Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Tarde amores!!!

Matando a curiosidade de vocês…. Dpois respondo os comentários!!!

bjnhos

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Uma semana. Uma semana sem nenhuma relação sexual com Anahí. Uma coisa é ficar sem sexo com ela longe, outra é quando ela está bem próxima e ainda provoca. Alfonso estava em um estado de nervos insuportável. E ainda faltava mais uma semana segundo as contas dela. Nesse período ele já brigou com Maite e Christian por se agarrarem na frente dele. Com Dulce pelo simples fato dela ter um gênio forte como o dele e não ceder às vontades dele, como em uma tarde quando ele queria assistir “Poltergeist – o Fenômeno” e ela queria “Sobrenatural: a origem.” Com Ucker ele havia se estressado pelas piadinhas que o amigo fazia, devido a sua abstinência sexual. Só faltava Anahí, mas com a teimosia da namorada, era questão de minutos eles brigarem.

Anahí por sua vez, não estava satisfeita com a situação. A final ele a afetava assim como ela a ele. Mas ela não cedeu. Seguia firme e forte na greve. Ela se controlou para não afrontá-lo quando ele começou a atacar os amigos, não interferiu por que os amigos de certa forma estavam gostando de provocá-lo. Mas quando ele deu uma bronca em Ponny, que foi ouvido da sala, ela não deixou passar, saiu do sofá e foi ao encontro deles na cozinha.

Annie: Você está ficando louco? – Disse parando no cômodo levando as mãos a cintura.

Poncho: Você viu o que ela fez? – Disse ríspido apontando para uma possa de xixi próximo a porta da cozinha e a área onde Ponny dorme. Anahí olhou o molhado e voltou seu olhar para o namorado.

Annie: Você está fazendo esse escândalo todo, por causa de uma possa pequena de xixi?

Poncho: Você pode mimar essa cachorra Anahí, mas ela tem que saber que ela tem lugar para fazer suas necessidades. – Devolveu irado.

Annie: Ela errou sim. Mas isso não é motivo para você gritar com ela. Ela não tem culpa dos seus problemas! – Disse debochada, indo limpar a sujeira que Ponny fez. Alfonso acompanhou o andar dela com os olhos faiscando.

Poncho: É. Tem razão ela não tem culpa. A culpada é você!! – Acusou. Anahí riu irônica.

Annie: Eu?! – Voltou-se para ele. – Não fui eu que omiti um fato no nosso relacionamento. – Devolveu a acusação, agora irritada. Alfonso estreitou os olhos insatisfeito com a relação. Ele deu meia volta e saiu da cozinha. Anahí suspirou e voltou-se para Ponny que estava encolhida na porta, parecia até que estava de castigo. Anahí sorriu.

Annie: Oh meu amor. – Disse se agachando do lado da cachorra. – Papai só está nervoso, logo passa, tá? – Afagou a cabecinha do animal que latiu em resposta. – Isso amorzinho da mamãe. Vai brincar que vou limpar sua bagunça. – Ponny saiu correndo para sua casinha improvisada brincar com seus mordedores.

Quando Anahí levantou-se para ir limpar o xixi da cadela sentiu uma tontura que a fez se amparar na porta caso contrário cairia. Deveria ser a pressão que caiu devido ao movimento de levantar-se rápido de mais. Resolveu ir ao banheiro lavar o rosto para voltar para realizar sua tarefa.

Procurou uma toalha, mas não encontrou então se abaixou para verificar o armário embaixo da pia. Abriu as gavetas e não tinha toalha lá, então abriu a porta encontrando algumas toalhas dobradas, papel higiênico e uma outra coisa que chamou sua atenção.

Não era nada demais... pelo contrário era algo muito comum de se encontrar em banheiros sociais... afinal, você tinha que ter um meio de socorrer uma convida que por acaso precisasse de absorventes. O que chamou a atenção de Anahí na caixa de Tampax que ela segurava é que só agora ela se tocou que sua menstruação não tinha descido. A última vez foi antes de viajarem para Paraty, ou seja, a exato um mês.

Ela estava atrasada e se sentindo mal... caiu sentada no chão quando a possível realidade bateu em sua cara. Ela poderia estar grávida?

Não. Ela não poderia. Tomou seu remédio, estava quase na época de tomar uma nova injeção uma vez que as tomava a cada três meses e a última foi no início do ano.

Então por que o atraso? E por que os enjoos? Será que ela entraria para as estatísticas de que anticoncepcionais não eram cem por cento seguros? Em desespero ela foi em busca de Alfonso, encontrando-o no quarto, colocando um tênis de corrida. Ele correrá?

Annie: Alfonso…

Poncho: Agora não Anahí. – Disse amarrando o tênis sem fitá-la, ainda irritado.

Annie: É importante Alfonso. – Ele deixou o olhar dos pés e olhou para ela.

Poncho: O que? O absorvente acabou? – Disse irônico ficando de pé, apontando para o pacote na mão dela. Só agora ela percebeu que ainda mantinha o pacote na mão. Ela já estava nervosa e a ironia a irritou.

Annie: Eu acho que estou grávida seu idiota! – Disse e tacou o pacote nele.

Alfonso que mantinha-se em pé com as mãos na cintura, sentiu o pacote acertar seu peito desnudo e cair ao chão. Ele ficou estático, processando a informação. Como assim grávida? Ela não tomava o tal remédio para evitar isso?

Poncho: Vo… você toma… o remédio. Não, isso não é… possível. – Disse nervoso, passava as mãos pelo cabelo enquanto andava de um lado a outro do quarto.

Annie: Eu sei… – Dizia igualmente nervosa. – Mas tem as estatísticas Alfonso… nenhum anticoncepcional é seguro.

Um frio se instalou na barriga de Alfonso, espalhando-se por sua espinha. Pai? Ele seria pai? Não, não poderia. Como ele cuidaria de uma criança?

Medo.

Alfonso ficou desesperado. E o que veio a seguir foi impensado.

Poncho: Esse filho não pode ser meu. – Agora foi a vez de Anahí petrificar.

Annie: Como é? – Perguntou em um fio de voz e com um nó na boca do estômago.

Poncho: Eu te encontrei deitada com outro homem… esse filho pode não ser… – Ele foi interrompido por um tapa na cara. Que doeu como o inferno, o trazendo de volta para a realidade. Mas não doeu mais que ver o rosto pálido e cheio de lágrimas de Anahí. Ele havia exagerado.

Annie: Me deixe em paz Alfonso.



Poncho: Amor eu...

Annie: Você vai para o inferno – Gritou – Some daqui Alfonso.

Anahí saiu correndo para o banheiro e bateu a porta com força, trancando-a logo a seguir. No segundo seguinte Alfonso estava na porta.



Poncho: Annie, por favor me desculpe… eu falei sem pensar… por favor, abre a porta. – Mas ela gritou de la de dentro.



Annie: Some daqui Alfonso… – A voz estava embragada pelo choro constante. Alfonso se sentiu um lixo, por dizer aquelas atrocidades a pessoa que sempre esteve ao seu lado. Ela não merecia ouvir tais palavras, muito menos vindas da boca dele. Ele encostou a cabeça na porta angustiado.



Poncho: Annie…



Annie: SAI!! – Ele fechou os olhos e lentamente saiu do quarto, batendo a porta atrás de si.



Anahí ao escutar a porta se fechar, permitiu-se escorregar até o chão e abraçar seus joelhos em um choro compulsivo e angustiante. Ele não poderia desconfiar dela daquele jeito. Ela nunca deu motivos para ele desconfiar de seu caráter, da sua fidelidade. Aquelas palavras a magoou profundamente.