Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Assim que Alfonso estacionou a motocross na boca do corredor avistou um espaço em formato retangular, onde Marck com seus capangas estavam, do lado oposto ao seu. Não avistou Anahí no primeiro momento e sim três carros com faróis acessos em sua direção, o que dificultava sua visão. A frente dos carros haviam no máximo dez homens. Sentiu seu sangue gelar. Como uma das estratégias, desceu da moto e a deixou ligada sendo sustentada pelo cavalete da moto.

Poncho: Cade a Anahí Marck? – Perguntou em pé frente a sua moto.

Marck: Porque da moto ligada Peter Pan? – Perguntou curioso com um sorriso sínico nos lábios.

Poncho: Para a Anahí sair daqui. – Disse simples, tentando esconder o nervosismo em sua voz. Pela escuta, em seu ouvido, ouviu a voz de Dulce.

– Pronta para entregar o pacote.

Alfonso sentiu um frio na barriga e soltou o ar de vagar. O que não passou despercebido por Marck.

Marck: Nervoso?? – Perguntou fitando-o atentamente.

Alfonso precisava se acalmar se não colocaria tudo a perder. Obrigou-se a relaxar.

Poncho: E não era para estar. Não morrerei hoje? – Marck riu assentindo. Mas Alfonso queria saber de Anahí. – Cadê ela Marck?

Marck: Sabe, a Sininho é arretada...acredita que ela tentou agredir meus homens mais uma vez e…

Poncho: Se você encostou nela… – Começou a bradar. Agora seu sangue começava a ferver.

Marck: Calma garoto. – Levantou as mãos em ato de rendição. – Deixei passar, não queria marcar aquele rostinho bonitinho dela. – Gargalhou. – Trouxe o que pedi? – Disse após voltar a seriedade.

Alfonso ainda ficou encarando o outro com uma fúria nos olhos por alguns segundos. Mas logo assentiu indo até a moto. Retirou a mochila das costas deixando-a no chão próximo a moto e pegou a outra bolsa com as notas falsas. Nesse momento ouviu Ucker.

– Pacote entregue. Seguindo para o próximo pacote.

Expirou e inspirou antes de virar para Marck novamente.

Poncho: Está aqui? – Jogou a bolsa aberta no meio dos dois, Marck estava a uma distância de sete passos até a bolsa, mas, ainda assim, conseguia ver as notas amontoadas dentro da bolsa. E logo sorriu. – Aí está a metade… – Marck o olhou e o viu apontando para a mochila. – A outra levarei até você quando a Anahí sair daqui na moto.

Marck sorriu, mas assentiu.

Marck: Nada mais justo. – Virou para seu capanga, que Alfonso reconheceu como Jefferson. – Trague-a.

Sem despregar os olhos de Jefferson Alfonso o viu ir até o segundo carro e abrir a porta traseira ajudando Anahí sair dele. O coração dele perdeu uma batida. Mesmo de longe ele pode ver o ferimento na perna dela, em uma mistura das cores vermelha e roxa. Com certeza estava infeccionado. Anahí estava com um capuz preto em sua cabeça e os braços amarrados para trás. Ele quis esmurrar cada um daquele lugar pôr a submeter aquilo. Mas quando Jefferson parou com Anahí ao lado de Marck e tirou o capuz dela ele quis correr até ela e ampará-la. Anahí estava com os olhos vermelhos, o rosto sujo e com as marcas de suas lágrimas trilhadas em seu rosto.

Anahí não conseguia parar de chorar se ele estava ali, era para salvá-la porém ele seria morto por isso. O desespero era grande.

Marck: Que pena que sua estadia acabou sininho. Mas agora… – Cortou a corda que prendia os pulsos dela. – Tenho outro brinquedinho. – Sorriu apontando para Alfonso. – Vai. Você está livre. – Dirigiu-se a ela sem nem mesmo olhá-la.

Annie: Poo… por … favor. – Dizia entre soluços pelo choro constante. – Deixei-o ir... por favor.,, – Alfonso vendo o desespero da namora intercedeu.

Poncho: Annie? – Ela o olhou desesperada. – Vem comigo Annie. Por favor. – Dizia com o braço estendido na direção dela. Ele estava com medo de Anahí tentar intervir por ele. – Anda Annie, vem.

Chorando e apavorada Anahí foi andando com dificuldade até o outro lado onde Alfonso estava.

