Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Na sexta Anahí passou a maior parte do dia aérea. Alfonso não foi trabalhar novamente. O que deixou Anahí mais irritada ainda. Ela queria correr para os braços dele e arcar com as consequências. Mas o medo a dominava. As cinco da tarde foi para casa, precisava chorar mais um pouco. Assim que virou a esquina da sua rua viu o carro de Alfonso estacionado na frente do prédio. Um alívio percorreu em seu peito. Vê-lo encostado no carro com uma camisa de manga azul, uma bermuda preta e tênis da mesma cor a vez suspirar. Parecia tão maduro. 

Mas o medo voltou-lhe a assombrar. E se Gustavo estivesse por perto? Seria capaz de vigiá-la?



Annie: O que faz aqui? - Disse apreensiva olhando para os lados.



Poncho: Precisamos conversar Anahí. - Anahí sentiu seu estômago revirar. Alfonso mantinha-se na mesma posição.



Annie: Agora não Poncho, não podemos ficar na rua…



Poncho: Ótimo. Então vamos subir. - Disse apertando o chaveiro do carro que fez o mesmo ser travado e a capota fechar automaticamente.



Annie: Poncho não…



Poncho: Por que Anahí? Qual é o seu problema? Med.a eu voltei! Estou aqui Anahí. Estou aqui por você. Se você está com problema me conta porr.a! Se não resolvermos poderemos estar juntos para apoiar um ao outro. - Disse irritado, passou as mãos pelos cabelos quando ela começou a chorar. Rendido ele a puxou para os seus braços. As lágrimas dela se intensificaram. Anahí não estava conseguindo lidar com suas emoções.  - Vamos subir amor. Confia em mim?



Annie: Confio. - Disse com a voz abafada pelo abraço dele. Lentamente ela se afastou e entrelaçou seus dedos aos dele e o puxou em direção ao prédio. Anahí precisava dele, e ele estava ali querendo ajudá-la. Chega de sofrimento, ela se abriria com ele, contaria sobre Gustavo e suas ameaças. Ela não conseguia pensar sozinha. Precisava dele ao seu lado. E ele estaria.

*** 

Quando Anahí abriu a porta de casa com Alfonso atrás de si, viu sua mãe e Caio sentados na sala, conversando.



Annie: O que você faz aqui? - Disse soltando a mão e cruzando os braços sobre o peito.



Márcia: Filha não comece…



Annie: Não mãe, não comece a senhora com essa história de novo. - Alfonso colocou as mãos no bolso e ficou observando curioso aquela cena.



Caio: Acho que não devemos discutir intimidades na frente de estranhos. 



Só agora Alfonso, Anahí e Márcia repararam que Caio olhava emburrado para Alfonso.



Annie: Ele não é nenhum estranho, Alfonso é meu namorado. - Disse raivosa.



Caio: Esse garoto seu namorado? - Perguntou debochado. Quando Anahí foi responder Alfonso colocou suas mãos nos ombros dela e tomou a palavra.



Poncho: Desculpe senhor, mas o senhor não me conhece para falar nesse tom comigo.



Caio: Alfonso Herrera, filho de Pâmela e Marcelo Herrera, o maior irresponsável que essa cidade já viu. - Alfonso ergueu a sobrancelha curioso.



Annie: Qual é a sua em Caio? 



Caio: A minha? O que deu em você para se envolver com um rapaz desse tipo?



Poncho: Olha o senhor está me ofendendo. Quem é o senhor para ficar me julgando? 



Caio: Eu sou o pai de Anahí! 



Annie: VOCÊ NÃO É MEU PAI!!! - Alfonso ficou em choque. Esse é então o cara que abandonou Márcia e Anahí quando ainda era uma criança?



Caio: Por mais que você me rejeite, me negue eu sou seu pai Anahí.



Márcia: Por favor parem com isso! - Disse aflita.



Annie: Mãe por que ele está aqui de novo? 



Caio: Você vai passar o fim de semana na minha casa. - Anahí gargalhou.



Annie: Ha mas eu não vou mesmo.



Márcia: Annie, por favor…



Annie: O que? Não acredito que a senhora está concordando com isso? - Disse alterada.



Márcia: Annie, ele é seu pai, vocês precisam se entender…



Annie: ELE NÃO É MEU PAI! EU ODEIO ELE POR TER ME DEIXADO! E ESTOU ODIANDO A SENHORA POR ME OBRIGAR A CONVIVER COM ELE! - Disse aos prantos e no segundo seguinte se arrependeu do que disse a mãe.



Poncho: Amor. - Disse puxando-a fazendo as costas dela repousar em seu peito.



Márcia ao ouvir tais palavras, sentiu uma tontura, posteriormente viu tudo escuro, se não fosse Caio ao ampará-la cairia no chão. Anahí se desesperou e correu ao encontro da mãe.



Annie: Mãe, mãe por favor me desculpe! Mãe acorda por favor. - Dizia entre lágrimas



Caio: Afaste deixa ela respirar. - Disse pegando Márcia no colo e repousando no sofá. Alfonso tentava consolar a namorada.



Annie: Eu a matei, Poncho! - tremia e chorava copiosamente.



Poncho: Amor para, ela só passou mal. Calma pequena, calma. - Tentava consolá-la em seus braços igualmente nervoso.



Caio: Anahí pegue álcool. - Anahí estava tão nervosa que via tudo embaçado. Alfonso a colocou sentada na cadeira ao lado da mãe, e foi correndo pegar o que Caio havia pedido. Anahí agarrou a mão da mãe e pedia que ela acordasse.



Poncho: Aqui, tome. - Entregou o vidro ao Caio junto a um pacote de gaze. Caio molhou uma no álcool e levou até ao nariz de Márcia que reagiu pouco tempo depois. Anahí chorava copiosamente enquanto agradecia aos céus pela reação da mãe.



Annie: Mãe! Desculpa… me desculpe por favor… eu falei sem pensar. - Soluçava.



Márcia: Es..está t-tudo bem filha. - Disse chorando.



Caio: Aqui tome. - Disse lhe estendendo uma água para Márcia que Alfonso pegou, ele também estendeu para a namorada um copo com água com açúcar.



Vinte minutos depois, Márcia mantinha-se sentada no sofá afagando a cabeça de Anahí que estava deitada no colo da mãe, chorando silenciosamente, ainda se sentindo culpada. Alfonso estava em pé na janela processando tudo e nasdificuldades que a namorada estava passando nesses dias: o pai havia voltado e ainda tinha Gustavo em seu pé. Caio ficou sentado na poltrona cabisbaixo apoiado com os cotovelos nos joelhos.



Caio: Anahí, me dê uma chance de me aproximar de você. Vá comigo a minha casa? - Anahí negaria novamente mas sua mãe interveio.



Márcia: Filha.. - Anahí a olhou. - Tente. Não alimente esse sentimento em você meu amor. Por favor, tente.



Era um final de semana que eles estavam lhe pedindo. Um fim de semana junto a mulher que a odiava só por ter nascido. Ela poderia lidar com aquilo... Não é?



Annie: Não sei se consigo. Acho que é tarde de mais. - Disse triste. 



Poncho: Amor? - Anahí fitou-lhe. - Posso falar com você? - Anahí assentiu e levantou-se beijou a testa da mãe e foi com Alfonso par seu quarto.