Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Ucker: Ele não atende! – Disse segurando o celular. Todos com exceção de Léo já estavam na cantina, após as longas uma hora e meia de discurso de Daniel.

Dul: Onde será que ele está, as dez e meia da manhã? – Anahí esperava que ele estivesse em casa.

Alfonso, que babava em seu travesseiro após um sono ferrado, ouviu seu celular vibrar insistentemente na mesinha de cabeceira da sua cama.

Poncho: Alô. – Disse ainda sonolento.

Ucker: Porr* cara onde você está? – Dizia colocando o telefone no viva voz

Poncho: Dormindo, onde mais estaria bastardo? – Ucker riu. Anahí soltou o ar que nem ela mesmo sabia que estava prendendo. – O que você quer?

Ucker: Brother, Chris tem uma ideia para você voltar para o colégio... – Alfonso levantou em um rompante.

Poncho: O que? Como?

Chris: É o seguinte, o EWS tem um novo diretor e ele quer que o Elite seja um dos dez melhores colégios do país e decidiu inscrever o nosso colégio num torneio esportivo aí…

Poncho: Que? Que torneio? Melhores escolas? – Perguntava confuso.

Chris: Cara isso não vem ao caso agora…

Mai: O caso é que a escola precisa de dinheiro para reformar nosso complexo esportivo e..

Poncho: Eu seria mais uma fonte de renda. – Afirmou entendendo aonde os amigos queriam chegar.

Ucker: Isso mesmo. A mensalidade aqui não é barata e dinheiro a mais nos cofres da escola…

Poncho: Ok vou falar com meus pais… – Disse eufórico, sem nem mesmo encerrar a conversa. Ucker estava prestes a deligar o telefone quando a voz de Alfonso se fez ouvir novamente. – Annie?

Maite, Dulce, Ucker, Chris e Anahí encaravam o celular quando o ouviu chamar por Anahí, segundos depois ela sentiu quatro pares de olhos a observar na espera de sua reação.

Annie: Oi. – Disse ainda olhando fixamente o celular repousado na mesa. Já Alfonso sorriu do outro lado da linha.

Poncho: Bom dia… mi amor. – Sorriu e logo desligou o telefone sem esperar pela resposta.

O coração de Anahí batia em compasso com o bip do fim da ligação. Como ele conseguia desarmá-la apenas com a sua voz. Os meninos meio que reprimiram um sorriso percebendo o embaraço da amiga. Logo começaram a se movimentar, e voltaram a conversar trivialidades.

***

Alfonso desceu as escadas, do jeito que acordou… somente de cueca.

Poncho: Pai? Mãe? – chegou na sala esbaforido. – Viu o pai e mãe? – Perguntou a Rapha que assistia TV jogado no sofá.

Rapha: Eles tomaram café e... estavam de fogo e foram pro quarto. – Disse com os olhos grudados na TV. Alfonso estava incrédulo.

Poncho: Mas a mãe tá grávida! – Raphael olhou para o irmão sorrindo.

Rapha: Sexo faz bem para a dilatação da…

Poncho: Ah Raphael, me poupe desses detalhes sórdidos. – Disse subindo correndo, deixando o irmão gargalhando para trás. – Pai? Mãe? – Chamava-os batendo na porta com um certo desespero.

Marcelo: Onde é o fogo?! – Perguntou abrindo a porta com uma toalha enrolada na cintura.

Poncho: Licença. – Disse entrando no quarto com a mão nos olhos. – Mãe esta vestida?

Pâm: Claro menino. O que houve? – Alfonso tirou a mão do rosto e viu a mãe sentada na sua escrivaninha mexendo em seu computador. Alfonso suspirou. Lembraria de matar seu irmão depois.

Poncho: É que surgiu uma possibilidade para mim voltar ao EWS. – Disse ansioso.

Pâm: E qual seria? – Disse retirando seus óculos de leitura e fitando o filho atentamente.

Poncho: Bom a escola tem um novo diretor e ele precisa de verba para fazer obras na escola então com a minha matrícula ele teria mais dinheiro e...

Marcelo: Não. Nem pensar. – Alfonso virou-se para o pai perplexo com sua negativa.

Poncho: Que? Porque não?

