Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Havia uma mesa de dois lugares em frente ao pôr do sol, com detalhes em vermelho e branco. As cadeiras eram em madeira com os encostos altos. A mesa estava posta com pratos e talheres e ao lado uma garrafa de vinho. Na cena, o contraste da luz natural com os objetos postos na areia, era lindo e romântico. 

 Annie: Amor...

Poncho: Gostou? – A abraçou por trás repousando a cabeça em seu ombro.

Annie: Adorei. – Sorriu limpando uma lágrima que desceu.

Poncho: Tô perdoado? – Mordeu o ombro dela, que o olhou serrando os olhos.

Annie: Depende, do porque disso tudo.

Poncho: Ah então eu estou… – Riu convencido. – Vem. – A levou até a mesa acomodando-a.

Para o fim de tarde, Alfonso escolheu o vinho La Bélière Blanc 2011 por apresentar aromas frescos e ser elegante e intenso. Para acompanhar preparou quiche de peito de peru.

Annie: Nossa você está me surpreendendo na cozinha amor. – Disse depois de levar o guardanapo a boca após terminarem a pequena refeição.

Poncho: Culpa sua. – Ela ergueu a sobrancelha após bebericar seu vinho. – Quero sempre me aperfeiçoar para ser o melhor para você.

Annie: Só por você existir Poncho, você já é o melhor para mim. – Ele sorriu e se levantou estendendo a mão para ajudá-la a levantar. Logo sentaram na areia um pouco mais próximos ao mar, com Anahí sentada ao lado de Alfonso.

Poncho: Amor. – Virou-se para ela colocando suas pernas em cada lado do corpo de Anahí. – Eu resolvi fazer essa surpresa pra você, porque eu ouvi sua “conversa” com a Ponny – Fez aspas com os dedos.

Annie: Poncho… – Ele levou um dedo aos lábios dela impedindo-a de continuar.

Poncho: Não amor, eu sei que você acha que um dia desistirei de você, ou até mesmo poderemos brigar por causa do meu dinheiro e tudo mais. Mas Annie, eu nasci para amar você, rico ou pobre, eu continuarei amando você. – Ela começou a chorar. – Hoje eu me aventurei em uma coisa que nunca fiz antes, fiz para você, pensando em você… – Ele sorriu timidamente, ela levou um dedo ao canto do olho limpando uma lágrima, sorrindo.

Annie: O que é? – Ela observou ele retirar do bolso uma folha com a caligrafia dele.

Poncho: Acho que virou umpoema. – Disse envergonhado preparando-se para ler. – Sincronia ...

Sincronia



"Você não sente chegar. Começa com um olhar. Nada de mais, apenas um olhar atravessado. Mas então seus olhos voltam e não conseguem mais se desviar. Você começa a observar e não sabe o que está acontecendo com seu peito. Não sabe por que seu coração acelerou a ponto de começar a escutar os batimentos pulsarem no ouvido.



Não sabe por que uma vontade de se aproximar foi crescendo dentro do peito. Você apenas sente que precisava se aproximar.



Alguns chamam isso de química. Outros de pura atração. Eu gosto de pensar que foram duas almas que se atraíram pela sincronia de seu pulsar. Então, não é mais a gravidade que te segura aqui. É ela. A sua paixão. Ficar longe dói. Se separar dói. Brigar dói. Seu corpo sente necessidade de estar com a pessoa.



A paixão faz todos os outros sentidos se tornarem exorbitantemente exagerados. A saudade aperta o peito quase ao ponto do sufoco. Tudo o que você quer é vê-la. Poder estar com ela. Poder senti-la em seus braços.



Se pudesse colocaria a pessoa dentro de uma redoma de vidro para protegê-la do mundo. O ciúme cresce. A alegria éalém da conta. Você sorri para tudo. E faria de tudo pela pessoa. Receber uma mensagem dela te faz ficar sorrindo à toa. Não receber uma mensagem te deixa extremamente irritado. A pessoa não percebe, mas você a está constantemente observando.



Sua feição. Seus traços. Suas manias. Seus jeitos e trejeitos. Você busca aprender sobre ela para poder surpreendê-la. Um turbilhão de sentimentos. A paixão é assim. Exagerada que só.



Mas, quando vira amor?



Você percebe que virou amor quando a saudade se torna uma coisa gostosa, não um sentimento urgente. Quando se afastar não dói mais, porque a felicidade de ter para onde voltar é tão grande que a dor é algo quase imperceptível. Quando você tem uma bruta paciência para ensinar algo que seu amor precise aprender.



Você percebe que virou amor quando fazê-la feliz é o que importa. E não saciar qualquer fome ou desejo urgente. Quando a olha nos olhos e percebe que não consegue mais viver sem ela. Você percebe que virou amor quando mesmo conhecendo seu pior lado, você ainda consegue imaginar um futuro com ela. Vez ou outra a urgência volta. A saudade esmagadora volta. A necessidade avassaladora retorna.



São apenas as almas descompassadas voltando a acertar o ritmo. Voltando a pulsar em perfeita sincronia."



Ele dobrou o papel. Olhou para Anahí que tinha rios de lágrimas em seu rosto e continuou.



Poncho: Eu sou antes e depois de você Annie. Eu não posso me imaginar sem você. Cada parte do meu corpo necessita do seu toque. Quando imagino meu futuro, é você que está nele. – Anahí contraiu os lábios na tentativa falha de parar de chorar. – Desde que nos conhecemos você tem dado cor à minha vida. Eu acordo todos os dias sorrindo, pois sei que irei ver você.  – Ele se aproximou mais dela. – Eu amo só você Anahí! – Disse com os olhos lacrimejados. – E sempre amarei só você.



Annie: Eu amo só você Alfonso! Hoje e sempre.



Alfonso sorriu colocando uma mecha do cabelo dela atrás da orelha. Anahí sorriu para ele com os olhos marejados. Logo ele encarou os lábios de Anahí com tanta paixão, que a fez engolir a seco. A mão dele pousou na perna dela, fazendo com que todo seu corpo se arrepiasse. Depois segurou a cabeça dela com firmeza e a beijou tão intensamente e profundamente, parecendo que não tinha a menor intenção de soltá-la pelas próximas horas. 



Anahí aproximou-se dele o máximo possível, aproveitando todas as sensações do momento. Ele os separa, dando uns seis selinhos fortes e termina prendendo o lábio inferior de Anahí nos dentes, depois o chup*a. O corpo dela parecia que derreteria. 



Poncho: Eu quero você Annie. Agora! – Disse com urgência colocando-a sentada em seu colo, Anahí logo rodeou o corpo dele com suas pernas.



Annie: Aqui?! – Perguntou assustada, enquanto ele descia um das alças do vestido que ela vestia, dando leves beijos em seu ombro.



Poncho: Aqui. – Mordeu o lóbulo da orelha dela.



Annie: E se nos verem?



Poncho: Não verão. – Disse convicto segurando o rosto dela entre as duas mãos. 

Continuo????





Obs: Poema de Hellen Ramona. 

Até segunda amores!!!