Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Dias atuais… 21h45min

Chris: Você acha que eu fiz algo de errado? – Perguntou para Alfonso, que estava sentado sobre o balcão da cozinha fatiando uma maçã. Ele apenas revirou os olhos e enfiou uma fatia na boca, dando uma longa pausa antes de responder.

Poncho: Não, brother. 

Chris: É que ela mal trocou palavra comigo, desde que... Bom, enfim, você sabe. – Deu de ombros e cruzou os braços, pensativo. Alfonso já sabia sobre o beijo, ele e o Ucker.

Poncho: Eu acho que você devia ter dito na hora mesmo que você sempre teve os pneus arriados por ela desde de sempre.

Chris: Humph. – Soltou o ar, frustrado com a situação.

Poncho: A Mai é tipo a Annie, romântica você sabe, um pouco diferente mais é. Talvez ela esteja com medo.

Chris: De mim?

Poncho: É, ué. Da situação. Porra* mano pensa, ela é sonhadora e você, de uma certa forma, não para quieto.

Chris: A para Poncho! Vai me dizer que sou mulherengo?

Poncho: Não como eu e Ucker, ops correção, como eu era, né? – Sorriu. – Mas você nunca ficou com uma mina por muito tempo.

Chris: Teve a Joana…

Poncho: Uma semana.

Chris: Débora…

Poncho: Três…

Chris: Ana…

Poncho: Três também. E fora as minas que você pega a cada saída que dávamos.

Chris: Tá. – Assentiu, contrariado. – Mas a meu favor, eu tentava só que não dava liga, eu amo outra.

Poncho: Então irmão, é isso... você tem que contar isso para a Mai.

Chris: Será que converso com ela agora?

Poncho: Não Chris, daqui a vinte anos você conversa. – Chris Gargalhou e deu um pedala Robinho nele.

***

Christian bateu duas vezes na porta do quarto e, como já havia imaginado, Maite não estava dormindo como tinha dito que faria. Ela sorriu fraco ao vê-lo e se ajeitou na cama, jogando os cabelos molhados para trás.

Chris: Posso falar com você? – Arriscou e ela assentiu, talvez por livre e espontânea pressão, já que não tinha outra opção.

Mai: Entra, vem cá. – Bateu com a mão no espaço livre de sua cama, que ele ocupou logo em seguida.



Chris: Então... – Pigarreou enquanto a encarava, tentando entender a sua expressão. Ou ele era muito ruim nesse quesito, ou ela estava conseguindo esconder muito bem o que estava se passando. – Nós não nos falamos desde ontem.



Mai: Eu sei. – Concordou, ajeitando-se mais uma vez. Como não falou mais nada, Christian resolveu seguir em frente.



Chris: Senti que você ficou distante e eu queria falar com você.

Mai: Em relação a nós? – Perguntou, corando.



Chris: Sim. – Se ajeitou nervoso na cama, era agora ou nunca. Maite abaixou a cabeça, igualmente nervosa. – Na minha vida toda sempre tive muitas meninas e nunca fiquei por muito tempo com elas. Mas tem uma razão para isso Mai. Eu estou completamente apaixonado pela garota em que eu conheci naquele aeroporto há quase dois anos. – O coração de Maite perdeu duas batidas. Será que era ela? Christian levantou o rosto dela delicadamente com uma das mãos. Estavam muito próximos.– Não paro de pensar em como seria te beijar sem precisar parar, te abraçar… te fazer minha.

Estava ficando insuportável para Maite negar aquele sentimento, enquanto o corpo dela parecia implorar pelo dele. Cada centímetro de sua pele ansiava pelo toque dele, por uma carícia qualquer. Porém, isso estava se tornando pouco. E se ele continuasse ali, encarando-a com os olhos faiscando de desejo os planos dela (mantê-lo somente como amigo) poderiam ir por água a baixo.


Maite praticamente pulou da cama e ficou no meio do quarto com a respiração ofegante.

Christian estava tentando ao máximo se conter. Não queria que ela fugisse dele ou o rejeitasse. Na verdade, esse era seu maior medo. Mas, caramba, ela não deveria ter olhado para ele daquela maneira. Ele não pôde evitar tomou a iniciativa e foi a passos rápidos até ela. Maite recuou, mas isso só fez com que ele avançasse mais. E lá estava ela, entre a parede fria e um corpo que emanava calor.