Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Anahí segurava-lhe ora o rosto, ora apertava-lhe os cabelos, e logo voltaram a se beijar com luxúria. Sentiam-se febris. Quando o ar se fez necessário novamente, eles ainda assim não se soltaram por completo, apenas distanciaram as bocas e ofegaram. Anahí ainda estava com os olhos fechados, respirando com dificuldade, e Alfonso a observava. Estava excitado. E podia sentir o quanto ela correspondia.

Annie: Eu não... Você... – Ela murmurou. O coração de Anahí pulava sob seu peito, e ela começava a dar vazão àquilo que sentia, mandando a razão ao inferno e permitindo-se apenas sentir.

Poncho: Por favor... – Ele disse, desconexamente. Então ela tomou a iniciativa ao ouvi-lo implorar, com aquela voz rouca de desejo.

Beijou-o novamente, dessa vez começando um beijo lento, em que degustavam-se mutuamente. Anahí e Alfonso precisavam tocar-se, e aquilo era tão urgente quanto continuar respirando. Poncho não a escutou protestar quando ele abriu uma parte do zíper do vestido – a reação de Anahí foi arfar.

Qualquer razão estava soterrada naquele momento em que ela não resistiu e começou a tirar a camisa dele também. A ereção de Alfonso estava visível. Quando a camisa dele já estava nos braços, ouviram um estrondo devido aos pratos, taças e talheres que estavam sobre a mesa e agora estavam todos ao chão.

Poncho: Ponny!!

Quando Anahí viu o que derrubou a louça não acreditou. Era um filhote de cachorro que deveria ter um ano e uns trinta centímetros de altura e com a toalha da mesa que acabará de puxar na boca, olhando-os como se não havia aprontado. Alfonso e Anahí se entreolharam novamente. A crise de risos foi imediata.

Annie: Isso.. - Apontando para a louça no chão. - ... foi um aviso do destino. – Sorriu docemente, afastando-se dele. Estava um pouco – talvez muito – envergonhada.

Alfonso a viu ajeitar sua roupa e ir de encontro ao pequeno animal que havia se esparramado no chão querendo carinho na barriga.

Poncho: Vai me deixar aqui assim? – Ele perguntou, indignado e divertido, olhando-a. Anahí passou os olhos pela bermuda dele e segurou um gemido na garganta. Assentiu, confirmando. – Que ótimo! Avise pro destino aí... – Apontou para o cachorro. - ... que vou precisar de meia hora pra me recuperar.

***

Annie: Onde a conseguiu – Disse acariciando a cadela que dormia entre eles no sofá depois de arrumarem a bagunça que Ponny provocou.

Poncho: Quando eu estava voltando na sexta, havia uma manifestação sobre adoções de animais, principalmente dos vira-latas. - Disse acariciando a barriga da cachorra que se espreguiçava preguiçosa entre eles. - O taxista me disse que ter um vira-lata é uma aventura. Que quando você tem a companhia de um cão de raça pura, você já conhece o temperamento e as características dele desde o primeiro momento. Mas com um vira-lata, você vai conhecer a personalidade dele aos poucos, o que torna a relação ainda mais especial.Não sei, mas isso me cativou, sabe? - Disse fitando-a para em seguida voltar sua atenção a Ponny. - Então pedi para que ele me esperasse e entrei na instituição. Ele disse também que os cães SRD (sem raça definida) gostam de escolher seus donos e dito e feito. Quando eu entrei logo vi essa pestinha correndo pelos corredores com sua vasilha de comida na boca e arrastando a corrente pelo pescoço, logo atrás uma senhora tentava pegá-lo. E adivinha para quem ele veio? - Disse sorrindo.

Annie: Pra você – Disse sorrindo.

Poncho: Então fui lá e a adotei. Ainda me comprometi a ajudar financeiramente a instituição.

Annie: Isso foi lindo da sua parte Alfonso. - Ele sorriu. - E vem cá, por que você escolheu esse nome?

Poncho: Promete que não vai rir de mim?

Annie: Prometo. - Disse prendendo o riso, pois sabia que dali sairia uma surpresa.

