Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Poncho: E aí campeão? – Disse chegando ao quarto, encontrando Ryan deitado em sua cama.

Ryan: Oi tio Poncho. – Disse sentando na cama e recebendo um abraço apertado de Alfonso.

Poncho: Já está pronto?

Ryan: Sim, desde de cedo. Você que demorou. – Disse colocando seu tênis.

Poncho: Você quase que não é abusado, né rapaz? – Perguntou sorridente, vendo-o se embolar com os cadarços. – Cara será que tu nunca vai aprender a fazer isso? – Ryan o olhou emburrado.

Ryan: Isso é difícil. Ok?

Poncho: Humm falou que nem um rapazinho. – Riu. – Vem, só vou ensinar só mais uma vez em. – Disse desamarrando seu tênis. – Oh faz duas abas com cadarço. – Mostrou no seu e Ryan fez o mesmo com o dele. – Agora faz um “x” com eles. Isso. Agora passa um por debaixo “x”. Isso, agora é só puxar com força… Aê garoto!! Viu. É fácil.

Ryan: É mais vou precisar de mais um tempinho. – Riu travesso.

Poncho: Caozeiro… anda faz no outro. – E assim ele fez, logo conseguiu dar o nó com a supervisão de Alfonso.

Ryan: Onde nos vamos dessa vez? – Perguntou descendo as escadas segurando na mão de Alfonso.

Poncho: Vamos fazer um piquenique. Gosta?

Ryan: Adorooo!! – Respondeu animado. – A tia Annie vai também? – O sorriso de Alfonso morreu.

Poncho: Hoje não. Ele teve que resolver uns probleminhas. Mas ela disse que vem te ver outro dia. Tá?

Ryan: Tá. Estou com saudades dela. – Alfonso sorriu triste e se culpou por não trazer a namorada.

Poncho: Ela também, viu? – Disse afagando a cabeça do menino que sorriu satisfeito com o comentário do amigo. – Ah, nos temos uma cachorrinha e a tia Annie pediu para você cuidar bem dela hoje.

Ryan: Ela está aqui? – Perguntou com brilhos nos olhos.

Poncho: Sim. Lá no carro. – Ryan soltou a mão de Alfonso e correu em disparada para fora da casa. Alfonso gargalhou com o entusiasmo do menino. – Estamos indo dona Gilda.

Gilda: Ok meu filho. Qualquer coisa é só ligar.

Poncho: Pode deixar. Ah, posso passar a noite aqui? – Perguntou já na porta.

Gilda: Pode sim. Pedirei que arrumem o quartinho.

Poncho: Obrigado. A senhora é dez! – Disse depositando um beijo na testa da diretora do orfanato, e saindo logo em seguida. – Vamos?

Ryan: Por que você prendeu ela na porta, tio Poncho? – Perguntou brincando com Ponny que estava pressa pela correia na porta do carro.

Poncho: Para ela não fugir oras. Vem, entra. – Disse abrindo a porta e afastando o banco dianteiro.

Ryan: Por que tenho que ir atrás? Por que você trocou de carro?

Poncho: Nossa como está questionador…

Ryan: O que é isso?

Poncho: Questionador? – Ele assentiu. – É quando se faz muitas perguntas. – Disse prendendo o cinto de segurança no menino.

Ryan: E isso é bom ou ruim?

Poncho: É bom. Porque você sempre vai saber das coisas. Ponny vem garota! – A cadela foi ao encontro dele e logo Alfonso prendeu sua correia ao cinto de seguranças ao lado de Ryan. – E respondendo suas perguntas… – Disse parado do lado de fora após fechar a porta. – Você vai atrás por questões de segurança. E eu já te disse isso. – Ryan revirou os olhos causando risada de Alfonso. – E eu troquei de carro, porque esse é mais bonito.

Ryan: Você fica mais bonitão nesse aqui. né?

Poncho: É isso aí garoto. – Estendeu a mão para bater com a de Ryan no ar. – Primeira lição quando você for comprar um carro…

Ryan: Compre aquele que você fica mais bonito ao lado dele. – Disse sorrindo ao lembrar do conselho de Alfonso.

Poncho: Garoto esperto! – Disse assumindo a direção e colocando o carro em movimento.

***

Ryan: Caramba, eu nunca vi nessa praça. – Disse observando o local.

Poncho: Isso não é uma praça. É o Jardim botânico. – Disse retirando a cesta do porta-malas do carro.

Ryan: Não conheço. – Disse segurando a mão de Alfonso e na outra segurando a correia de Ponny.

Poncho: Foi por isso que te trouxe. Aqui é um lugar de pesquisa e de laser. Você sabe o que é pesquisa né? – Ele afirmou com a cabeça curioso. – Então, aqui tem muitas plantas de diferentes tipos e lugares…

Rayan: De qualquer lugar? Tipo lá de belém? – Alfonso sorriu.

Poncho: Pode ter sim, como tem de Portugal, amazônia…

Ryan: Então aqui só tem plantas? – Disse vendo Alfonso estender uma toalha no chão próximo a uma árvore.

Poncho: Sim, só tem as mais raras espécies de plantas da flora brasileira. – Ryan o olhou confuso demais. O que fez Alfonso rir. – Foi mal amigão… bom flora é nome que a gente dar quando tem muitas especieis de vegetais juntas. Exemplo plantas, árvores, flores.

Ryan: Então flora é quando falamos de muitas plantas, árvores e flores juntas?

Poncho: Isso. Mas quando elas fiam em um determinado lugar. Por exemplo. Lá no orfanato tem o jardim não tem? – Ryan assentiu. – Então, tem muitas plantas mas não é uma flora.

Ryan: Por que? – Perguntou vendo Alfonso prender Ponny na raiz da árvore exposta.

Poncho: você já ouviu falar da floresta amazônica né? – Ele assentiu. – Então, lá tem muitas plantas né? Então qual é a maior a floresta ou o jardim do orfanato?

Ryan: Aff a floresta né.

Poncho: Então lá tem muitas plantas, algumas até em extinção, plantas, árvores e flores de diferentes formas e espécies…

Ryan: Lá no orfanato só tem rosas, algumas plantas que a dona Gil colhe pra gente comer.

Poncho: Isso o que é diferente da floresta, que tem plantas que podem comer e aquelas que não podem, tem árvores grandonas e pequenas, finas ou grossas, diferentes tipos de rosas, por isso chama-se Flora.

Ryan: Entendi. Flora é quando tem muitas plantas diferentes juntas. – Alfonso sorriu.

Poncho: É. Digamos que é isso mesmo. – Disse afagando a cabeça do menino. – Vem vamos comer que eu te explico mais sobre a flora daqui. Talvez se nos deixarem levar Ponny, a gente faz um passeio guiado pelo Jardim.

Ryan: Beleza. – Disse animado sentando ao lado de Alfonso, que já atacava um sanduíche. – O que a Ponny vai comer?

Poncho: Eu trouxe a ração dela também. Vem toma. – Disse servindo um suco e o sanduíche dele.