Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Boa Noite amoressss!!!

0h do dia Primeiro de Novembro.

E como prometi que voltaria… aqui estou eu. Kkkk

Capítulo de degustação.

Prontas??

Continuem daí que eu continuo daqui...

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Anahí

Sempre tentei definir o sentimento de felicidade. Seria ela eterna? Ou seriam momentos vividos ao longo da vida? Acredito que sejam momentos vividos ao longo da vida. A felicidade para cada um de nós tem um significado e uma espera. A minha definição de felicidade pode ser diferente da sua.

Eu não preciso de muita coisa para ser feliz. Na verdade, acho que quem nunca teve muita coisa na vida, não precisa de grandes acontecimentos para se sentir feliz. Mas como eu disse felicidade, não dura para sempre, e muitas vezes se resume a alguns momentos.

Tenho tentado manter-me firme, mas confesso que depois dos últimos acontecimentos tenho sentindo-me um pouco perdida. Ao lado de Alfonso sentia uma felicidade plena. Ele me fez sentir tantas coisas antes não sentidas. Com ele por perto, as coisas não eram previsíveis.

Meu coração escolheu ele mas agora, em nosso caminho, existe a desconfiança e o receio de que se tentarmos de novo, tudo entre nós possa dar errado. A insegurança é uma coisa que agora me acompanha. Sinceramente não gosto de sentir-me insegura. Mas sem que eu queira ela vem e toma conta de tal forma, que não consigo evitar.

Devo dar mais uma chance? E se eu sair novamente machucada? Se eu não tentar, perderei a chance de sentir a felicidade novamente? E se… se...

Minha mãe diz que o amor acontece sem hora marcada e que precisamos saber como lidar com as surpresas do coração. O coração simplesmente encanta-se e começa a ditar as regras e nós ficamos vulneráveis a espera de que tudo que for bom aconteça e que nossos sonhos mais profundos se transformem em realidade. Não somos donos dos nossos sentimentos. Aliás, sentimento também é algo muito complicado para se definir. Ainda mais quando sentimos tantas coisas ao mesmo tempo. Eles se misturam e você não sabe o que predomina dentro de você. Seria a alegria de tê-lo de novo em minha vida? Ou seria o medo de tê-lo de novo em minha vida? Sim porque, está tudo gritante, o medo e a alegria.

Estou perdida!

Estou sentada em sua varanda enquanto minha mãe ajuda a Pâm com as sobras da ceia. Pego meu celular e fico olhando para ele e ele para mim. Ficamos ali nos encarando, travando uma briga. Ele me dizendo para mandar uma mensagem para Alfonso, e eu dizendo para ele que não.

Em um impulso deslizo o dedo e desbloqueio o aparelho e procuro pelo seu nome em meus contatos, e logo o encontro: Alfonso Herrera♥

Com todas as letras e o coração, do jeito que eu havia anotado o número dele. É metido até no nome. Penso e meus lábios se curvam em um leve sorriso. Trago a imagem dele sorrindo na minha mente. Mas o que eu falaria para ele? E se mandasse um SMS? A final é Natal. E por um momento deixo minha insegurança de lado.

“Feliz Natal!”

Envio.

Minhas mãos soam frio.

Será que fiz certo?

E se ele não me responder?

Por que será que sempre damos um jeitinho de complicarmos as coisas mais simples da vida!? Enquanto começava a surtar o celular começou a vibrar no meu colo e quase desmaiei quando vi o nome dele no visor.

“Eu te esperarei e sei que nosso sentimento é verdadeiro e um dia voltaremos a ficar juntos. Feliz Natal mí amor!”

Respirei fundo, e soltei o ar com toda força. Eu juro que tento acreditar no amor dele por mim, mas não é fácil pra mim. Mas por mais que eu não queira o medo persiste. Enquanto eu não souber como isso tudo vai ficar, e resolver toda essa bagunça que está dentro de mim, não vou conseguir ficar tranquila.

XXX: Posso? - Levei um susto, mas logo me acalmei quando vi Pâm ao meu lado apontando para o espaço vazio ao meu lado.

Annie: Claro. - Ela se sentou.

Pâm: Como você está, filha? - Dei um suspiro sofrego.

Annie: Confusa.

Pâm: Entendo. - Ela suspirou e depois de um minuto a vejo com um leve sorriso. - Quando Alfonso era pequeno, ao contrário dos irmãos, sempre quis ter um relacionamento como o meu e de Marcelo. Chegou a pedir em umas das suas orações, uma menina que o ensinasse a descobrir o amor que seus pais diziam sentir. Depois da Larissa ele odiou essa entrega, a paixão… o amor. - Ela me olhou, já que até então olhava um ponto fixo a sua frente. - E quando ele te conheceu, nunca o vi tão feliz. Ele queria ser um homem melhor, ser digno de seu amor. - Ela pegou minha mão e envolveu com a dela – Quando conheci Marcelo e começamos a nos envolver eu fiquei confusa pois éramos de mundos diferentes, mas minha mãe me disse uma coisa que me ajudou muito naquele momento e que vou repetir pra você agora "No Amor não temos garantias mas precisamos tentar para saber no que vai dar”. E foi isso que eu fiz e veja aonde cheguei, sou casada com um homem maravilhoso que me deu três filhos lindos que são a minha vida, imagina se eu não tivesse tentado ser feliz nada disso teria acontecido. E se for sincero esse carinho e amor entre vocês vai dar tudo certo e eu vou ficar torcendo pela felicidade de vocês e ajudando no que eu puder. Viu? - Disse chorosa.

E ela me fez chorar, na verdade choramos juntas conversamos por mais alguns minutos quando ela me informou que um quarto já estava preparado para mim e um para minha mãe, que já deveria estar dormindo já que ela exagerou no vinho. Logo depois me beija na bochecha e subimos juntas, ela se desviando para seu quarto e eu caminhando em direção ao meu. Mas no percurso, o quarto de Alfonso é o que me chama a atenção.

Desviando minha atenção da rota inicial, abri a porta e adentrei no ambiente. No criado-mudo há um retrato meu e dele frente ao seu carro onde me abraçava pela cintura e repousava a cabeça em meu ombro sorrindo. Sorri para mim mesma. Caminhei até o armário e divisei suas roupas. Bermudas e regatas reinavam ali.

Tomei em mãos uma de suas camisas sociais e abracei ao meu corpo tentando sentir o cheiro natural da sua pele. Olhei para a peça. Branca e mangas compridas. Da gaveta puxei uma cueca boxer dele e sem pensar por um segundo fui para a ducha me banhar.

A boxer dele, por ser de lycra, abraçou bem minha cintura, apesar de ter ficado um pouco larga nas coxas; a camisa ficara cumprida me servindo quase como camisola e as mangas grandes escondiam minhas mãos. Mas eu estava confortável e eu não me importava com mais nada. Agora, deitada na cama dele, abraçando seu travesseiro forçava minha memória olfativa a se lembrar de como é o cheiro natural desse homem enquanto olho fixamente para nossa foto. Reparo em suas feições, nos lábios perfeitos, nos dentes brancos à mostra, nas pequenas ondinhas ao redor de sua boca que se formam com seu sorriso; os olhos esverdeados que tanto me chamam a atenção.

E é assim que eu adormeço: agarrada a um passado recente, mas desejando profundamente a presença dele ao meu lado.

Amanhã tem mais amoresss

bjnhos