Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

ANAHI 



Assim que chegamos ao Dusk não esperamos nem ao menos o carro para e corremos para o interior da boate. Meu coração está saindo pela boca. Assim quando adentramos ao salão uma multidão se fazia a nossa frente. Não havia como ultrapassá-los ao longe vi a forma como Alfonso era atacado, cada série de golpes que tiraram o meu fôlego.



Christian, Ucker e Leonardo tentavam abrir espaço para chegar até ele. Meus amigos estavam tão desesperados quanto eu. E a cada tentativa frustrada de ultrapassar o bloqueio o meu medo aumentava. Em um rompante de segundos, quando a multidão pulou em euforia consegui avançar três passos e para meu desespero vi um dos lutadores suspender Alfonso pelo pescoço e seu rosto ficar vermelho brilhante. Estou com medo e não sei o que fazer. Ele realmente pode matá-lo neste momento. 



Annie: PARE! PARE! VOCÊ VAI MATÁ-LO. — Desesperadamente, eu imploro. Mas quando vou avançar um homem me segura pela cintura para não interromper a diversão deles. Lágrimas escorrem pelo meu rosto enquanto eu agarro seu braço, freneticamente, para conseguir me soltar dele.



Vejo outo brutamonte chegar aos risos ao lado do outro ele fala algo inaudível e logo Alfonso cai no chão, com as mãos segurando seu pescoço enquanto ele engasga por ar. Os homens riem e seus olhos estão escuros e loucos e eu começo a tremer. Eu nunca estive tão assustada. Eles irão matá-lo. Eu posso ver isso em seus olhos. 



Annie: ALFONSO!!! - Eu grito, mas ele não me ouve.



Outro cara se aproxima dele que ainda esta desesperadamente com falta de ar no chão. Com um braço, ele agarra os cabelos dele na mão e ergue-o de volta. Ele está inchado, cortado e com hematomas pretos e azuis em todos os lugares. Em seguida, o homem bate com o punho cerrado em seu rosto. 



Eu não sei como, mas ouço um estalo alto e eu não tenho certeza se é o rosto de Alfonso ou a mão do homem, mas o som me deixa doente fisicamente. Chego a ter ânsia de vômito. O homem soca-o de novo e desta vez tudo o que ouço é um barulho que soa como um gemido. É um som horrível. Um som doentio horrível, horrível. Ele não consegue respirar e o som está ficando mais desesperado, mais baixo, ao mesmo tempo. Como se ele estivesse correndo contra o tempo. Ele suspira de novo e eu ouço aquele som novamente. É o ruído mais horrível que eu já ouvi na minha vida.



Eu só queria que o homem parasse. Ele iria matá-lo. Alfonso está uma confusão sangrenta e eu quero morrer. Sinto-me impotente. O infeliz continuava a atacá-lo. Eu continuava a gritar por ele. Até o momento em que Alfonso cai. Ele ficou imóvel no chão. Ele não abria os olhos. Ele não se mexia. E ninguém fazia nada, apenas ficavam eufóricos.



Alívio, alívio foi o que eu senti quando ouvi as sirenes da polícia se aproximando e a multidão começou a correr em fuga. Finalmente eu podia fazer alguma coisa. Eu só esperava que não fosse tarde demais.



Assim, quando o homem me solta não penso em mais nada. Apenas corro na direção dele e me ajoelho há sua frente e puxo-o para os meus braços. Ele continuava a não se mexer.



Annie: Alfonso? - Chamo-o mas não há qualquer reação de sua parte. - Vamos amor, olha para mim. Abre os olhos, por favor. - Eu tentava, tentava mas não havia forma dele abrir aqueles olhos profundos e intensos. 



Começo a ficar desesperada e então Marcelo aparece e verifica o pulso dele.



Marcelo: A ambulância!!!! - Ele está desesperado e não perde mais tempo. Ele pega Alfonso nos braços com a ajuda dos meninos e saem as pressas com ele para fora da boate. E assim que colocaram os pés na rua os paramédicos corriam com uma maca, onde colcaram-o as pressas. Eu não posso evitar olhar para o seu rosto todo inchado, coberto de vermelho sangue e já com alguns hematomas pretos. 



Na ambulância, foram Marcelo e Pâm. Eu queria ir junto mas não tinha mais espaço logo fomos no carro logo atrás. A viagem ao hospital nunca me pareceu tão longa como agora. Durante a viagem, as imagens da luta... – não, aquilo não foi uma luta, foi tortura – passam pela minha cabeça milhares de vezes. É doloroso só de pensar. Quando chegamos ao hospital, pelo lado das urgências, Ucker para o carro de qualquer forma. Avistamos os paramédicos empurrando a maca as pressas, a Pâm desesperada ao lado dele, junto a Marcelo que instrui os médicos sobre o ocorrido. 



Corremos na direção deles. Eu não tinha forças mal para respirar tamanha minha aflição. Meu choro é inconsolável e incontrolável ele permanecia imóvel. O outro médico gritava ordens que não consegui escutar tamanho meu nervosismo, aos enfermeiros que empurravam a maca em direção as de emergências. Quando lá chegamos, alguém nos impede de a ultrapassar, somente Marcelo entrou.



XXX: Por favor, preciso que esperem deste lado. Não podem passar. Assim que tivermos notícias, serão informados. 



Pâm: Por favor, salvem meu filho! - Sua voz mantinha o desespero.

Fico tonta e vejo tudo ficar preto, a última coisa que ouço antes de desmaiar é a voz de Pâmela gritando meu nome.

Isto não pode estar acontecendo...