Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

O dia foi longo para Anahí, assim que saiu do hospital foi direto para casa, não havia sentido ir para a escola já que essas duas últimas semanas de aula era um preparatório para o ano seguinte. Uma besteira, em sua opinião e pior se não houvesse essas aulas Alfonso não teria brigado com Guto e não seria expulso. Um nó em seu estômago se formou. Como seria agora? E uma dor no peito se formou ao visualizar novamente as cenas daquela luta e de seu estado no hospital. E nada tirava da sua cabeça de que ele tomara aquela decisão depois do beijo que ele viu entre ela e Leonardo.



Merda!! Ela o ama, como ele pode pensar que ela teria outro em sua vida? Logo Anahí tomou uma decisão, falaria com ele, seguiria os conselhos de Léo. Não sabia ao certo o que falaria, mas precisa falar e começaria pela cena que ele viu. Tomou um banho relaxante e aproveitou que sua mãe ainda estava em casa e tomaram café juntas. 



Márcia: Como você está filha? - Perguntou assim que a filha sentou-se a mesa.



Annie: Nada bem. Ele quis se matar mãe. E a culpa é minha. - Márcia logo se postou ao lado da filha que já derramava lágrimas com suas palavras.



Márcia: Não diga isso Annie… por Deus filha. Foi uma covardia o que fizeram com o Poncho. Como você pode pensar isso? - A consolava em seus braços.



Annie: Ele quis aquela luta mãe… - Márcia a olhou incrédula. E Anahí contou-lhe toda a história de Marck e Alfonso até o momento do beijo com Léo. – E quando ele nos viu ficou com raiva de mim mãe. - Disse soluçando. Neste momento elas já haviam esquecido o café e estavam no sofá. - E depois disso ele decide desistir das lutas. Aqueles caras o odeiam pois ele tirava grandes lucros de suas lutas. Claro que eles o matariam ali. E ele sabia disso… Tudo culpa minha. - Márcia já chorava junto a filha. Vê-la daquele jeito a destroçava.



Márcia ficou tão abalada com a situação e o sentimento que a filha sentia que decidiu não trabalhar, ficaria ali com ela. Após o almoço, percebeu que Anahí ainda não havia dormido, ela não conseguia. Logo resolveu lhe dar um calmante. Anahí precisava descansar não dormia desde do dia anterior. Mas ela não quis tomar o remédio, queria ficar acordada caso Pâm ligasse. Logo Márcia resolveu misturar o remédio em seu suco. E assim ela dormiu.





Alfonso

Sinto uma grande dor de cabeça, pisco os olhos algumas vezes vendo claramente que me encontrava em um hospital. Olhando para o lado vejo minha mãe dormindo, não estava entendendo nada, nadinha.

Poncho: O que aconteceu? - Sussurro sem me lembrar de nada. Um flashback passa por minha mente: aposta, magoa, dor, beijo...luta. Quando dou por mim já estou chorando, e minha mãe já estava ao meu lado me perguntando apavorada o que eu estava sentindo, por que eu estava chorando. - Annie.. ? - Só o nome dela passou pela minha boca. E acho que minha mãe entendeu exatamente o que eu queria saber.

Pâm: Shii, ela já foi para casa. Ela passou o tempo todo aqui conosco. A convencemos a ir para casa descansar mas tarde ela volta, amor. - Não sei como foi possível mas meu choro se intensificou. Saber que ela esteve aqui… não sei se me entendem mais foi um alívio saber que ela ainda se preocupava comigo.

Não sei como mais dois médicos e alguns enfermeiros já estavam ao meu lado. E logo atrás meu pai que abraçou minha mãe enquanto eles me examinavam. Apesar de estar todo quebrado. Estava me sentindo bem. Vi meu pai abrir um sorriso enquanto conversava com os médicos lá.

É devo estar realmente bem.

Minha mãe ficou ao meu lado. Enquanto as enfermeiras trocavam minha “manta hospitalar” Sorte eu estar de cueca, por que senti umas mãos bobas pelo meu corpo.

Como pode, devo estar horrível todo machucado e aquelas mulheres me violando? Tive que rir.

Pâm: Acho que alguém não gostaria nada de te ver sorrindo ao ser tocado pelas enfermeiras. - Meu sorriso se alargou mais ainda ao imaginar a cena, e não pensei mais nos vinte dedos em cima de mim.

Poncho: Mãe, se..rá que..que... ela vai.. me... perdoar? - Digo sentindo minha boca seca. Minha mãe se aproximou mais de mim e se inclinou para ficar na altura dos meus olhos.

Pâm: Tenho certeza que a mulher que eu vi durante essas 24h irá te perdoar. Porque ela te ama e ama muito. Você só precisa respeitar o tempo dela e não fazer mais nenhuma outra loucura Alfonso Herrera. - Ela me beijou a testa enquanto eu sorria que nem um idiota.

Meu dia foi cansativo, expliquei aos meus pais o que aconteceu desde do início quando conheci Marck até o que me levou a desistir das lutas. Claro que eles ficaram loucos da vida comigo. Dei graças a Deus por estar no hospital, se não apanharia. Depois do almoço recebi a visita de meus amigos, fiquei feliz que Mai e Dulce foram me ver. E finalmente tivemos uma conversa onde pude contar tudo que eu sentia pela Annie.

E fiquei radiante quando Mai me disse: “Apesar de estar magoada com você por ter magoado minha amiga, vejo que você também não está muito bem e que a ama, mas fique sabendo que meu modo detetive está ativo, cuidado.” Ela se esticou e beijou minha testa e sorri. Tinha meus amigos de volta. Agora só faltava ela. Minha Annie.

Quando eles foram embora, meus irmãos vieram mais tarde e eu estava impaciente. Pois quem eu queria não vinha. Minha mãe disse que ela viria. Mas já eram 19h30 e nada. Descobri que o horário de visitas se encerravam as 20h. Mas que merda.

Não preciso nem dizer como me senti quando deu 20h e ela não veio.