Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Quando Alfonso sentiu a mão de Anahí repousar sobre a sua, não evitou e deu um leve aperto. Anahí sorriu e sentou-se ao lado dele e fitou a menina a sua frente.

Annie: Oi

XX: Oi. – Respondeu acanhada. Anahí olhou para Alfonso que meneou a cabeça para que ela prossegui-se.

Annie: Meu nome é Annie. Qual o seu?

XX: Bluna. – Anahí sorriu.

Annie: Bruna? – Ela assentiu. – Que nome bonito. – Disse alisando o rostinho da menina.

Bruna: Bligado. – Disse com vergonha mexendo na barra do seu vestido.

Annie: Quantos anos você tem Bruna? – A menina levantou uma mãozinha com os dedos estirados. – Cinco? Nossa que menina grande.

Poncho: Bruna, conta para tia Annie o que você mais gosta de fazer. – Bruna abriu um largo sorriso assentindo.

Bruna: Bluna goxta de blincar de boneca. – Agora foi a vez de Anahí alargar o sorriso.

Annie: Sério?! Eu também gosto muito. Você gosta das princesas?

Bruna: Gosta. O tio tava falando delas. – Anahí olhou para Alfonso sorrindo com o cenho franzido.

Poncho: Que? Eu sei um pouco da história delas. – Deu de ombros.

Annie: O que ele te disse Bruninha? – Perguntou ainda sorrindo.

Bruna: Blanca de neve que comeu a maça ruim, a Cindelela que peldeu o sapato, a bela dolmecida que dolmiu a histolia toda… – Anahí gargalhou e olhou para Alfonso que sorriu dando de ombros.

Annie: Você já ouviu a história delas?

Bruna: Não. Bluna não sabe ver as letleas.

Annie: Hum, mas você está novinha ainda para ler. Mas você deixa eu ler para você?

Bruna: Sim! – Comemorou. Anahí depositou um beijo carinhoso na testa dela, no minuto seguinte Ryan chegou com um lençol cheio de brinquedos.

Poncho: Cara como você conseguiu passar pela dona Gilda com isso? – Perguntou ao garoto que parou próximo a eles.

Ryan: Eu tenho os meus truques. – Sorriu. – Bruna? Quer ir brincar comigo? – A menina o olhou receosa e olhou para Poncho.

Poncho: Pode ir Bruninha. Se lembra do que te falei, aqui são todos seus amiguinhos. E o Ryan… – Apontou para o menino. – é um bom amigo. Né campeão?

Ryan: É. E quando você tiver medo pode me chamar. Tá? – Disse com a mão no cabelo dela. Bruna assentiu. – Vamo brincar? – Bruna assentiu novamente e seguiu Ryan até a pilha de brinquedos que ele trouxe pro jardim.

Poncho: Você daria uma ótima mãe. – Disse baixo enquanto os dois observavam os meninos se entendo mais a frente. Anahí abaixou a cabeça por um segundo e depois olhou para Alfonso.

Annie: Você também. – Ela o viu sorrir.

Poncho: Eu seria uma ótima mãe? – Fez graça. Anahí riu, mas deu um tapa na perna dele.

Annie: Deixa de ser bobo Poncho. Você seria um bom pai. – Disse sorridente. Eles mantinham o olhar fixo um no outro e o sorriso morria aos poucos. Sem jeito, Anahí pigarreou e olhou novamente para a direção onde as crianças brincavam. – O que aconteceu com ela?

Poncho: Uma história triste. – Anahí virou o rosto para ele assustada.

Annie: O que aconteceu?

Poncho: Ela era criada pelo avô, um alcoólatra. Que a deixou muitas vezes sozinha em casa para ir comprar bebida e quando chegava bebia sem se preocupar com a menina.

Annie: Meu deus Poncho. – Ela estava horrorizada, com o relato dele. – E a mãe e o pai dela?

Poncho: Ninguém sabe. Dona Gilda me contou que na segunda a Bruna veio acompanhada por uma assistente social. E informaram que os pais sumiram no mundo, eram drogados, e que o avô ficava com a menina quando sumiam mas segundo ele, eles não apareciam a um ano e meio. E Bruna ficou com ele, mas sem nenhuma assistência ou carinho sequer. – Anahí não aguentou e deixou as lágrimas caírem. Pensar no sofrimento de Bruna cortava seu coração. Alfonso se aproximou dela e a abraçou. Anahí repousou a cabeça no peito dele enquanto processava a informação. – Eu posso parar de contar se você quiser. – Ela assentiu.

Annie: Não quero mais saber Poncho. – Dizia entre lágrimas. – É muito triste.

Poncho: Tudo bem meu amor. – Disse beijando a cabeça dela com carinho.

Ficaram abraçados por um bom tempo, enquanto observava Ryan e Bruna interagindo com os brinquedos. A menina parecia feliz, mas não era uma felicidade plena.

Ucker: Ei achei vocês. – Disse chegando perto deles, e viu Alfonso escorado na árvore, abraçando Anahí pelo ombro enquanto ela repousava sua cabeça no ombro dele. Ambos observavam os meninos brincarem. Assim que perceberam o amigo Anahí saiu do abraço de Poncho para dar atenção a Ucker. – Dona Gilda vai cantar o parabéns.

Poncho: Já? – Olhou o relógio. – Nossa já são cinco e vinte. – Disse espantado, havia perdido a noção de tempo.

