Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Anahí voltou para a sala do hospital correndo, pegou sua bolsa em busca do seu celular, assim que o encontrou passou a ligar para Alfonso, porém todas chamava, chamava e ele não atendia.

Dul: O que foi Annie? – Perguntou preocupada vendo a aflição estampada no rosto da amiga.

Annie: O Poncho. Saiu daqui que nem um louco e agora não me atende. – Dizia andando de um lado a outro com o telefone na orelha e com a outra mão massageando a têmpora. – Alfonso? Por favor me ligue quando receber esse recado.

Mai: Mas ele não te disse nada? – Estava igualmente assustada.

Annie: Não Mai, ele nem parou quando eu o chamei. – Disse se jogando na cadeira com as mãos na cabeça e com os olhos lacrimejando.

Dul: Léo! O Léo deve saber de alguma coisa, ele saiu de lá. – Sugeriu. Anahí não pensou duas vezes e foi até o quarto do amigo. Assim que ela entrou Leonardo levou um susto e logo a enfermeira veio atrás dela.

Enfermeira: A senhorita não pode entrar. – Disse irritada. – O horário de visitas já acabou.

Annie: Por favor é importante. – Pediu aflita. – Eu serei rápida. – Leonardo vendo a aflição da amiga intercedeu por ela.

Léo: Tudo bem, pode deixar será rápido. – A enfermeira olhou feio para Anahí.

Enfermeira: Dois minutos, apenas! – Anahí anuiu e correu até a cama do amigo.

Annie: Por Deus Léo, o que aconteceu entre você e o Alfonso aqui? – O choro já estava presente. Leonardo a olhou assustado.

Léo: Não aconteceu nada de mais Annie…

Annie: Tem certeza?!

Léo: Tenho. Senta se acalme e me conte o que houve? – Anahí assim o fez.

Annie: Desde de a hora que tudo aconteceu lá em casa, Alfonso ficou estranho, ficou fechado, apático, não brigou insistiu para o médico deixá-lo te ver e quando ele saiu daqui ele estava atordoado saiu como um louco, não parou quando eu o chamei e agora não atende meus telefonemas… – Chorava.

Léo: Annie, calma. A gente só conversou... ele veio me pedir desculpas pela surra que me deu…

Annie: Ele pediu? – Disse tentando parar as lágrimas que desciam pelo seu rosto.

Léo: Pediu. E eu dei meu perdão a ele. Depois disso ele foi embora.

Annie: Então porque ele agiu daquele jeito? – Voltou a chorar.

Léo: Não sei Annie. Vem cá. – Puxou a amiga e a deu um abraço reconfortante.

Enfermeira: Rum..rum.. a senhorita precisa sair agora. – Disse ao entrar no quarto. Anahí se afastou de Leonardo.

Annie: Desculpa, por te colocar nessa roubada.

Léo: Desculpa, por te colocar nessa roubada. – Devolveu e os dois sorriram, porém ela entre lágrimas. Leonardo deu um beijo na testa dela. – Se acalme que você vai conseguir encontrá-lo. Ok? – Ela anuiu.

Annie: Obrigada. – Logo ela beijou a bochecha dele e se despediu sendo acompanhada pela enfermeira.

Mai: E aí? – Levantou junto a Dulce quando Anahí apareceu na sala de espera.

Annie: Ele não sabe o que aconteceu também. Ele só me disse que eles conversaram e Alfonso pediu desculpas pela agressão e tal. – Sentou angustiada.

Dul: Nossa pelo menos ele pediu desculpas…

Mai: Cala boca Dul. – A amiga deu de ombros. – Annie, será que ele não foi para casa? – Anahí a olhou esperançosa.

Annie: Pode ser. Eu vou lá.

Mai: Vem. Eu te levo.

Dul: Vamos todas.

E assim elas se despediram dos pais de Leonardo e logo partiram para a mansão Herrera. Já se passava das duas da tarde quando elas chegaram a casa deles, que só estava Raphael em casa e avisou que Alfonso não havia aparecido por ali ainda. Anahí pediu para caso ele aparecesse ele a avisa-se. Não entrou em detalhes para não preocupar Raphael. Mas assim que entrou no carro de Maite desabou a chorar.

Mai: Não chora Annie, ele deve estar esfriando a cabeça em algum lugar.

Annie: Mas... onde.. Mai? – dizia entre soluços.

Dul: Talvez ele esteja na casa de praia. Todos não voltaríamos amanhã de manhã? – Anahí assentiu. – Então ele pode ter ido antes.

Annie: E se ele não estiver lá? – Disse com a voz rouca pelo choro.

Mai: Ele saiu era por volta de uma e meia, ele já deve estar lá ou chegando. Se não estiver a gente volta. Tá? – Anahí concordou. – Então vamos. – Logo partiram para a casa de praia.

