Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Boa noite amores!!

Dps respondo os comentários!!





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No carro ela se encolheu no banco e ficou olhando pela janela, vendo tudo passar e foi lembrando de sua vida. Tinha certeza que seu pai passara por ela como se nunca existisse, se analisa-se friamente, não passara na verdade. Ele pouco fez pouco caso quando aprendeu a andar, não via o fingia que não via quando se machucava brincando, não estava quando aprendera a ler, não estava quando aprendeu a falar espanhol, quando aprendeu a nadar, não estava em suas competições, não estava quando ela precisou desabafar ou contar quando estava apaixonada. Aquele homem era um completo estranho, impossível enxergá-lo como pai. Sua mãe sabia da ausência dele durante todo esse tempo. Porque agora ela quer aproximá-los? Por que ela nunca disse que ele ajudava-a a pagar o apartamento? Será que ela estava sendo injusta com o pai, já que ele a abrigou por todo esse tempo? Ela soluçou e sentiu as lágrimas queimarem seu rosto. Apertou os olhos com força e sentiu sua mão ser segurada pela de Alfonso. Ele não soltou sua mão depois, e agradeceu poro carro ter câmbio automático. As duas e quinze da noite, ele estaciona o carro em um hotel de beira de estrada.

Poncho: Amor. - Ela o olhou. - Já volto, vou ver se tem vagas. - Ela assentiu e ele lhe deu um casto selinho.

Minutos depois ele abriu a porta pra ela, mas ela não se mexeu e ele abaixou do seu lado.

Poncho – Tudo bem? – Beijou sua mão. – Vamos passar anoite aqui e você deita um pouquinho. Tudo bem? – Ela assentiu. Alfonso beijou sua cabeça e ela saiu do carro.

Annie – Te amo.

Poncho – Eu também te amo. – Beijou sua cabeça. – Vem. – A pegou no colo de novo e ela sorriu por isso. Subiram e ele a colocou no chão, já no quarto que ele alugou. – Quer alguma coisa? – Ela negou, tirou as sapatilhas e se sentou na cama, abraçando uma almofada. – Amor? – Se aproximou e agachou-se a sua frente.

Annie – Por que ele voltou agora? Por quê? - Suspirou triste. - Ele não devia ter vindo, se era pra me fazer mal!

Alfonso estava nervoso estava com medo do que de fato aconteceu.

Poncho: O.. o que ele te fez Annie? - Perguntou receoso, se ele tivesse encostado um dedo nela ele voltaria e o mataria com as próprias mãos.

Annie: Eles mentiram para mim Poncho. Está doendo aqui. - Levou o indicador até o coração. - Alfonso ajoelhou-se e ficou entre as pernas dela a abraçando-a. - Me ajuda porque tá doendo. - Disse voltando a chorar.

Poncho: Eu estou aqui. Tá? – Ela assentiu.

Annie: Deita comigo. - Sussurrou fechando os olhos, dos quais saíram mais lágrimas.

Poncho: Deito. Deixa só eu tom mar um banho. Estou só de calça e descalço. - Anahí o olhou e sorriu.

Annie: Porquinho. - Disse acariciando o rosto dele.

Poncho: Fazer o que? Tive que salvar uma princesa. - Ela sorriu de novo. Ela lhe deu um beijo terno.

Annie: Obrigada, meu príncipe. - Sussurrou entre os lábios dele.

Poncho: Te amo. Vou lá tá? - Ela assentiu e ele foi tomar seu banho.



Anahí subiu até a cabeceira da cama e deitou-se em uma pilha de travesseiros. Fechou os olhos mais não conseguia dormir. Flashes passavam pela sua cabeça a todo momento e ela só conseguia pensar em tudo que tinha acontecido nas últimas horas e nos últimos anos. Só se tocou que não estava mais sozinha no quarto quando o colchão afundou. Abriu os olhos e Alfonso deitou-se ao seu lado. Ele a puxou e Anahí colocou sua cabeça no peito dele, enroscou sua perna na dele e colocou um braço sobre sua barriga. Alfonso a abraçou e deu-lhe um beijo na testa. Anahí logo se sentiu melhor só por estar ali, com ele.



Ponho: Quer me contar o que aconteceu. - Murmurou baixinho. Anahí logo sentiu seu rosto arder de novo. - Não amor, não chora! - Disse e tomou seu rosto em suas mãos, dando-lhe um selinho.



Annie: M.. meu p.. pai nunca foi presente na minha criação. - Ele assentiu. - Mas eu nunca soube que ele pagava junto com minha mãe a maior parte do apartamento. - Alfonso a olhou surpreso. - Eu lembro que até aos oito anos eu e minha mãe morávamos em uma casa simples, dormíamos juntas até na mesma cama. - Disse limpando uma lágrima que ameaçava cair. - Depois minha mãe disse que havia conseguido um emprego melhor e nos mudamos para aquele apartamento. Lembro-me que fiquei encantada com o local. Naquela mesma noite ele apareceu lá, levei ele que nem uma boba mostrando meu quarto e tudo e ele era indiferente sabe. Parecia que não estava nem aí. - Ela fungou. Alfonso a trouxe para mais perto a abraçando.



Poncho: Se não quiser continuar tudo bem amor. - Disse beijando-lhe os lábios.



Annie: Não tudo bem. Eu não sei o que ele foi fazer lá, mas eles acabaram brigando e dali pra frente praticamente não o vi mais. Dois anos depois descobrir que ele já tinha uma família tinha até uma filha de oito anos, Bárbara. Só nos encontramos duas vezes quando ainda crianças. A mãe dela, a Jeniffer me odeia, assim como a filha. Acham que eu quero a parte que me pertence do dinheiro dele.



Poncho: Mas você te direitos amor. - Anahí ergueu um pouco o corpo para fitar-lhe nos olhos.



Annie: Mas eu não quero Poncho. Ele nos largou para ser o que ele é hoje. O que eu queria dele hoje eu vi que ele não pode me dar.



Poncho: Como assim?



Annie: Quando eu te disse que tinha alguém brigando na sala, eram eles Caio e Jeniffer ela dizia que eu e minha mãe só queríamos o dinheiro dele e que ele havia feito muito bem ouvir-lhe para deixar de pagar o apartamento. Ele vinha pagando o apartamento todo esse tempo e quando a mulher dele mandou ele parar de pagar ele parou. Ele não se importou como ficaríamos Poncho. E isso está me doendo muito. - Voltou a chorar. 

Poncho: Shii... – A apertou para si. Alisando seus cabelos e o choro dela ecoava pelo quarto. Passaram minutos e o choro não cessava, ele já estava quase chorando junto. Ele só a acariciava e era tudo que ela precisava.