Annie: Nossa. – Disse se levantando com a ajuda de Poncho.

Ucker: E aí como ela está? – Perguntou olhando para Bruna.

Poncho: Ainda está assustada, mas acho que vai se adaptar rápido.

Ucker: Vamos?

Poncho: Vamos. Quer ir lá chamar eles Annie? – Ela assentiu e foi ao encontro das crianças. Se agachou próximo de Bruna fazendo carinho na cabeça dela. Logo os três levantaram e junto com Ucker e Poncho foram cantar parabéns para Aninha.

***

As nove horas da noite Alfonso saiu da sala de dona Gilda, foi se despedir de Ryan e foi procurar Anahí para ir embora. Como ela queria ficar a maior parte do tempo com Bruna Alfonso se disponibilizou para levá-la quando ele fosse embora, pois tinha assuntos para tratar com dona Gilda. Sendo assim, Chris, Mai, Ucker e Dul foram embora, assim que a festa acabou, as sete horas da noite.

As oito Anahí ajudou as funcionárias do Orfanato a colocar as crianças para dormir. Se despediu de Ryan, que se recusou ouvir história para dormir, pois agora ele era um rapazinho e não precisava mais de histórias para dormir. Ajeitou o menino na cama e lhe entregou um livro para ele ler enquanto esperava Poncho para se despedir. Logo Anahí seguiu para o dormitório das meninas, beijou cada uma em despedida, assim como fez com os meninos, e foi até a cama de Bruna, que já estava sonolenta com um ursinho na mão.

Annie: Que ursinho bonito, bebe. – Bruna estendeu o urso para ele pegar.

Bruna: Foi Rain que deu pra eu.

Annie: O Ryan que te deu? – A menina assentiu. Anahí sorriu. – É lindo.

Bruna: Ela dele, porque tio Ponço deu pra ele, e ele deu pra eu, pra eu não ter medo do esculo.

Annie: O Ryan é um amigão, né? – Disse devolvendo o urso para Bruna que o abraçou com muita força.

Bruna: Gosto dele, do tio Ponço e de você também tia Ene. – Anahí sorriu entre lágrimas.

Annie: Eu também gostei muito de você princesa. – Disse beijando o rosto da menina.

Bruna: Ta xolando? – Disse quando Anahí afastou o rosto e Bruna passou um dedinho na lágrima dela.

Annie: To chorando porque eu conheci uma princesa e estou muito feliz. – Bruna sorriu. – Sabe quem é essa princesa? – Bruna negou com os olhinhos negros brilhando. – Você! Você é a princesa Bruna.

Bruna: É? – Perguntou sorridente.

Annie: É. – Sorriram. – Agora a princesa Bruna precisa dormir para amanhã descobrir novas aventuras com o Ryan.

Bruna: Com você também?

Annie: Oh, bebe… amanhã eu não vou poder, mas depois de amanhã eu venho tá?

Bruna: plomete?

Annie: Prometo. – Disse após cruzar os dedos e beijá-los, na frente de Bruna. – Agora se ajeita, para dormir. – Anahí a cobriu direito e depositou um beijo na bochecha dela. – Boa noite princesa.

Bruna deu um suspiro de cansaço e fechou os olhinhos. Anahí ficou sentada mais um pouco velando o sono da pequena, limpando uma lágrima insistente que teimava a descer. Como podiam cometer tamanha crueldade com um ser tão indefeso e doce como aquela criança? Saiu de seus devaneios quando ouviu leves batidas na porta, quando olhou era Alfonso encostado no batente a observando.

Lentamente Anahí levantou da cama, ajeitou mais uma vez o lençol de Bruna e depositando um novo beijo na testa da menina. Logo se dirigiu junto a Alfonso que fechou a porta atrás de si. Quando ele a olhou Anahí alisava os braços com a própria mão.

Poncho: Está com frio?

Annie: Um pouco. – Ele retirou a camisa social que estava sobre a regata. – Não precisa Poncho. – Dizia enquanto ele já colocava a camisa sobre os ombros dela. Logo ela foi impactada pelo cheiro do perfume dele.

“Precisava ser tão cheiroso?” Pensou ela.

Poncho: Pode usar… faço questão. – Anahí sem alternativa sorriu e o agradeceu vestindo a camisa dele.

Annie: Poncho? Eu sei que disse que não queria saber, mas o que houve com o avô dela?

Poncho: Ele está preso por participar de um roubo a um depósito de bebidas. – Conversavam enquanto desciam as escadas. – Foi por isso que a Bruna veio parar aqui. – Ela assentiu e logo depois dona Gilda se aproximou deles.

Apôs conversarem mais um pouco com Gilda se despediram e logo já estavam na estrada.

Annie: Então a Bruna ainda não está em situação de adoção? – Perguntou olhando para Alfonso que prestava a atenção na estrada.

Poncho: Isso. Eles vão tentar localizar qualquer outro parente em condições de cuidar dela, caso contrário ela poderá entrar para a adoção. – Anahí rezava para que algum parente de Bruna estivesse em condições de ficar com ela. – Viu aquilo? – Perguntou espantado, freando o carro.

Annie: Não, o que? – Perguntou aflita quando ele começou a dar ré no carro.

Capitulo grandão para vocês!!!

Agora eu só volto na sexta…

se der na quinta eu poste mais alguma coisa, vamos ver…

Bjhos amores e espero que tenham gostado.