***

Durante o trajeto Anahí tentou inúmeras vezes falar com Alfonso, sem sucesso. Deixou vários recados na caixa postal. Ela estava a ponto de ter uma crise. Assim que chegaram a casa reviraram-na de ponta a cabeça, mas não tinha nem sinal que ele havia voltado para lá. Anahí já estava desesperada. Ligou mais uma vez para ele, e de novo caiu na caixa postal.

Annie: Poncho... pelo amor de Deus, me dê ao menos um sinal que você está bem. Por favor, meu amor... só me diz que você está bem. – A voz dela tremia. Seus dentes quase podiam bater, tamanho era o tremor em seus lábios.

Mai: Nada? – Peguntou a amiga puxando-a em um abraço. Anahí tremia. – Ele vai aparecer amiga. Calma.

Dul: Vamos ficar ou voltar?

Annie: Não.. não, vamos voltar por favor. Não vou conseguir ficar…

Mai: Vamos… de repente ele vá pra casa e é melhor estarmos lá, do que a quilômetros de distância.

Dul: Então vamos, se sairmos agora chegaremos as nove no Rio. – Disse e foram em direção ao carro. – Deixa que eu volto dirigindo Mai.

Anahí foi no banco de trás com Maite que a todo momento ficou abraçada a amiga, consolando-a como podia. Mas estava cada vez mais difícil, o coração de Anahí estava apertado algo sério poderia ter acontecido com ele e ela nunca se perdoaria por não estar perto para ajudá-lo. As nove e quarenta e cinco chegaram a mansão Herrera, para não preocupar a mãe de Alfonso, já que ela estava grávida, Dulce entrou sozinha a procura dele, mas voltou com a informação de que ele não havia aparecido o dia todo e que achavam que ele estava com Anahí. Sem mais saber onde procurar Maite levou Anahí para casa, ela estava abalada demais. Assim que elas entraram no apartamento, encontrou-o limpo com móveis novos e uma porta no lugar. Anahí estranhou já que Márcia não teria como arcar e ajeitar tudo antes de voltar ao seu plantão. Mas logo encontrou um bilhete de sua mãe em cima do balcão da cozinha.

Annie,

Tive que voltar para o plantão como você ainda não havia retornado e não atende o celular, resolvi deixar esse bilhete. Bom primeiro a senhorita irá me explicar direitinho o que aconteceu hoje aqui. Depois que falei com você de manhã, um pouco depois uma equipe bateu aqui em casa a mando de Alfonso com nova mobília e uma nova porta...

Anahí parou de ler, sua cabeça zumbia pela preocupação e provavelmente era com essa equipe que ele conversava naquele momento no hospital. Passou um olhar novamente sobre o bilhete para saber se Alfonso passou ali, mas não, nenhum sinal dele.

Dul: Acabei de falar com os meninos. Vamos fazer uma busca pelos bares, hospitais, delegacias para ver se o encontramos. Enquanto isso você fica aqui Annie. De repente ele vem te procurar. – Anahí assentiu sem forças, sentada desolada no sofá. Assim que as meninas saíram Anahí ficou ali olhando para o nada enquanto esperava por alguma notícia de Alfonso. Ele tinha todo o direito de estar com raiva, mas não precisava ser tão imaturo e sumir daquele jeito. Mas onde ele estaria? Ele tinha que estar em algum lugar procuraram praticamente em todo lugar, menos no...

Annie: APARTAMENTO!!!! FILHO DA MÃE.. – Dizia pegando sua bolsa e chaves, pegaria um taxi assim chegaria mais rápido. Dentro do veículo, Anahí pegou o celular e ligou para Maite avisando que estava indo para o apartamento de Alfonso. Maite também xingou-se do outro lado da linha por não terem lembrado do local. Anahí comprometeu-se a ligar para ela informando se ele estava lá mesmo. Assim que ela entrou no prédio o porteiro logo a reconheceu.

Annie: Boa noite Juca, sabe me dizer se Alfonso está no apartamento. – O coração dela saia pela boca.

Juca: Está sim senhora, chegou no início da tarde e não saiu mais. – Anahí soltou o ar em alívio, agradeceu ao porteiro e foi direto ao elevador, aproveitou e ligou para Maite avisando que ele estava no apartamento e que qualquer coisa ela ligaria.

Assim que abriu a porta com a chave que ele havia lhe dado. Anahí logo avistou na mesa de centro uma bacia com uma água avermelhada, logo avistou vários frascos de água oxigenada abertos sobre a mesinha, só então entendeu que ele deve ter lavado o ferimento ali.

Annie: Alfonso? – O chamou indo até a cozinha. – Poncho? – Indo até o quarto e abriu a porta lentamente. – Alfonso? – Anahí entrou no quarto e o encontrou deitado na cama. Estava tão encolhido, agarrado ao travesseiro como se ele fosse um bote salva vidas. Se abaixou e o olhou de perto, Anahí percebeu seu rosto muito avermelhado e todo suado. Ela levou a mão ao rosto dele e levou um susto. – Meu deus!!

Por Hoje é só amores…

Música para a próxima cena: “Como cada dia” – Anahí

Até domingo…

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