Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Noite amores!!

Ta aí a maratona que prometi… o comentários respondo dps se n me matarão por causa do horário kkkk

bjnhos

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Assim que Marcelo se aproximou dos meninos, sua primeira reação foi abraçar Alfonso e Anahí o mais forte que ele conseguiu. Seu corpo estava acelerado e não recebia os seus comandos para se acalmar e relaxar. O medo que sentiu em perder o filho foi assustador. Ele deveria era agradecer a perspicácia do filho e dos amigos nesse plano maluco que Maite lhe contou minutos antes, a final deu certo, mas naquele momento, naquele exato momento, ele deixou a emoção falar mais alto do que a razão.

Marcelo: Eu vou matar você Alfonso! – Bradou afastando o filho pelos ombros. – Como você me faz uma coisa dessas, garoto? – Gesticulava os braços completamente nervoso. – Vocês não pensaram no perigo que estavam correndo? – Agora o alvo passou a ser para os cinco, que escutava-o de cabeça baixa. – Eu prometi a sua mãe que te cuidaria de você. E olha só o que você fez?!

Alfonso se sentiu mal, pelas palavras do pai. Se o plano deles dessem errado, a sua família seria destruída emocionalmente. Mas deu certo. Não deu?

Poncho: Pai… – Começou a se justificar, mas Marcelo não o deixou-o continuar.

Marcelo: Cala boca Alfonso! Você foi irresponsável… Estou extremamente decepcionado com você. – Alfonso sentiu o peito doer. Não esperava decepcioná-lo. Seu pai era um homem íntegro. E Orgulhava-se de ser seu filho. Por isso as palavras de seu pai o afetaram tanto.

Porém no momento seguinte em que proferiu aquelas palavras ao filho, Marcelo se arrependeu. Alfonso era motivo de orgulho. Ele era justo, íntegro, era prestativo, tinha um coração maior que o mundo. Ele quis se socar por ver o filho derramar uma lágrima de seus olhos.

Poncho: Desculpa pai. – Sussurrou magoado. Marcelo arrependido pela forma que acusou o filho, se jogou nos braços dele, confortando-lhe em um abraço paternal. Ambos voltaram a chorar novamente, em um misto de sentimentos: angústia, medo, ressentimento. Mas não era somente eles. Maite que não havia largado Anahí, também chorava por ver seus amigos bem. Abraçada a Christian, Dulce também chorava, assim como Cristian e Ucker. Anahí sentia-se culpada e chorava por isso. Para ela se não fosse desatenta não seria sequestrada e se fosse mais sagaz teria arranjado um jeito de fugir de Marck.

Marcelo: Me desculpa meu filho… – Dizia com a voz embargada pelo choro. – Eu estava nervoso e falei sem pensar… – Segurou firme o rosto do filho com as duas mãos. – Apesar do susto que você me deu Alfonso, eu estou muito orgulhoso de você. Você é um homem de muito valor. – Dizia choroso.

Poncho: Sér… sério pai? – Perguntou emocionado. Para ele era importante ter o apoio de seu pai.

Marcelo: Eu já menti pra você? – Perguntou ainda segurando o rosto dele, a cabeça de Alfonso dava leve solavancos. – Menti? – Alfonso negou veemente. E logo se abraçaram calorosamente novamente. – E você Annie? – Disse indo em direção a Anahí, após abraçar Alfonso – Como você está?

Annie: Des..culpe – Dizia tentando controlar o choro. – Se.. se eu não tivesse.. sido pega ou conseguisse fugir… – Marcelo nem a deixou terminar, já sabendo o que ela falaria. E se odiou mais ainda por fazê-la presenciar a bronca no filho e se culpar por isso.

Marcelo: Shhh.. – A puxou em um abraço que ela não recusou. Marcelo estava se tornando uma figura paterna que sempre almejou ter. – A culpa não é sua criança… – Maite sorriu. Era uma forma carinhosa que ele a chamava. E ouvi-lo chamar a amiga da mesma forma carinhos indicava sim que Marcelo também a considerava como filha. – Você foi a grande vítima nessa história toda. Estou muito orgulhoso por você ter sido forte. – Ele segurou o rosto dela como segurou o do filho só que com mais delicadeza. – Sua mãe ficará orgulhosa da mulher forte e guerreira que você se tornou. – Anahí voltou a chorar com mais intensidade ao se lembrar de Márcia.

Annie: Co..com ela… está? – Marcelo sorriu.

Marcelo: Ela está com Pâm. Ela está sendo forte e está esperando por você. – Anahí sorriu entre lágrimas.

Pronto socorrista: Senhor temos que verificar o ferimento da moça. – Disse e só agora o grupo perceberam que haviam policiais junto a eles e uma ambulância logo atrás.

Marcelo se afastou e Anahí foi colocada em uma maca móvel.

Poncho: Ela vai ao hospital? – Perguntou nervoso logo ao lado da namorada, que apertava a mão dele em apoio.

Socorrista: Sim, será necessário. O ferimento está inflamado e ela aparenta está com febre. – Alfonso assentiu.

Poncho: Ok. Irei com ela. – Disse ao lado da maca ainda segurando a mão dela.

Investigador: Sinto muito mas todos irão para a delegacia. Eu ainda não engoli essa história toda.

O investigador estava irritado. Afinal aquele sequestro poderia levá-lo a uma promoção. Porém seus superiores não veriam com bons olhos o jeito que o caso foi resolvido.

Marcelo: Desculpe investigador, mas de acordo com a Lei o senhor tem no máximo 72 horas para coletar o depoimento dos envolvidos no caso…

Investigador: Mas eu quero levá-los agora.

Marcelo: Sinto muito, mas para interrogá-los terá que ser na presença de seus adevogados. Como ainda os mesmos não foram contatados e esse é um momento em família não acho apropriado coletar os depoimentos nesse instante.

Investigador: O senhor não está…

Marcelo: Deverei entrar em contato com seu superior e repassar toda essa informação novamente?

O agente, trincou o maxilar em revolta.

Investigador: De amanhã não passa. – Disse seco. E se afastou. Mas um detalhe não passou despercebido.

Poncho: E o Marck? – Perguntou, e todos voltaram-se para o investigador.

Investigador: Ele está preso. Sofreu algumas queimaduras de primeiro grau, nada de tão grave. – Disse e afastou-se.

Um sentimento de angústia voltou a atormentá-los. Mesmo preso Marck ainda representava perigo a Alfonso assim como aos outros. Teriam que viver reféns do medo de que algo do tipo ou até mesmo pior os atormentassem novamente.