Annie: Não… por favor… – Repetia fitando Alfonso em desespero. Ela não iria deixá-lo para morrer.

Poncho: Vem meu amor. – Chamava-a. E quando ela chegou até ele o abraço foi reconfortante. Ambos choravam no abraço do outro. Em nervosismo ele começou a analisar o rosto dela em busca de algum hematoma. Anahí soluçava.

Annie: Ele… ele… vai…

Poncho: Shii ele não vai.. – Sussurrava entre o rosto dela. Mas logo Marck se fez presente.

Marck: Não tenho a noite toda não garoto. – Alfonso olhou para Marck por cima do ombro de Anahí, mas logo olhou para ela novamente,

Poncho: Amor, escuta… – Segurou o rosto dela com as duas mãos. – Sobe na moto…

Annie: O que? Não… não, eu não vou te deixar… – Ela segurava-o em desespero.

Poncho: Amor? Amor? – Chamava-a para trazê-la de volta a razão. – Confia em mim… vamos sair daqui juntos…

Marck: Anda Alfonso! – Sua voz já estava com tons de impaciência.

Poncho: Sobe na moto Annie… – Disse e logo escutou a voz de Christian na escuta.

– Nossas armadilhas estão prontas.

– Só mais um minuto. – Foi a vez de Dulce.

Poncho: Anda Annie vai! – Contrariada e nervosa Anahí foi até a moto. Alfonso logo a ajudou a subir. Mas logo foi em direção a mochila.

Marck: Vai ver seu namoradinho morrer Sininho. – Disse vendo-a sentada na moto sem nenhum sinal de que ela partiria. Mas não teve tempo de raciocinar direito, pois viu Alfonso com a mochila na mão lançando-a em sua direção. Mas antes de dar o comando para seus capangas a mochila explodiu assim que caiu ao chão.

Assim que houve a explosão Alfonso subiu na moto, deixando Anahí a sua frente já que ela estava sem nenhuma proteção, ele pelo menos, estava de colete. Anahí ainda não acreditava no que estava acontecendo, num minuto Alfonso jogou a mochila e no segundo seguinte uma explosão e ele atrás dela impulsionando a moto para frente e colocando-a em movimento.

Annie: Poncho…

Mas ele com a outra mão pegou o sinalizador que estava preso no guidom e apertou o gatilho e logo uma trilha vermelha seguiu na vertical. Mas assim que um tiro foi disparado na direção deles, ele descartou a arma de sinalização e acelerou a moto.

Logo atrás um carro estava perseguindo-os, não dava para identificar os capangas ali presente.

Poncho: Passando pelo primeiro pacote. – Comunicou-se com os amigos pelo rádio e passou pelo tapete de pregos e logo a frente já avistava o carro.

Mas antes da moto passar pelo tapete uma explosão foi ouvida do outro lado do corredor, fazendo a pilha de carros que separava os corredores estremecer e cair. Mas o carro que o seguia conseguiu escapar do desmoronamento dos carros usados assim como ele, mas assim que o carro passou pelo tapete teve suas rodas dianteiras furadas. Sem esperar por isso o atirador que estava na janela se desequilibrou e caiu. Porém o carro continuou na perseguição.

Assim que viu o carro atravessado no corredor a sua frente, Anahí se desesperou.

Annie: Alfonso…?? – Gritou em desespero.

Poncho: Segura Annie! – Gritou acelerando a moto para ganhar altura. Sem alternativa e sabendo o que ele faria ela se agarrou no guidom e fechou os olhos. Só sentiu a moto suspensa no ar, ultrapassando o carro. E quando a moto voltou ao chão ela sentiu um pouco o impacto do contato dela com o chão, mas graças aos amortecedores o impacto não foi tão grande.

Poncho: Uhhh hullll – Gritou em êxtase. Ela o olhou fascinada, mas logo sua atenção direcionou-se a outra explosão logo atrás deles. Quando ela olhou para trás viu o Mustang de Alfonso pegando velocidade. E logo escutou a voz de Alfonso novamente.

Poncho: Cadê a Dul??? – Ouviu-o dizer e logo o Mustang se apresentou ao lado deles e ela pode identificar Christian e Ucker dentro dele, sendo Ucker dirigindo-o.

Chris: Dulce?? – Chamava pela amiga, que não respondia. – Dulce??

E ai amores!

:(

Sexta eu volto!