Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Na sala do Diretor…

Poncho estava sentado em uma das cadeiras na frente da mesa do diretor que estava em pé apoiado em sua mesa espumando de raiva:

Jorge: … Isso aqui é uma Instituição séria meu rapaz, não toleramos… - Foi interrompido pela brutalidade que a porta se abriu.

Annie entrou que nem uma bala na sala. Alfonso se assustou e se pôs em pé.

Secretária: Desculpe senhor ela entrou e nem esperou eu anunciá-la – disse nervosa

Annie: Desculpe, mas o que está acontecendo aqui é uma injustiça. - Disse parando ao lado de Alfonso. Que sorriu discretamente admirando a atitude impulsiva dela. Nesse momento entra Ucker, Mai e Chris esbaforidos. Poncho virou-se para Ucker movendo apenas os lábios

Poncho: Eu disse pra ficar com ela – Ucker em resposta apenas levantou a mão em ato de rendição.

Jorge: O que é, isso aqui virou circo - Disse extremamente irritado com a invasão. - Vamos saiam daqui, AGORA!! - vociferou.

Annie: Desculpe senhor, mas tudo é culpa minha… - Interrompida

Poncho: Anahí, por Deus… - Disse e voltou-se ao diretor – Eu que bati no cara eu… - Interrompido

Jorge olhando para Anahí: você está envolvida nessa briga Srtª…?

Annie: Anahí Giovanna, senhor. - Poncho bufou e voltou-se a se sentar frustrado.

Jorge: Espera você é uma dos bolsistas deste colégio? - Disse exasperado e Poncho se levantou imediatamente, pois sabia que bolsistas não deveriam se meter em confusão se não perderia a bolsa. Sabia disso porque Christian também era bolsista.

Annie assentiu. “Mas essa agora!” pensou ele.

Jorge: A srtª sabe que não pode se envolver em questões interdisciplinares nesse colégio mocinha? - Annie assentiu. - Então explica-se?

Annie estava pronta para contar sua versão quando Poncho interveio.

Poncho: Já disse senhor, eu bati naquele panaca por que eu queria azarar a menina e ele não deixou.

Nesse momento Jorge levantou exasperado esquecendo-se de Anahí: VOCÊ AINDA TEM A CARA DE PAU DE ASSUMIR ISSO?

Poncho rindo debochado só para irritar mais o diretor, chamando assim mais atenção para si: Ué mas não é para falar a verdade. E outra eu sou homem né, sabe como é que é né? - Piscou para ele.

Pronto o balde entornou. Jorge olhava para Alfonso como um touro que olha tecido vermelho.

Jorge: JÁ CHEGA ALFONSO HERRERA!! - Deu um tapa na mesa que assustou a todos – VOU LIGAR PESSOALMENTE PARA SEUS PAIS. - Disse se dirigindo para fora de sua sala deixando os quatro sozinhos.

Poncho caiu sentado na cadeira com a expressão cansada e com a mão na boca cortada.

Annie: Porque você inverteu a história Alfonso? Se esse cara se safar é injustiça, ele que é o culpado e não você.

Os amigos se aproximaram dos dois com olhos assustados, principalmente Mai e Chris que não sabia de nada.

Poncho: Annie, você é bolsista. Se você se envolver em qualquer confusão você perde a bolsa. E aí sim isso seria uma injustiça das grandes. - Annie se sentou e o encarou

Annie: Mais eu falaria a verdade que aquele idiota tentou me agarrar e que você me defendeu.

Mai estressada: EU VOU MATAR AQUELE INFELIZ!!! - Disse e se tocando – Peraí mais quem foi que tentou te agarrar Annie?

Poncho: Shii Mai, não piora as coisas. Annie escuta, o Guto é tão rico quanto eu. Se você falar a verdade, a família dele o defenderá com unhas e dentes. E nesse caso a corda arrebentaria para o lado mais fraco.

Annie sentindo um nó na garganta: Mas e você, o que vai acontecer?

