Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

As sete e meia as meninas chegaram em casa e logo foram ao encontro dos meninos na praia. Apesar de beber bastante cervejas eles ainda estavam sóbrios. Ucker deitado de barriga pra cima, com Alfonso deitado de lado apoiado em um dos braços e Christian sentado abraçando seus joelhos. O assunto era sobre futebol. Assim que as meninas chegaram se puseram a sentar junto a eles. Mai sentou ao lado de Christian, Dulce de Ucker e Anahí na frente de Alfonso.



Annie: Oi. – Deu um selinho nele que correspondeu.



Poncho: Oi.



Ucker: Mas cara, o Wallace é vacilão mesmo…



Poncho: Pow o cara é zagueiro e não pula para disputar a bola com o atacante, tomarnocú. – Riram. Anahí observava o namorado tentando decifrar o real sentimento dele no momento.



Annie: Tem cerveja ainda aí? – Apontou para a latinha que Alfonso segurava.



Poncho: Não, tá vazia. Deve ter mais no Koller. Quer?



Annie: Não, não. Obrigada. – Ela deu um meio sorriso e abraçou as pernas e assim ficou alheia à conversa do grupo.

*** 

Poncho: Vai tomar banho? – Disse de cueca samba canção, após sair do banho.



Annie: Agora não, quero falar com você primeiro. – Disse sentada na cama, olhando-o secar os cabelos.



Poncho: Ok, pode falar. – Jogou a toalha em cima da cadeira.



Annie: Poncho, a toalha. – Disse apontando o objeto enrolado e jogado na cadeira. Logo ele foi ao encontro da mesma e estendeu no encosto da cadeira. Seguiu até a cama e sentou de frente para Anahí. 



Poncho: E então?



Annie: Alfonso, esse clima entre a gente não está dando certo. Eu não fiz nada de errado para você me tratar com indiferença.



Poncho: Annie, eu não estou te tratando com indiferença…



Annie: Ah, não?



Poncho: Não. Eu só não gostei da sua atitude.



Annie: Minha atitude? Minha atitude de não trocar de roupa por que você não gostou da mesma? Faça-me o favor né Alfonso! – Levantou da cama brava.



Poncho: A questão não era só você trocar de roupa Anahí e sim você me afrontar e andar pela rua só de biquini. – Disse igualmente irritado.



Annie: Ata, você pode tirar a roupa para me afrontar e eu não. Direitos iguais pra que né? – Observou ironicamente.



Poncho: É diferente…



Annie: Diferente? Diferente como em Alfonso? – Colocou as mãos no quadril e encarou o namorado.



Poncho: Porr* Anahí, uma mulher que anda seminua na rua, está pedindo para ser… ah esquece Anahí.



Annie: Como é que é? – Disse exasperada. – Eu não acredito que você falou isso Alfonso! Uma mulher não pode andar com pouca roupa na rua se não vai ser o que? Estrupada? É isso?? – Esbravejou.



Poncho: Eu não disse isso! – Esfregou o rosto, frustrado.



Annie: Não disse, mas insinuou…



Poncho: Annie…



Anahí: Vai a merd* Alfonso. Fique você sabendo que eu como qualquer outra mulher na face da Terra pode andar nua pela rua, que nenhum homem tem o direito de tocar-lhe sem sua permissão. Esse seu pensamento machista é nojento. – Dirigiu-se ao guarda-roupa irritada.



Poncho: Anahí, eles não tem esse direito mais é o que acontece… 



Annie: Fod*-se Alfonso. – Apontou o dedo para ele raivosa. – Culpar uma mulher por ser violentada covardemente é nojento, é baixo, é covarde...



Poncho: Ok, eu posso ter errado no uso das palavras, me desculpe. – Anahí virou as costas e voltou a buscar seu pijama no armário. – Annie? – Se aproximou dela, abraçando-a por trás. 



Annie: Sai Alfonso.



Poncho: Não. Olha pra mim amor, por favor? – Pediu e ela deixou-se ser virada para encará-lo. – Desculpa. Desculpa pelas minhas palavras, eu estava nervoso e acabei falando merd*. Me desculpe por ser ignorante, mal humorado e ciumento. Me desculpe Annie?



Annie: Não faça mais isso Poncho. – Dirigiu-se a ele em tom baixo de súplica.



Poncho: Eu não prometo que vou deixar de lado meus ciúmes, mas eu prometo que vou tentar me controlar. Eu amo tanto você. – Pressionou seus lábios aos dela. – Tanto, tanto…



Annie: Eu também Poncho… Meu amor por você é tão grande que não cabe no meu peito. – Disse acariciando as bochechas dele. Sem pensar novamente, Alfonso pegou Anahí nos braços. – O que você pensa que está fazendo? – Perguntou divertida.

Poncho: Eu preciso de você, meu amor…

Annie: Você está cada dia mais tarado! – Acusou.

Poncho: Não é disso que eu estou falando, mas isso é bom também. – Lançou-lhe um olhar sugestivo que a fez rir.

Annie: Do que estamos falando então? – Perguntou sendo depositada na cama. Alfonso deitou ao seu lado, de frente um para o outro. Encaravam-se e apesar da pouca luz era impossível Alfonso não ver o brilho daqueles olhos azuis.

Poncho: Tem alguma coisa diferente com você hoje. – Afirmou fitando-a intensamente.

Annie: E o que é? Ou o que você acha que é? – Falavam baixinho, pois estavam próximos.

Poncho: Os seus olhos…

Annie: O que tem eles?

Poncho: Parecem mais brilhantes, é como se você estivesse sorrindo com eles. Você também parece mais serena…

Annie: É como eu me sinto agora.

Poncho: Eu amo você. – Disse simplesmente e ergueu uma mão, passando levemente pelo rosto dela e fazendo um carinho delicado. O sorriso de Anahí aumentou e ela encostou os lábios nos dele dando um selinho demorado.

Annie: Eu também amo você.

Poncho: Muito. – Completou a declaração.

Annie: Muito. – Dito, ela repousou a cabeça no peito dele e fechou os olhos. Se existisse mesmo paraíso, felicidade plena e perfeição, arriscariam dizer que deveria ser algo parecido com aquele momento deles. E o mais bonito é que o relacionamento entre Anahí e Alfonso não era apenas sexo e brigas. O romance do casal estava se tornando algo sólido, palpável, em que eles conseguiam sentir o quanto estar junto, o quanto ter um ao outro, era o que realmente valia a pena...