Poncho: Então… meu apelido e Poncho e o seu é Annie… eu só juntei nossos nomes e ficou Ponnie, mas como ficou estranho com as vogais “i” e “e” no final substitui por “y” daí Ponny. - Anahí gargalhou, por essa ela não esperava. Até Ponny se assustou com a gargalhada dela e começou a subir no colo ela para lambê-la. – Ahhh Annie você prometeu..

Annie: Ai… des...culpa… mas.. você colocou nossos nomes no cachorro? Meu Deus Alfonso.. - E voltou a rir. Alfonso lentamente colocou Ponny no chão, que protestou é claro, e juntou seu corpo ao dela. Anahí deixou de sorrir assim que sentiu a proximidade dele. E os dois ficaram ali se olhando. Alfonso não conseguia parar de olhar para aqueles olhos azuis, e ela se sentia sugada pelo brilho que vinha daqueles olhos verdes, estavam tão próximos um do outro, ele inclinou a mão para acariciar o rosto dela.

Poncho: Você é tão linda. - Disse olhando aqueles olhos azuis que viraram sua perdição, se aproximaram ainda mais Anahí podia sentir a respiração quente dele em seu rosto, mas quando ele iria beijá-la ela o afastou.

Annie: Não Poncho… não podemos. - Ele ainda fitava-a.

Poncho: Porque?

Annie: Já te expliquei Poncho. Não estou preparada ainda. - Disse levantando-se. Ela não suportaria mentir olhado em seus olhos.

Mas Alfonso estava encucado. A poucos minutos eles estavam entregues, ela não tirava o cordão que ele lhe dera. Ele via e sentia a necessidade que ela sentia em tê-lo tanto quanto ele a ela. Quando ela repetia a frase que “não estava pronta” sempre desviava os olhos dos seus. Alfonso não era bobo, algo impedia ela se entregar a ele. E um único nome veio em sua mente.

Poncho: Gustavo. - Anahí sobressaltou-se quando ouviu-o pronunciar tal nome. - Tem visto o Gustavo Annie?

Annie: N.. nã.. não que ideia Alfonso. - Gaguejou. Pronto era a confirmação que ele precisava. Agora Alfonso precisaria descobrir o que Gustavo estava aprontando. Anahí estava nervosa. “coação” pensou ele. O infeliz estava a chantajando? Com o que? Ele poderia perguntar a ela, mas será que ela contaria?

Enquanto Alfonso pensava, Anahí estava aflita do outro lado da sala. Sua aflição só aumentou quando, em passos largos, ele chegou junto a ela.

Poncho: Tudo bem, mi amor. Como disse uma vez, irei te esperar. Mas não me afastarei de você Annie. Estarei sempre por perto para quando precisar. Seja o que for. Tudo bem?

Annie: Obrigada Poncho. - Disse entre lágrimas e em um fio de foz. Alfonso beijou-lhe a testa.

Poncho: Quer ir embora ou quer ver um filme comigo e com Ponny? - Disse divertido.

Annie: Por mais que essa proposta tentadora de ficar mais um pouco com a Ponny seja tentadora, eu tenho que ir embora. - Disse divertida limpando as lágrimas do rosto.

Poncho: Hey, isso doeu heim. - Disse abraçando-a apertado, ato este que Anahí retribuiu. - Tudo bem eu posso conviver com isso e meu coração continuará aberto. - Disse entre os cabelos dela arrancando altas risadas de Anahí.

Annie: Bobo. - Disse sorrindo se afastando dele.

Poncho: Linda. - Disse e lhe roubou um selinho. - Só para não perder o hábito. - Disse se divertindo. - Vem Ponny, vem conhecer a casa da mamãe!!

Anahí sorriu e logo Ponny veio ao encontro deles ansiosa para ir para a rua. Anahí a pegou no colo e juntos desceram até o estacionamento.

Márcia se encantou com a cadela e riu muito quando Anahí contou-lhe a origem de seu nome. Mas também achou uma bela homenagem aos dois. Assim quando Alfonso saiu da casa delas colocou Ponny dentro do carro e partiu. Precisava pensar no que Gustavo estava aprontando. Aproveitou o sinal fechado e resolveu ligar para Dulce.

Amoressss

Espero que tenham gostadoo

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Segunda estarei de volta

bjss