Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Alfonso escutava imóvel, fitando um ponto fixo em sua frente, enquanto o investigador de polícia escutava a gravação que Marcelo fez da ligação de Marck. Márcia já estava junto a eles e para ela foi uma tortura ouvir os gritos de dor da filha. Em um dado momento chegou a perder os sentidos.

Investigador: Meus agentes estão colocando rastreadores de chamadas no telefone de seu filho para caso ele ligue novamente. E no da senhora também. – Disse a Márcia que estava inconsolável nos braços de Pâmela. – Buscaremos informações de alguém que tenha visto alguma coisa e levaremos para análise o pacote com o boneco. – Voltou sua atenção a Marcelo.

Marcelo: E o que devemos fazer? – Disse completamente alheio a uma situação dessas. O investigador olhou para cada um naquela sala e parou os olhos em Alfonso.

Investigador: Esperar… um novo contato. – Disse receoso, a final para uma família cujo um parente é vítima de sequestro esperar é a pior parte. E como ali não era diferente, Alfonso saiu da sala correndo indo para os andares superiores da casa.

Quando chegou ao terraço, o céu estava escuro com uma estrela solitária, Alfonso deixou os seus joelhos atingirem o chão e novas lágrimas surgiram em seus olhos, refletiam a dor por ela não estar ali e ele não fazer a mínima ideia onde ela poderia estar.

“Sabe, quando a gente tem vontade de contar

A novidade de uma pessoa

Quando o tempo passa rápido

Quando você está ao lado dessa pessoa

Quando dá vontade de ficar nos braços dela

E nunca mais sair

Sabe, quando a felicidade invade

Quando pensa na imagem da pessoa

Quando lembra que seus lábios encontraram

Outros lábios de uma pessoa

E o beijo esperado ainda está molhado

E guardado ali...

Em sua boca

Que se abre e sorri feliz

Quando fala o nome daquela pessoa

Quando quer beijar de novo muito os lábios

Desejados da sua pessoa

Quando quer que acabe logo a viagem

Que levou ela pra longe daqui

Sabe, quando passa a nuvem brasa

Abre o corpo, sopro do ar que trás essa pessoa

Quando quer ali deitar, se alimentar

E entregar seu corpo pra pessoa

Quando pensa porque não disse a verdade

É que eu queria que ela estivesse aqui”

SEI - Nando Reis

A cada lágrima que Alfonso sentia escorrer pelo seu rosto era uma promessa de que ele moveria céu e inferno para encontrá-la… 



Poncho: Eu vou te buscar meu amor… – Dizia com a voz embargada pelo choro. – Eu vou te buscar...

Ucker: E nós vamos te ajudar. – Disse. Quando Alfonso virou-se para o amigo, o avistou ao lado de Christian, Dulce e Maite, ainda nervosa.

Dulce: Nos temos um plano.

Chris: Marck ligou para mim. – Disse e seu pomo de Adão subiu e desceu.

Alfonso imediatamente ficou de pé. Confusão estava expresso em seu rosto.

Poncho: Como assim te ligou? Por que não para mim? – Disse limpando as lágrimas com as mãos, ainda confuso.

Ucker: Estamos falando do Marck, Poncho. – Tentou manter a voz firme. – O cara que está a um passo a nossa frente. – Quando Alfonso interpelaria Ucker, Christian explicou.

Chris: Ele sabe que chamamos a polícia ele está nos vigiando. Como sempre esteve. – Alfonso levou as mãos a cabeça. Desde o início foi contra em chamar a polícia, mas seu pai não considerou. – Mesmo de dentro da cadeia ele te vigiava, era informado de cada passo seu. Ele vai manter contato por meio de telefones de terceiros.

Poncho: Co… como ele conseguiu o telefone de vocês? – Os amigos se entreolharam. Alfonso sentiu o aperto no peito. – Annie? – Ucker meneou a cabeça em positivo. – Ele… ele…

Chris: Não Poncho. Ele garantiu que pegou do celular dela e como ele nos conhece não foi difícil nos contatar.

Alfonso sentiu um alívio imenso encher seu peito. Imaginá-la sendo novamente torturada para passar as informações que Marck queria o destruiria mais ainda.

Ucker: Ele quer você Poncho… e nos não vamos te dar em bandeja de prata… dessa vez seremos nós que estaremos um passo a sua frente.

Poncho: Como assim? – Alfonso estava assustado, mas a ideia de resgatar Anahí e ainda possível quebrar a cara de Marck estava-o incitando. Ucker e Christian olharam para Dulce, que se pronunciou.

Dul: Nós estamos juntos a pouco tempo e vocês não sabem que eu pretendo seguir a carreira criminalística…

Mai: Tipo CSI. – Pronunciou com um sorriso contido ao se lembrar da conversa quando estavam as três juntas. Dul sorriu pois lembrou do mesmo momento. Alfonso estava atendo, pois disso ele não sabia. Na verdade os meninos não sabiam, Christian e Ucker souberam depois da ligação de Marck para Christian.

Dul: Então, nos podemos fazer umas armadilhas para pegar Marck… – Ela deu uma pausa e Alfonso meneou a cabeça para ela continuar. – Bom, eu tenho um ficante da Polícia Cívil … – Ucker torceu o nariz em desagrado. E Dul deu uma rápida olhada para ele. – Ele trabalha no depósito de provas de crimes, vez ou outra nos pegávamos lá dentro... – Corou. Ucker bufou.

Ucker: Seja direta Dulce. – Dulce revirou os olhos.

Dulce: Então, nesse sala há várias provas e evidências de crimes e uma vez eu vi malotes de dinheiro falso. Nós podemos usá-lo assim como outros métodos para pegar Marck. Meu pai é criminalista e na casa dele tem alguns equipamentos que podemos utilizar…

Poncho: Armas? – Disse espantado.

Dul: Tem mas não buscaríamos por isso até porque não sabemos mexer e tal, mas facas, coletes, cordas, rádios de longa distância…

Poncho: Vocês acham que isso pode dar certo?

Ucker: Se vai dar certo não sabemos, mas o Marck não vai entregar Anahí com a polícia no pé dele. Logo você irá para lá de qualquer jeito, porém não vamos deixar você ir sozinho…

Mai: Se pudermos salvar os dois nos tentaremos. – Disse ainda nervosa.

Poncho: Mai você está tremendo…

Mai: É momentâneo Alfonso. – Disse brava. Ele sorriu.

Poncho: Ok. Mas vocês sabem que eles terão armas né?

Dul: E nos também… aramas artesanais. – Poncho franziu o cenho confuso. – Vi nas manifestações que usavam coquetel sei la o que e era tipo “bum”… – Fez gestos com a mão simulando uma explosão. – E bom podemos usar nessa “missão”. – Deu de ombros.

Chris: Sem falar que somos escoteiros, e fazer armadilhas para animais selvagens não seria diferente para Marck. – Alfonso assentiu vendo lógica no plano.

Ucker: Enquanto ele não entra em contato para nos dar o local da troca arrumaremos nosso equipamento. E algumas estratégias para armadilhas.

Dul: Nos podemos fazer isso. – Afirmou convicta.

Todos se entreolharam. Eram olhares de cumplicidade. União. Amizade. De Irmãos. E logo uma missão ali se formou. Sendo assim agora precisavam pensar em suas estratégias enquanto Marck não ligava. E rezar a deus que Anahí estivesse bem.

Ufa!!

Vamos ao resgate?!

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Bjnhos e até sexta!!!