Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Assim que Anahí colocou um pé dentro do apartamento, Márcia nem esperou ela colocar o outro e já partiu para o afronte.

Márcia: Muito bonito né Anahí?!! – Disse levantando-se do sofá com os braços cruzados encarando a filha na porta.

Annie: Mãe, eu vou te explicar. Mas você precisa ficar calma. – Disse fechando a porta e se encaminhando a sala junto a sua mãe.

Márcia: Calma? Quero ver quando você tiver uma filha. Quando sua filha tiver um namorado. E num belo dia você volta do serviço e ver sua casa toda quebrada, com um porteiro histérico no seu ouvido dizendo houve uma briga com uma pessoa gravemente ferida. E para piorar sua filha não aparece desde então. Quero ver você ficar calma Anahí!! – Ela não gritava, mas sua voz saia uma oitava a cima do normal.

Anahí realmente viu que sua mãe estava abalada. E não tirava a razão dela. Se a própria Anahí ficou abalada sabendo dos detalhes imagina a mãe as escuras e encontrando a casa como ficou. Sem pensar duas vezes ela puxou a mãe em um abraço forte e reconfortante. Que a fizeram derramar lágrimas de angústias.

Annie: Desculpa mãe. – Sussurrou pouco tempo depois dos choros serem cessados. – Me desculpa, por toda essa confusão.

Márcia: Pelo amor de Deus minha filha, eu envelheci umas dez casas, só esse final de semana. – Anahí esboçou um meio sorriso.

Annie: Vem mãe. – A puxou para o sofá novamente. – Senta aqui, vou pegar um café e eu explico tudo pra senhora. – Márcia assentiu e Anahí foi a cozinha em busca do café.

Enquanto isso, no lava jato…

Luiz: Cara tem certeza que tu não fez nada ilegal? – Perguntou debruçado no carro vendo o sangue seco no estofado e em alguns lugares do carro.

Poncho: Tenho Luiz. O que eu fiz foi bater em garoto e acabei levando-o para o hospital

Luiz: Beleza então. Farei o serviço, deve demorar uma hora e meia. Pode ser?

Poncho: Perfeito. Vou aproveitar e passar no shopping comprar umas paradas lá. Valeu mano. – Apertou a mão do rapaz que retribuiu o aperto.

Quinze minutos depois Alfonso já estava no shopping, estava em frente a uma vitrine quando uma figura um tanto quanto indesejada se materializou ao seu lado.

XX: Quanto tempo, Ponchinho. – Disse com uma voz estridente.

Poncho: Perla. – Disse simplesmente. A voz carregada com desdem.

Perla: Pelo visto aquelazinha não teve cacife para segurar um homem como você. – Disse alisando o braço dele com um sorriso enjoativo no rosto. Alfonso deixou a cabeça cair e a balançou a mesma em negativa com um sorriso displicente no rosto, antes de fitá-la novamente.

Poncho: Muito pelo contrário Perla. O cacife de Anahí é tão grande que eu estava nesse exato momento pensando em comprar aquele anel… – Apontou para o objeto mais caro dentre todos na vitrine. – … para pedi-la em casamento.

Alfonso sorriu vitorioso quando viu a cara de espanto da outra que, de queixo caído, observava com afinco o anel a sua frente. Tanto era a obsessão dela pelo anel que Perla nem percebeu quando Alfonso se afastou dela.

Voltando ao apartamento de Anahí...

Annie: Então foi isso mãe. – Disse após explicar cada detalhe do que aconteceu naquele domingo. Márcia mantinha o espanto refletido nos olhos.

Márcia: Meu Deus esse menino perdeu o juízo?

Poncho: Naquele momento sim, mãe. Depois ele ficou arrasado…

Márcia: Alfonso tem que encontrar um meio termo, ele é um menino de ouro não pode se entregar desse jeito.

