Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Ao contrário do que Anahí queria a semana se arrastava, hoje, quinta-feira, ela fechava a contabilidade da loja sozinha, já que Mai e Dul estavam em uma reunião com os fornecedores. Ela realizava a tarefa ansiosa para terminar para que os funcionários do turno da noite assumisse logo e ela poderia ir para a casa.

XXX: Boa noite Anahí. - Anahí levou um susto. Pois essa voz ela conhecia muito bem, virou-se assustada para encarar o dono daquela voz.

Annie: O que faz aqui Gustavo? - Com sensação de angústia perguntou.

Guto: Comprar umas roupas e … te mostrar isso. - Jogou o envelope em cima do balcão.

Annie: Não estou interessada em ver nada que venha de você. - Disse o mais firme que pode. Sua presença a incomodava.

Guto: Acredito que algo em mim te interessa. - Debochou, com um sorriso sínico no rosto.

Por mais medo que Anahí sentia só pela presença dele, se encaminhou até a porta da loja abrindo-a para o outro sair. Não demonstraria medo diante dele.

Annie: Saia Guto antes que eu chame a segurança. - Gustavo pegou o envelope e olhou em seu interior enquanto pronunciava.

Guto: Você não vai querer saber o que eu tenho a falar sobre sua mãe? - Disse e a fitou.

Anahí sentiu o sangue congelar e um frio na espinha. O que Guto teria a falar sobre sua mãe? Vacilante caminhou até ele que estendia o envelope em sua direção. Anahí segurou-o com as mãos trêmulas. Quando abriu e leu o documento que lá estava sentiu o céu desabar em sua cabeça.

Como assim havia uma notificação de despejo para sua mãe? Ela não podia acreditar no que estava lendo. Olhou para Gustavo que mantinha um sorriso no rosto. Como ele adivinhasse o que ela estava pensando acrescentou.

Guto: Não é mentira boneca, o documento é oficial. Tem até registro do cartório, bem aqui. - Apontou o selo na parte inferior do documento.

Anahí sentiu o chão desaparecer debaixo de seus pés. Caiu de joelhos no chão, por mais que tentasse não acreditar em Gustavo, ela tinha um papel em suas mãos confirmando o que ela temia. No documento deixava claro que a ordem de despejo poderia ser executada a qualquer momento.

E Gustavo continuava lendo seus pensamentos.

Guto: Sabe, é muito bom ter um pai como o meu que adora satisfazer meus desejos… - Anahí, entre lágrimas, o olhou sem entender. - … ele é o dono da imobiliária em que sua mãe deve. E seria um prazer pedir que ele execute o despejo. - Anahí sentiu o ar faltar. Estava nas mãos dele. Restava-lhe implorar.

Annie: N… nãoo… por.. por favor. - Ela tinha o desespero em sua voz.

Gustavo se agachou e ficou a sua altura. E foi curto e grosso.

Guto: Não reate o namoro com Alfonso Anahí. E garanto-lhe que sua mãe não irá para a cadeia. - Anahí sentiu suas lágrimas queimar seu rosto.

Annie: N… nãoo… por.. por favor. - Pedia chorosa.

Guto: Bom é você que decide. - Disse e arrancou as folhas de sua mão e foi junto a porta.

Annie: Tá… tá… mas por favor não deixe minha mãe ser presa… por favor… - implorava em desespero.

Gustavo sorriu triunfante. E lentamente caminhou até ela agachando-se novamente.

Guto: Boa escolha, doçura. - E quando fez menção de beijá-la ela se afastou. Bruscamente ele segurou o rosto dela, fazendo-a encará-lo – Um dia você implorará pelos meus beijos. Mas por hoje já estou satisfeito.

Soltou-a e levantou-se e saiu da loja com o envelope na mão. Anahí não parava de tremer, parecia que estava em uma geleira. Será que ela não merecia ser feliz por completo? Porque sempre que achava que poderia seguir a vida em paz, a vida lhe dava uma rasteira?

Reuniu forças e rumou para casa desolada, e quando chegou encontrou a confirmação que temia, Márcia lhe explicou que realmente não tinha pago o apartamento nos últimos dois meses, mas não explicou direito o motivo de tal atraso.

Passou a noite em claro. Precisava pensar em uma forma de ajudar a mãe sem ficar nas mãos de Gustavo.

Fui para as colinas!!

Bjs amores...