Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Boa noite caros leitoresss,

Rapidinho para vocês!!

Quarta estarei de volta.

bjs

Dedico hj este Post a DAY!!!!!! Pra vc amore!!!

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Poncho: Quando meus pais contaram que teriam um bebê eu entrei em desespero, fui estúpido, confesso mas não foi por aquela razão que você falou… – Ele olhou pra ela que suspendeu a sobrancelha. – Tá, foi um pouco também. – Sorriram. – Mas teve uma razão maior Annie.

Anahí viu tristeza nos olhos do namorado e um certo desconforto em falar sobre o assunto. O que a preocupou e atiçou ainda mais sua curiosidade.

Annie: Qual razão Poncho? – Alfonso suspirou fundo e olhou para a namorada.

Poncho: Quando eu tinha quinze anos, minha mãe ficou grávida, na época ela tinha 37anos, nossa nós ficamos radiantes, pois partilhávamos do mesmo sonho que ela, que era ter uma irmanzinha. – Riu. Anahí acariciou o rosto do namorado. Sentia um mal pressentimento pelo rumo daquela conversa. – A médica na época disse que uma gravidez na idade dela poderia gerar algumas complicações. As quedas de pressão eram as mais constantes, frente as complicações que ela poderia ter. No quarto mês de gestação fomos todos ao médico saber o sexo do bebe. E quando meus pais nos falaram que era uma menina, nossa ficamos eufóricos… minha mãe logo disse o nome que eles escolheram era Clara. – Disse já com sorriso de lembrança e com um olhar perdido a sua frente, lágrimas já se formavam nos olhos de Anahí. – Fomos para casa, não essa que estamos hoje, na outra já tínhamos um quarto semipronto para o bebe, só precisávamos ter certeza do sexo para completar com os acessórios. – Ele focou seu olhar em um vaso a sua frente. – No dia seguinte, minha mãe chegou com uma cortina feminina para colocar na janela, ela havia pedido ao meu pai para colocar, mas quando ele colocaria ele teve uma emergência e teve que ir ao hospital, na época estávamos na escola e minha mãe ficaria com a Maria, que não havia chegado. Então ela resolveu colocar a cortina… – A voz falhou. – Ela pegou aquelas escadinhas com três degraus, sabe? E colocou a cortina mas... quando ela foi descer… ela … teve uma tontura e se desequilibrou… – A foz tentava controlar o choro. Anahí já chorava contidamente. – Ela caiu de barriga Annie. – Olhou para Anahí com os olhos cheios de lágrimas que ele tentava conter. Anahí o puxou para si lhe dando um abraço confortando-lhe.

Annie: Shii amor. – Beijou os cabelos dele. – Não precisa continuar … – Ele interveio.

Poncho: Não, não eu quero, eu preciso falar Annie. – Olhava-a suplicante, com os olhos banhados em lágrimas. Ela assentiu. – Quando a Maria chegou, minha mãe estava desacordada e com muito sangue no chão, ela logo ligou para a ambulância. Annie, no dia anterior a felicidade reinava naquela casa… mas quando recebemos a notícia que minha mãe havia perdido o bebê, o nosso mundo caiu. – As lágrimas rolaram. – Ela não falava mais, e quando falava se culpava pela morte do bebe. Meu pai deixou de trabalhar para ficar ao lado dela… queríamos ficar também, mas ele não deixava, nos mandava para a escola, ela não comia, não bebia...chegou a ficar internada… foram três meses de desespero, víamos nossa mãe definhar e não podíamos fazer nada, mas o pior dia… foi … foi.. quando… – Soluçava. Anahí estava desesperada o namorado estava abalado. Ela nunca o vira daquele jeito. – Ela... tentou se matar Annie… – O choro já era constante e forte. Anahí ficou chocada com a revelação. Igualmente abalada, puxou novamente o namorado para sí.

Annie: Amor, calma. eu to aqui...Shiii – Dizia entre beijos na cabeça dele e um abraço apertado.

Poncho: Foi… foi horrível… ela… tomou... tomou vários calmantes e… e… foi horrível… – Anahí o abraçou mais em seu abraço enquanto ele soluçava de tanto chorar pela lembrança da mãe imóvel com vários frascos de remédios vazios ao seu lado.

Minutos depois Alfonso foi se acalmando. Anahí mantinha-o em seus braços, absorta em seus pensamentos. Nunca imaginaria uma tragédia dessas na família do namorado. Uma angústia tomou conta de si quando pensou em tudo que essa família já sofreu. O envolvimento de Alfonso com as drogas. E agora, fica sabendo de mais um baque que a família sofreu. E os filhos? Presenciaram toda a situação, principalmente a tentativa de suicídio da mãe. Agora se tornava compreensível a atitude deles perante a notícia da recente gravidez de Pâmela.

Anahí Suspirou.

Poncho: Eu to com medo Annie. – Sussurrou entre os braços dela. Os olhos de Anahí voltaram a lacrimejar. Ela agora passou a partilhar do mesmo medo. Se para ela estava sendo difícil, imagine para ele? Instintivamente o abraçou mais forte, o aconchegando melhor em seu corpo. – To com medo de acontecer de novo… ela está com quarenta anos, é um risco a mais e ...

Annie: Amor… – Levantou o rosto dele com as duas mãos encontrando o olhar dele. – Nada vai acontecer, sua mãe é forte, ela tem vocês meu amor… – Beijou os lábios dele carinhosamente. – O que aconteceu foi um acidente… estaremos todos ao lado dela para ajudá-la no que for preciso, Ok? – Ele assente choroso.

Poncho: Me desculpa amor, por descontar em você… te falado merda. Me desculpa, por favor. – Dizia enquanto colocava uma mexa do cabelo dela atrás da orelha.

Annie: Eu também lhe devo desculpas.. – Ele negava com a cabeça. – Sim, devo sim. Eu também não fui fácil, te julguei sem ouvir o seu lado…

Poncho: Não Annie. Você não sabia, e eu fui um grosso te tratando daquele jeito. – Ela fez careta arrancando um sorriso dele. – Me perdoa?

Annie: Perdoo. – Ele sorriu e foi a vez dele de retribuir o beijo carinhoso.

Poncho: Não vai dizer que me ama não? – Brincou ainda deitado parcialmente sobre o corpo dela.

Annie: Por que deveria? – Entrou na onda.

Poncho: Porque você me ama loucamente e não vive sem mim. – Gabou-se, ainda com os olhos inchados devido aos choros. Ela riu.

Annie: Idiota.

Poncho: Se for menina, vou deixá-la bem afastada de você. Para no caso de você querer ensiná-la a responder um namorado com tanto carinho. – Disse zombateiro o que fez Anahí gargalhar.

Annie: Só respondo quando você está sendo um idiota.



Poncho: E quando isso acontece?



Annie: Quase todas as vezes que você abre a boca. – Implicou e ambos gargalharam. Logo ela se aconchegou mais no sofá trazendo-o mais para si. Alfonso entrelaçou suas pernas a dela, abraçando-a pela cintura, e com a cabeça repousada no peito de Anahí, sentido a respiração pausada dela. Anahí tinha o poder de levá-lo a loucura, algumas vezes, mas o poder que mais se sobressaltava era o de acalmá-lo. Com ela ao seu lado, ele estava tranquilo.