Annie: Bom pelo menos ele reconheceu o erro e está disposto a mudar…

Márcia: Aproveita essa conexão que vocês possuem e o ajude filha. Claro que esse ciúme todo não mudará do dia pra noite, mas sempre traga-o para a realidade novamente. Agora se não der certo, você fez sua parte.

Annie: Vai dar certo mãe. Eu sei que vai. – Quando ela terminou de falar a campainha tocou. Para subir direto só podia ser uma pessoa. Anahí levantou e foi abrir a porta e encontrou o namorado na porta com duas surpresas em suas mãos.

Poncho: Oi. – Disse sorrindo bobo pela reação da namorada. Foi até ela e lhe deu um selinho. E quando avistou Márcia de pé e de braços cruzados os encarando tremeu nas bases. Ficou tão nervoso que parecia que estava conhecendo a mãe da namorada pela primeira vez. – Oi dona Márcia.

Márcia: Oi Poncho.

Poncho: Eu sei que tenho muito a me explicar, mas antes gostaria de lhe entregar isso como pedidos de desculpas. – Estendeu um embrulho para ela que pegou ainda mantendo a cara de brava com ele. Mas assim que ela abriu o embrulho, o que se viu no rosto de sua sogra foi pura felicidade.

Márcia: ALPINOS!!! – Gritou eufórica. Alfonso sorriu e olhou para a namorada que olhava para ele incrédula. Alfonso levantou os ombros, ainda sorrindo. Foi a vez dela sorrir negando com a cabeça. – Meu Deus quanto tempo que eu não como um. – Disse sentando no sofá desembrulhando um bombom. Alfonso jurou ver a mão dela tremer.

Anahí se aproximou dele ainda sorrindo.

Annie: Golpe baixo, enfrentar a fera depois de amaciá-la.

Poncho: Não fiz isso. – Disse com a maior cara lavada. – Só busquei saber o chocolate preferido da minha sogra. E isso… – Estendeu um vaso com orquídeas azuis para ela. – É para você, meu anjo!

Annie: Meu amor que lindo. – Disse com os olhos lacrimejando. Alfonso deu um beijo nela com um sorriso de um super herói que salvou o dia. Anahí abriu o cartãozinho que estava pendurado no caule das orquídeas e deixou as lágrimas caírem.

Para sempre e para todo o sempre!

      Alfonso

Anahí o olhou emocianda.

Poncho: Diz a lenda que a orquídea azul, tão rara quanto bela… – Disse limpando uma lágrima do rosto dela com o polegar. – … é uma flor cujo significado está atrelado à elegância e à beleza em sua forma mais pura. Ela também é um ótimo presente para simbolizar um amor raro e belo. Como o nosso. – Disse sorrindo. Anahí não sabia mais como amar aquele homem. Aquele presente simples e singelo munia muitos significados atrelado aos dois. Eram nesses detalhes que ela tinha certeza do amor dele por ela. Sem mais resistir Anahí pulou nos braços do namorado e logo se beijaram apaixonadamente. Márcia via a cena com lágrimas nos olhos, enquanto devorava seus chocolates.

Após a euforia dos presentes recebidos, Alfonso começou a se desculpar com Márcia, que assim como fez com Anahí o repreendeu, mas logo depois o incentivou a buscar um melhor comportamento perante os ciúmes excessivos com Anahí. Um pouco mais tarde Márcia preparou e serviu o almoço, que foi saboreado entre conversas e brincadeiras. Como Márcia trabalharia as quinze horas os deixou a sós na sala enquanto se arrumava.

Poncho: Amor?

Annie: Humm… – Respondeu com a atenção pressa no filme na TV.

Poncho: Que horas você vai ao hospital ver o Leonardo? – Anahí desligou a televisão e virou seu corpo para o namorado.

Annie: As seis, quando começa as visitas. Por que? – Perguntou um pouco apreensiva. Alfonso desviou o olhar e ficou em silêncio por alguns segundos.

Poncho: Posso ir com você?

É isso amoresss

até terça..

bjs