Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Passadas as quarenta e oito horas estipuladas por Marck, todos estavam na sala de estar da família Herrera. Márcia havia passado esses dois últimos dias a base de remédios. Pâmela sempre ao seu lado lhe dando força e sofrendo calada. Marcelo não conseguiu levantar toda a quantia pedida por Marck com seus bens, mas pediu empréstimo a bancos para tirar a diferença. Christian, Maite, Dulce e Ucker estavam apreensivos pois seria a hora de colocar o plano em prática só esperavam por Marck fazer contato. Alfonso estava nervoso, seu coração batia freneticamente e o medo de tudo der errado e Anahí se machucasse o atormentava. Na sala também estavam Miguel e Raphael, assim como o investigador de polícia com mais dois policiais com seus equipamentos de escuta.

O celular de Christian vibrou no bolso dele. Apertando a mão de Maite, que estava ao seu lado, trocou um olhar cúmplice e levou a mão dela até sua perna na posição do bolso onde o celular vibrava. Lentamente ele se levantou alegando que iria ao banheiro aos demais. Poncho imediatamente olhou para Maite que meneou a cabeça em positivo. Logo ele entendeu que era Marck entrando em contato.

Chris: Alô – Atendeu o telefone assim que fechou a porta do banheiro.

Marck: Avise-o para me encontrar as onze horas ao norte do ferro velho de Anchieta. – Christian sorriu, seria melhor do que eles pensavam. Agora precisava colocar a outra parte do plano em jogo.

Chris: Marck? – O outro não respondeu mas ainda estava na linha. – Você tem que ligar para o celular do Poncho. – Marck riu. – É sério cara. – Marck bufou.

Marck: Posso saber porque? – Perguntou irritado.

Chris: Para despistar a polícia. Você marca em outro lugar e eles vão para lá. – Christian estava com os dedos cruzados rezando para que desse certo essa estratégia. Marck ficou pensativo.

Marck: Ok.

Chris: Marck? – O chamou quando ele estava para desligar o telefone.

Marck: O que quer garoto?

Chris: Como… ela está? – Perguntou aflito. Marck nada disse, ficou em silêncio por alguns segundos.

Marck: Ninguém mexeu com ela. – E desligou. Christian apertou o celular com força. Mas um alívio por saber que ela estava bem na medida do possível o tranquilizou.

Christian saiu do banheiro e olhou para Alfonso, que retribuiu o olhar. Porém em vez de Christian seguir para a sala ele foi para cozinha. Alfonso entendeu o recado, deu um minuto e seguiu para o encontro do amigo.

Poncho: E aí? – Perguntou nervoso quando encontrou Christian enchendo um copo d`água.

Chris: As onze no ferro velho de Anchieta.

Poncho: E a Annie..

Chris: Ele disse que ninguém mexeu com ela. – Alfonso soltou o ar. – Ele vai ligar para você, marcando em outro lugar.

Poncho: Ok. – Abraçou o amigo. – Valeu cara.

Chris: Estamos juntos nessa brother. Vamos. – Christian voltou primeiro e lançou o mesmo olhar para os amigos, que entenderam que ele já tinha o local. Minutos depois Alfonso voltou.

Questão de quinze minutos depois Marck ligou para o celular de Alfonso. O investigador que estava com ele nas mãos fez sinal para seu agente que ligou o aparelho de rastreamento de chamadas. E assim, o investigador entregou o celular a Alfonso que atendeu no terceiro toque.

Poncho: A..alô. – Dizia olhando para o policial a sua frente. Marck sorriu.

Marck: Praça do Méier a meia-noite Peter Pan. – O investigador fez sinal para Alfonso prolongar a conversa.

Poncho: Marck, como a Annie está? Por favor… – Marck gargalhou e desligou o telefone. O investigador olhou para seu agente que balançou a cabeça em negativa para um bufo de raiva do outro.

Marcelo: Não conseguiram? – Perguntou em pé ao lado do filho.

Investigador: Não. Ele desligou antes dos dois minutos.

Márcia: E agora? – Dizia já chorosa.

Investigador: Não se preocupe senhora, estaremos em tocaia no local para realizarmos o resgate. – Márcia voltou a chorar apreensiva. – O senhor está com a quantia? – Perguntou a Marcelo.

Marcelo: Sim. – Disse indo pegar a bolsa do lado do sofá. – Está aqui.

Investigador: Ok. E não se preocupe o senhor não perderá essa quantia..

Marcelo: Eu não estou preocupado com o dinheiro e sim com Anahí. – Disse bravo, pela insinuação do policial. A final quase todos já havia percebido que o homem estava nem um pouco preocupado com o resgate e sim prender Marck. O que fez Alfonso entrar de cabeça no plano dos amigos. Salvar Anahí era mais importante que prender Marck, com certeza.

Investigador: Sim eu compreendo. – Disse se levantando. – Bom vou comunicar minha equipe. Temos algumas horas antes do resgate.

***

Após a ausência do investigador Marcelo ministrou um calmante de menor dosagem para Márcia. Pâmela não saia do seu lado. Christian, Maite, Ucker, Dulce e Poncho estavam no quarto dele com o google maps aberto.

Chris: Bom, pelo que vemos o terreno pode ser favorável a nosso favor. O ferro velho tem uma saída. O encontro será ao Norte do local, então temos dois corredores que levam a saída o mais rápido possível.

Dul: Então temos que “minar” esses corredores. Sendo que um terá que ter mais bloqueios que o outro.

Ucker: Bom se encontrarmos carros com as rodas intactos, podemos bloquear um lado com ele e fazer poncho pular por ele. No outro podemos colocar os coquetéis interligados e alguns na pista, pois quando qualquer coisa passar por eles todos os outros explodem pelo calor e contato.

Dul: Ok, posso ficar com essa parte. Enquanto você e o Chris achem um carro para bloquear o caminho e coloquem os arrames farpados no chão.

Chris: Mas poncho, presta atenção. – Chamou o amigo. – O arrame farpado estará de um lado a outro do corredor na horizontal. Colocaremos também uma pequena rampa de madeira da largura da roda da moto. Você passará por ela para pular os arames.

Poncho: Entendi. Terá uma no carro também se acharem?

Chris: Sim. Se conseguirmos um carro colocaremos do lado da lataria do capo para não subiram tão alto. Fixaremos um daqueles pregos de rapel no chão para a tábua não correr. Agora se não conseguirmos um carro será só os arames e os coquetéis mesmo.

Poncho: Ok. E você Dul, como sairá do outro corredor?

Dul: Estarei de moto.

Poncho: Gente no papel isso está viável, mas estou com muito medo.

Ucker: Nos também estamos Brother. – Disse abraçando ele. – Mas nos somos escoteiros, aprendemos muitas coisas para sobrevivência e armadilhas. Tudo bem que não temos armas mas temos fé. Tudo vai sair bem. – Os amigos também entraram no abraço.

Poncho: E você Mai, está bem? – Limpou as lágrimas da amiga.

Mai: Estou com uma boa sensação no meu peito, é um sinal. – Sorriu. Todos sorriram entre suas lágrimas e se abraçaram novamente agora em um abraço mais forte.

Aquele abraço coletivo representava muita coisa: Companheirismo, amizade, solidariedade, irmandade e quem sabe uma… despedida.

Então é isso…

Façam suas apostas: Esse plano vai dar certo ou errado?

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Bjnhos e até domingo amores!!!