Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Assim que despistou Marcelo, Alfonso imprimiu velocidade na moto e logo a guiou em direção ao ferro velho onde seria o encontro com Marck. Mas antes ele encontrou com Christian e Ucker no Mustang e Dulce em sua moto esperando por ele na estação de trem do bairro de Anchieta, a quinze minutos do ferro velho.

Ucker: E aí? – Perguntou quando o amigo desceu da moto.

Poncho: Primeira parte saiu como combinado.

Chris: Beleza! Aqui, seu colete. – Entregou a Alfonso o colete.

Os quatro estavam com vestimentas escuras, para dificultar serem vistos. Alfonso retirou a camisa social, que por ser larga facilitaria esconder o colete a prova de balas. Já que não era vantajoso Marck avistá-lo com tal proteção. Já Dulce, Ucker e Chris colocaram os seus coletes por cima da camisa mesmo. Dulce não pode evitar de secar Ucker com aquela vestimenta junto ao colete. Com certeza seria uma imagem a ser fantasiada por ela por muito tempo.

Poncho: Pronto. E o rádio?

Dul: Bom consegui uns mais modernos. Essas luvas têm comunicadores acoplados nela. – Estendeu um par de luvas para cada um e ficou com uma. – E isso é uma escuta sem fio. – Estendeu um para cada um. – Coloquem no ouvido. Por ser pequeno Marck não perceberá. – Dizia observando os amigos colocar o objeto no ouvido. – A comunicação se dará por meio da luva, basta manter pressionado o botão na palma da mão e falar. – Disse levando sua mão direita até a boca pressionando o botão. – Que os outros escutarão. – Disse e os três ouviram a reprodução da voz dela em seus ouvidos.

Poncho: Onde você conseguiu isso? – Os amigos assim como ele estavam impressionados com o equipamento.

Dul: Eu tenho os meus meios. – Piscou. Ele sorriu assentindo. – Bom, e aqui está as bolsas. Está com as notas falsas... – Alfonso entregou aos meninos a bolsa com o dinheiro verdadeiro, que foi colocado no porta-malas por Ucker, e pegou a bolsa que Dulce estendeu a ele. Pendurando-a no guidom da moto. – E a mochila, está com os explosivos. – Entregou a ele que colocou com cuidado nas costas. – Ela só vai explodir quando tiver um contato grande. Ou seja, quando cair no chão. Ok?

Poncho: Tirando o fato que estou com explosivos nas minhas costas. Está tudo bem. – Disse meio nervoso. Todos deram um sorriso singelo. Ficaram um segundo em silêncio.

Chris: Bom então é isso. – Disse tirando as mãos no bolso.

Poncho: Nos encontramos daqui a pouco. – Tentou passar segurança, mas nem ele tinha. Subiu na moto.

Ucker: Boa sorte Brother! – Alfonso assentiu. E deu partida seguindo seu caminho. Logo Christian, Ucker e Dulce também.

***

Assim que Alfonso entrou no ferro velho. Ucker e Christian estacionaram na entrada do mesmo. Dulce entrou mas foi para o outro corredor paralelo de carros para bloqueá-lo também.

Dulce: Pronta para entregar o pacote. – Comunicou-os pela escuta. Do outro lado Ucker franziu o cenho.

Ucker: Pacote? – Perguntou a Christian que revirou os olhos. Ambos estavam procurando um carro que pudessem empurrar.

Chris: É um código. Ela já vai montar a armadilha. – Ucker abriu a boca em um “Ah” e assentiu. – Aqui, achei. – Disse vendo um veículo quase todo sem lataria, mas com as quatro rodas intactas. – Vamos.

Ambos começaram a empurrar o carro para bloquear a entrada do corredor em que estavam. Do outro lado Dulce estava passando um fio de náilon na boca das garrafas com o líquido explosivo dentro. Com suprema cautela, ela ergueu a garrafa através do fio e o atravessou entre o corredor, para que quando passassem por ali o fio se romperia e a garrafa cairia em cima de outras causando a explosão. Mas ela pensou mais adiante e por isso colocou explosivos debaixo dos carros que eram a base dos outros. Com a explosão os carros desmoronariam.

Dulce estava tão concentrada amarrando o náilon que se assustou com a voz de Ucker em seu ouvido.

Ucker: Pacote entregue. Seguindo para o próximo pacote.– Dulce sorriu depois de limpar o suor que escorria do seu rosto.

Ucker e Christian já posicionaram o carro bloqueando o corredor, enquanto Christian fincava os pregos de escalada no chão para colocar a tábua no ângulo de 120º sem risco dela escorrer, Ucker estendia o “tapete” de pregos no chão. Esse tapete nada mais era que pedaços médios de ripas de estrado de cama com pregos neles, sendo cada ripa presa uma na outra com arame. Para camuflar um pouco a armadilha ele utilizou a areia do chão para cobri-la. De perto, dava para perceber, mas em uma perseguição passaria despercebida, logo se algum carro ou moto passasse por ali teriam os pneus furados. Pensando em Alfonso, após estender o tapete, fincou a mini rampa para Alfonso usar e pular o tapete.

Essa mini rampa era confeccionada por quatro triângulos de madeira de ângulos de 120º pregados uns no outro. Logo ele fincou no chão os pregos de escalada em cada lado do triângulo deixando-o fixo ao chão para que não se locomovesse quando Alfonso utilizasse dele.

Enquanto isso, com Alfonso...