Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Depois de mais longos minutos ela conseguiu se acalmar.

Annie: Poncho? - Chamou enquanto estava com a cabeça no pescoço do namorado que lhe afagava os cabelos.

Poncho: Oi.

Annie: Eu queria falar com você sobre o nosso relacionamento.. - Alfonso fechou os olhos.

Poncho: Tem certeza?

Annie: Tenho. - Ela sentiu o movimento afirmativo de cabeça dele e continuou. - Quando eu te dizia que precisava de mais tempo não era por causa da… da nossa briga. Tinha outro motivo. - Alfonso continuou calado e ela sem a coragem de fitá-lo, prosseguiu mesmo com o medo do silêncio dele. - Eu fiquei sabendo que minha mãe estava devendo as prestações do apartamento e utilizaram disso para me afastar de você. - Ela tremia nos braços de Alfonso, que a aninhou melhor em seu corpo. Anahí sentiu que deveria continuar. - Ameaçaram colocar minha mãe na cadeia caso eu voltasse com você. Foi.. foi .. o… Gustavo. – Anahí sentiu os músculos de Alfonso tencionarem. Levantou e só agora teve coragem de olhá-lo e o viu abrir lentamente aqueles lindos olhos verdes.

Seus olhos eram o que Anahí mais amava nele; como as pessoas dizem "Os olhos são as portas para a alma" E os olhos dele refletiam algo profundo neles. Olharam-se um para o outro por alguns segundos, logo Alfonso aproxima sua boca do rosto de Anahí, beija sua testa, suga suas lágrimas que agora escorrem sem cessar. Toma sua boca, num beijo lento. Quando Anahí se apoia em seu abdomem para seguir com a carícia, Alfonso sente aquilo como um convite e afunda em sua boca, capturando tudo o que ele pode.



As mãos de Alfonso ganham vida própria e as dela também. Seus toques são sincronizados, mesmo com todo o desejo, não há pressa, parece que o tempo parou só para aproveitassem esse momento.



Alfonso entrelaça seus dedos nos cabelos dela, que arva. E aprofundam ainda mais o beijo, sedentos um pelo outro. Anahí estava desnorteada com aquele beijo. E o único impedimento era o ar que se não fazia presente. Ela se afastar um pouco, descolando seus lábios, com um sorriso assim como ele.



Annie: Preciso de ar. – Alfonso assopra o rosto dela, fazendo uma graça. – Não esse tipo. – Diz ofegante, tentando abafar uma risada – Bobo.



Poncho: Vem cá. - A puxa novamente para seus braços. - Eu já sabia. - Revelou. Anahí ergueu novamente o corpo para encará-lo.



Annie: Como?



Poncho: Amor, eu sabia que algo não estava certo, você me garantiu que havia me perdoado pelo que eu fiz, e quando nos encontramos naquele banheiro você ficou pálida com a presença dele. Ficou nervosa quando soltei o nome dele. Um funcionário da loja me disse que viu você e ele discutindo e que você havia ficado abalada com uma papelada que ele lhe mostrou. Eu não sou burro Annie, sabia que havia algo ali e que tinha o dedo dele. Mas eu não sabia o que era, daí pedi a Dulce para ficar de olho nele para mim e na quarta ela me mostrou os documentos que ele estava te chantageando.



Annie: E por qu.. que você não me disse? - Disse com um nó na garganta sufocante



Poncho: Eu queria que você confiasse em mim, e me contasse. - Tais palavras a levou ao choro. Agora ele acharia que ela não confiasse nele?



Annie: Poncho desculpa.. desculpa eu queria te contar mas fiq… - Alfonso levou o dedo aos lábios dela a impedindo de continuar.



Poncho: Shii.. amor eu sei, você ficou com medo. Eu só fiquei chateado no início quando descobri, mas entendi o seu lado. Eu me coloquei no seu lugar e, com certeza, eu também faria o mesmo… - Anahí nem deixou ele terminar de falar e se jogou no peito dele o abraçando.



Annie: Eu te amo.. amo, amo muito você Poncho. - Ele sorriu.



Poncho: Eu também te amo, mi amor. - A puxou para um beijo cheio de paixão. 



