Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Anahí

Hoje o dia estava lindo, sem um pingo de sono acordei as sete horas da manhã. E qase enlouqueci quando minha mãe confessou que misturou o remédio no meu suco. Soube que Alfonso havia acordado ontem mesmo, antes do almoço. Não entendi como se o médico garantiu que ele só acordaria a noite.

Por isso não queria ir embora.

Vocês devem estar se perguntando se minha ansiedade e para me jogar nos braços dele? Bom no fundo é sim, mas eu ainda estava no processo para concede-lhe o perdão que ele tanto queria.

E olhando agora para ele, deitado, dormindo… e segurando sua mão, meu perdão ela já tinha. Só precisava olhar para aqueles olhos que tanto amava e que me perdia neles.

E lá estão. Duas safiras verdes aparecem.

Poncho: Annie?

Annie: Oi. - Digo ainda segurando em sua mão e logo sinto ele apertar a minha.

Poncho: Que bom que veio. - Sorrio.

Annie: Como você está?

Poncho: Agora… estou bem. - Desvio o olhar e baixo minha cabeça. Tentando controlar meu coração. - Desculpa te fazer passar por tudo isso.

Annie: Você não precisa se desculpar. Eu sei que a culpa foi minha, mas Alf… - Ele colocou o dedo em meus lábios me impedindo de continuar.

Poncho: Annie, nada do que aconteceu foi sua culpa. O único culpado disso tudo sou eu. Eu estraguei tudo. Eu sei que eu errei. Eu tenho total noção disso. Mas não significa que nada que passamos não significou nada pra mim. Ao contrário, significou muito. E quando eu vi vocês se beijando, eu… - Ele ficou quieto.

Annie: Você? – Encarei-o, ele olhava-me, mudo.

Poncho: Senti ciúmes. Sei que depois de tudo eu não tenho esse direito. Mas pensar que você me esqueceu… – Meneou a cabeça. – Desculpe, foi mais forte que eu. Não saberia suportar.

Annie: É, você não tem mesmo esse direito. – Digo-lhe. – Mas eu ainda amo você. – E os olhos verdes perfuraram-me com uma intensidade violenta. As mãos dele alcançaram o meu rosto, acariciando-o. Pousei minhas mãos sobre as dele, sentindo aquele carinho que me fazia tanta falta – Eu não me esqueci de nada, Poncho. Cada gesto, cada palavra, cada sorriso, cada beijo, cada olhar, cada lágrima. Tudo ainda está muito vivo aqui dentro. – Uma pequena lágrima escapou de seus olhos. - Mas eu preciso de um tempo Alfonso. - Já sentia minhas lágrimas queimando meu rosto.

Instintivamente ele me puxou para um abraço. Apertado. Demorado. Só então dei-me conta que ele estava sentado na cama e com o abraço fiquei entre suas pernas. Não me importei. Só retribui o Abraço.

Poncho: Annie, você já pensou na possibilidade de ainda dar certo? - Perguntou depois de nos afastarmos.

Annie: Não. Não pensei. Não é hora para criar ilusões.

Poncho: Diz que me perdoa... Eu preciso ouvir, Anahí!— Diz, com a voz partida. — Eu nunca acreditei que era bom o bastante pra você. - Ele disse abaixando a cabeça. Meu rosto ficou enrugado e balancei a cabeça.

Annie: Não diga isso, você é uma pessoa especial Alfonso. E eu já te perdoei...- Digo a verdade.- Mas eu só preciso de um tempo. Eu estou confusa…

Poncho: É por causa daquele menino..? - Perguntou me olhando atentamente.



Annie: Não, Léo é um bom amigo, naquele dia ele foi me beijar no rosto e acabamos virando para o mesmo lado. Caramba Alfonso, acabei te falar que eu ainda te amo…



Poncho: Léo?! - Ele arqueia a sobrancelha. Suspiro.



Annie: Alfonso, ele é meu amigo e … Calei-me. Quase que revelo o segredo de Léo.



Poncho: E…?



Annie: Nada. Bom acho melhor eu ir.. - Digo pegando minha mochila e ele segura minha mão. 



Poncho: Annie? - Fitei-o. - Eu vou fazer o que você quer... Vou te deixar pensar... Mas não duvide que eu te amo... com você eu vivi os melhores dias da minha vida... Eu sempre amarei você Annie! - Tudo o que ele falou, todo aquele contato fez meu coração disparar consideravelmente.

Annie: Se cuida, por favor. - Pedi e ele assentiu. Quando abri a porta o olhei novamente e ele me olhava intensamente, como amo aquele olhar. Respirei fundo e fechei a porta.