atirou novamente para o chão. Mas não foi só um, quando começaram não pararam. E logo passaram a pontapés no estômago. Eu tentava levantar-me, mas eles não paravam.

Sinto um homem me levantar e prender meu braço atrás das minhas costas e outros deferiram socos sem parar. Acertava meu nariz e estômago, seus golpes eram fortes e precisos. Recebo uma de esquerda, depois uma de direita rápida. O segundo soco pousa com tanta força que minha cabeça balança para o lado e sangue respinga de meu nariz por todo o piso brilhante. Esse é o meu castigo preciso ser homem o suficiente para aceitá-lo. Mas a luta continua e continua, e são os mais longos sete minutos de toda a minha vida.

O público vibrava. O canto uma vez frenético de Bate! Bate! Era ensurdecedor, todos eles aceitaram o caminho que escolhi...

Senti o cara me soltar e tentava ficar de pé, apesar de estar visivelmente cansado, mas eles aterrissam golpes após golpes, cada um mais devastador que o outro. Sinto minha cabeça oscilar, aparentemente desequilibrada, e meus olhos rolam para trás de minha cabeça. Ela balançar para cima e para baixo duas vezes mais, antes de finalmente chegar ao chão.

Sinto dois passos largos em minha direção e me preparo para o que eu sei que é inevitável. Eu vejo quando ele levanta a perna para trás e me chuta no lado do meu corpo com toda a força. Meu corpo cai para o lado.

E logo sinto meus pés pendurados e meu rosto ficando vermelho brilhante. Sinto meu pescoço ser apertado de tal modo que o ar não passa.

XXX: Faltam cinco minutos parceiro… dá pra brincar mais um pouco.

O “parceiro” me solta e caio no chão, e levo minhas mãos ao meu pescoço enquanto me engasgo por ar. Faço um chiado alto a cada respiração enquanto tento freneticamente levar o ar a meus pulmões.

Sinto uma mão agarrar meus cabelos e me ergue de volta, em seguida sinto um punho cerrado em meu rosto. Não um, mas sim uma sequência. No último soco, minha cabeça vira para o lado, com a força de dez homens. E caio no chão, com a cabeça mole, fazendo barulho antes mesmo de atingir o solo.

De repente a multidão parou de gritar. Sirenes eu ouvia ao longe. Acho que havia correria ao meu redor, ao longe ouço a voz de um anjo… cada vez mais próxima e logo sinto um corpo cair em cima do meu…

xxx: Alfonso?! Alfonso abre os olhos. Abre para mim. – Annie? Sim era ela. Sua voz suave estava embargada, ela implorava para mim, mas eu nem sabia que tinha fechado os olhos e mesmo que eu os tentasse abrir eu não conseguia, eles estavam tão pesados. 



Annie: Vai amor. Deixa-me ver esses olhos lindos. Abre para mim. - A voz dela soava desesperada e eu queria olhar para ela e mostrar-lhe que ainda estou vivo, já que não havia outra forma de o fazer. 



Eu só não conseguia me mover.