Annie: Agora precisamos pensar em como se livrar do Gustavo. - Disse se aninhando nele de novo. Alfonso sorriu.



Poncho: Já resolvi isso também. - Ela o olhou confusa. - Na quarta eu fui lá na imobiliária e conversei com o pai do idiota. Amor aqueles documentos são falsos.  - Anahí ficou chocada.



Annie: Falsos?



Poncho: Sim. Amor o Gustavo é de menor. Ele não pode cobrar dívida nenhuma, ou o pai dele é um irresponsável ou o documento era falso. Eu apresentei tudo ao pai dele e propus um acordo com ele.



Annie: A..acordo? - Estava emocionada.



Poncho: Isso propus resolvermos a dívida de uma forma amigável e eu não entraria com um processo contra o Gustavo. 



Annie: Poncho.. você nã..



Poncho: E como eu sei que eu tenho uma namorada orgulhosa que não aceitaria que o namorado pagasse toda a dívida. Eu conversei com o Daniel e ele topou fazer um desconto bem agradável e parcelar o restante em três vezes. - Anahí sorriu. - Massss como você tem um namorado que não suporta ver quem ama em situação difícil paguei as duas primeiras parcelas.



Annie: Alfonso voc... - Começou a bradar.



Poncho: Shii... sem discussão Annie. Eu tenho dinheiro e eu quis ajudar minha namorada e minha sogra eu não vejo mal nisso.



Annie: Mas eu não quero que você gaste seu dinheiro comigo. E…



Poncho: Amor quando nos casarmos tudo o que é meu será seu. - Anahí ficou derretida. Casar? Por essa ela não esperava.



Annie: Você vai querer casar comigo? - Disse besta.



Poncho: Oras mulher, claro. Você é a mulher da minha vida, a mãe dos meus futuros filhos.



Annie: Filhos? - Disse com um sorriso de orelha a orelha.



Poncho: Simmm. Uns quatro no mínimo. - Anahí deu uma gargalhada gostosa de ser ouvida. - To falando sério tá. - Disse puxando-a de novo para seus braços.



Annie: Obrigada, amor. Por tudo! - Ele sorriu acariciando o rosto dela. E selou seus lábios em uma carícia carinhosa. E logo voltaram para o universo particular deles, onde nada mais importava. Às vezes Alfonso alisava seus cabelos macios enquanto ela fazia círculos com os dedos em meu peito nu.

Annie: Eu senti tanto a sua falta – Disse com os olhos marejados – Foi uma tortura todo esse tempo

Poncho: Para mim também… minha pequena – Ele disse suave a última frase e Anahí abriu um largo sorriso e o olhou intensamente.Alfonso não podia explicar como fez falta ver aquele sorriso e aquele lindo par de olhos azuis, para ele, ela era a mulher mais perfeita da face da terra. Ele tocou o rosto dela e o acariciou, Anahí fechou os olhos para sentir aquele toque. Ela sentiu tantas saudades daquele toque que era capaz de fazê-la estremecer e se sentir protegida.

Annie: É bom ouvir você dizer "minha pequena". - Ela diz ainda com os olhos fechados.

Poncho: É tão bom te tocar – Ele diz aproximando seus lábios na testa dela – Eu… eu não quero mais… nunca mais... – Ele diz baixando os lábios até a boca dela – … ficar longe de você. – Ele dá um rápido selinho. – Eu te amo tanto que chega a doer. – Ele encosta sua testa da dela que abre os olhos para olhá-lo.

Annie: Eu te amo mais que a minha própria vida, porque você é minha vida, você é meu presente e meu futuro, eu não consigo mais me imaginar sem você. – E uma lágrima escorre pelo rosto dela

Poncho: E nem eu sem você. – Sorriu e uma lágrima também escorre do rosto dele. – Meu futuro é você e com você. – Anahí colocou seus lábios no dele selando seus lábios, chupando suavemente o lábio inferior dele.

Alfonso se deitou de lado com um ombro apoiado no colchão e com sua cabeça sendo segurada pela sua mão, Anahí repousou a cabeça no seu travesseiro, o olhou e ele sorriu.