Chris: No máximo ele vai levar uma suspensão. - Disse compreendendo a atitude do amigo

Poncho voltou a olhar para ela: Eu e Guto já brigamos antes. Briga de ego – Disse rindo e Annie revirou os olhos. - Ele não pode me expulsar por isso.

Mai consentindo: E com você seria diferente amiga. - Annie a olhava intrigada. - Eles não aceitam muito bem os bolsistas e querem qualquer pretexto para expulsá-los daqui. - Olhou para Chris que abaixou a cabeça.

Nesse momento entra Jorge na sala.

Jorge: Anahí… - Ela gelou – vai me contar como a srtª estava envolvida na briga? - Annie olhou para Alfonso que com olhar suplicou para ela não dizer a verdade.

Annie com os olhos marejados: É… eu… o Guto me defendeu. - Disse e duas lágrimas desceu pelo seu rosto. Ação esta, que o diretor pensou que era de angustia pela situação, só que na verdade era de tristeza por não poder ajudar. Poncho suspirou aliviado.

Jorge: Ok! Então podem sair - Disse aos quatro – Esperaremos seus pais aqui – Disse encarando Alfonso que assentiu.

Antes de sair Poncho e Annie trocaram olhares. Poncho piscou para ela e que lhe retribui com um sorriso amarelo.

Desceram para a lanchonete. E Annie explicou para os amigos o que realmente aconteceu. Quando avistaram os pais de Alfonso.

Annie: Sabe o que eu não entendo? - Todos voltaram-se para ela. - Se a Equipe Gestora do EWS é contra a permanência de bolsistas na escola, por que ainda estamos aqui?

Ucker: Por causa de pessoas como os pais do Poncho. - Annie não entendeu

Mai: Foram os pais dele que lutaram para que o colégio oferecesse bolsas de estudos.

Chris: Eles enfrentaram muitas batalhas na justiça e com a ajuda da mãe do Ucker e dos pais da Mai conseguiram implantar 10% das vagas para alunos bolsistas.

Annie: Nossa nem imaginava… - Pensativa. - Mas por que?

Mai: Eles lutam pelas igualdades de condições. E se um aluno viesse a frequentar a melhor escola do Estado, não era somente pelo dinheiro que possuía. Buscaram provar que jovens podiam também estudar em um colégio deste pelo seu mérito. Por isso vocês passam pelas etapas do processo de admissão. Coisa que, nós não bolsista, não fazemos.

Nesse momento Poncho e os pais descem

Poncho: Posso me despedir dos meus amigos – disse receoso.

Marcelo ríspido com o filho: Rápido!

Ucker: Nossa cara ele está uma fera – Poncho assentiu com as mãos no bolso.

Chris: E aí, o que rolou?

Poncho: Me deram três dias de suspensão – Annie suspirou em desanimo – Ei, está tudo bem!! - Disse a encarando.

Marcelo próximo ao portão: Vamos embora Alfonso!!!!

Poncho: Depois nos falamos. - E foi em direção aos pais.

Annie andando em sua direção: Alfonso??

Poncho: Oi.

Annie aproximou-se dele e lhe deu um beijo na bochecha: Obrigada! Por tudo! - Ele assentiu ainda abobado.

Poncho não acreditou quando ela encostou seus lábios em sua pele. “Meu Deus, que lábios” pensou. Ele teve certeza que poderia levar uma surra quantas vezes fosse necessário só para ter essa sensação de novo. E não pode deixar de imaginar de beijar aqueles lábios novamente, só que agora saboreando cada pedaço deles... Saiu de seus devaneios, quando os pais chamou novamente.

Poncho: Tchau! - disse se afastando-se

Para Anahí aquilo era novo, sentiu a vontade de agradecê-lo e com o toque de seus lábios na pele dele a fez se arrepiar. Sabia que estava acontecendo algo com ela, e era forte demais para querer pensar no que quer que fosse aquilo. Suspirou.