Marcelo: Você foi expulso por indisciplina. Não vou participar dessa troca de “favores”

Poncho: Troca de favores? Não é nada disso. – Dizia já nervoso. – Eu tenho uma vida lá pai…

Marcelo: Que você jogou fora, agredindo o diretor.

Poncho: Mas foi sem querer pai. Você sabe disso. Até o Jorge sabia.

Marcelo: Mas isso não muda o fato da sua expulsão. Está marcado em seu histórico Alfonso.

Poncho: Pai…

Marcelo: Não Alfonso. – Alfonso virou-se novamente para sua mãe, os olhos já lacrimejados.

Poncho: Mãe por favor…

Pâm: Filho, seu pai e eu vamos conversar… – Marcelo bufou. E Alfonso teve resquícios de esperança. – Mas eu também não sou muito favorável a essa ideia. – Agora foi a vez de Alfonso bufar. Era só o que faltava, ter uma oportunidade de voltar ao colégio e seus pais embarreirarem.

***

De banho tomado e vestido com uma bermuda preta, camisa branca e tênis, Alfonso esperava a decisão de seus pais sentado em sua cama, abraçado ao seu travesseiro. Eles conversavam a quase quarenta minutos. O que levou o nervosismo dele ao extremo. Quando Marcelo entrou no quarto de Alfonso seguido por Pâmela ele jogou o travesseiro longe e se pôs de pé a espera da resposta de seus pais.

Marcelo: Bom sua mãe e eu conversamos e entramos em um consenso. Conversarei com o novo diretor do colégio... – Alfonso começou a sorrir, mas Marcelo levantou o dedo para ele se conter e assim ele fez. – E enfatizarei que considere o seu currículo escolar, porém se sua indisciplina for levada em consideração para a sua não reintegração, não utilizarei de outros meios para convencê-lo. Fui claro?

Poncho: Como água: pura e cristalina. – Disse sorrindo. Marcelo revirou os olhos, e Pâmela segurou o riso. Mas logo foram surpreendidos com um abraço de Alfonso envolvendo os dois. – Obrigado!

Pâm: Tudo bem filho. Agora vai se arrumar você vai ao colégio com seu pai.

Poncho: Já estou pronto. – Disse eufórico.

Marcelo: Está vendo Pâmela? Quando eu digo que temos quer ser mais enfáticos na educação desses meninos… – Saiu resmungando do quarto do filho. Mãe e filho sorriram.

Poncho: Obrigado mãe! – Beijou-a sabendo que ela tinha grande participação na decisão do pai.

Pâm: Vai logo… se não ele desiste. – Beijou a testa dele, que logo saiu em disparada atrás do pai.

***

Na escola, Alfonso, Marcelo e Daniel tiveram uma conversa de meia hora quase. Marcelo fez exatamente o que disse que faria, Alfonso acrescentou seu bom rendimento esportivo, Daniel gostou do que ouviu, mas, ainda assim, frisou sobre a disciplina de Alfonso. Já que sua expulsão não foi só por causa da agressão ao antigo gestor e sim ao seu histórico de brigas. Pedindo para Alfonso esperar lá fora, Daniel resolveu conversar a sós com Marcelo. Alfonso decidiu ir esperar o pai na cantina, já eram uma hora da tarde, pelo horário Anahí e os amigos já deveriam ter ido embora.

Estava com uma latinha de refrigerante na mão e com o celular na outra, pronto para ligar para Christian, quando uma cena o fez paralisar. Anahí segurava um livro e ao seu lado tinha um cara. O sangue dele ferveu e ele reprimiu a vontade de socar o garoto pelo simples fato de se meter com ela.

“Quem é esse idiota?” pensou.

O garoto diz algo e Anahí sorriu abertamente. 




“Esses sorrisos são meus.” Pensou ele novamente. “Totalmente meus.”

Alfonso tamborilava os dedos na superfície da mesa, controlando-se ao máximo para não atrapalhar a cena ridícula, segundo ele, que se apresentava no pátio.

Quando Anahí vira-se ainda sorrindo, seus olhos prende-se aos de Alfonso. Lentamente ela vai deixando o sorriso sumir.

É…. bom, até Domingo amores.

Um capítulo extra para quem acertar o que virá adiante...

kkkkkkkkkkkkkk