Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Após sair do chuveiro, com uma toalha verde enrolada na cintura, Anahí estava zapeando os canais.

Poncho: Já fez seu curativo?

Annie: Farei depois do almoço. – Disse e olhou pelo canto do olho quando ele tirou a toalha, ficando completamente nu, para vestir uma bermuda de moletom.

Poncho: Então vamos descer que estou faminto. – Disse após passar uma camisa cinza pela cabeça.

Anahí se levantou e juntos desceram para almoçarem, encontrando Raphael pelo caminho. O almoço transcorreu tranquilo. Alfonso e Raphael contaram as novas regras do colégio a Pâmela e Maria. Anahí comentou sobre o quarto de jogos que Marcelo tinha, tirando altas gargalhadas deles. Alfonso até comentou que o pai pareceu o personagem de Damon Kyle Wayans em “Eu a patroa e as crianças.” no episódio que ele transformou o quarto de Júnior em uma sala de jogos.

***

Pâm: Filho. – Bateu na porta do quarto dele.

Poncho: Pode entrar mãe. – Quando Pâmela entrou no quarto dele encontrou-o separando os itens que utilizaria no curativo de Anahí que estava sentada na cadeira da escrivaninha.

Pâm: Estou indo no mercado com Maria. Seus irmãos estão na sala. E vê se você termina de arrumar o terraço, seu pai está mais de um mês te pedindo isso. – Alfonso sorriu, sua mãe era um alcoviteira. – E a senhorita trate de descansar, viu?

Annie: Pode deixar Pâm. – Disse carinhosa, com um sorriso angelical no rosto.

Pâm: Beijinhossss – Disse e logo saiu do quarto.

Annie: Viu… trate de arrumar tudo direitinho. – Zombou dele. Alfonso sorriu e deu língua para ela.

Poncho: Pode deixar deixarei aquele lugar um brinco. Agora… – Foi até ela e a pegou no colo. Anahí soltou um gritinho assustado. – Vamos fazer esse curativo. – Disse levando para o banheiro de seu quarto depositando-a em cima da bancada da pia.

Annie: Eu poderia fazer isso amor.

Poncho: Mas eu já disse que faço questão de cuidar de você. – Deu um rápido selinho nela. Ele voltou ao banheiro com os itens que ele havia separado. Como ela estava de vestido, não precisava se despir. Com cuidado Alfonso tirou a atadura da perna dela, fazendo o mesmo com a gaze. – Sabe quem perguntou por você lá no colégio? – Perguntou concentrado na limpeza do ferimento. Anahí olhava o cuidado que ele estava tendo.

Annie: Quem?

Poncho: Tomas. – Anahí deixou de olhar para as mãos dele em sua perna para fitá-lo. Porém Alfonso continuava concentrado no que fazia.

Annie: Tomas?! – Perguntou a fim de chamar a atenção de Alfonso para si. Tarefa realizada com sucesso quando ele a olhou.

Poncho: Sim, Tomas. O menino novo, que flertou com você na minha cara. – Anahí o observou atentamente. Porém Alfonso desviou seus olhos para a perna dela enquanto as esferas azuis o ainda estudava-o.

Annie: E o que ele queria?



Poncho: Nada de relevante. – Ele tensionou a mandíbula. Então foi sim algo relevante.



Annie: Poncho?



Poncho: Ok. Ok. – Ele tirou as mãos da coxa dela e colocou-as na bancada em cada lado do corpo dela, ato que fez seus músculos do braço elevarem. – Ele queria saber como você está, eu disse que estava bem e ele queria vir aqui e eu disse que não precisava então ele me deu um ramalhete de flores e eu… eu… – Suspirou abaixando a cabeça em um ato de arrependimento.



Annie: E você? – Instigou a continuar. Seu semblante estava enigmático.

Poncho: Joguei na lixeira na entrada do condomínio. – Balbuciou baixinho, sem fitá-la. Mas antes dela se pronunciar ele continuou. – Olha eu ia te entregar, eu juro. Tanto é que eu trouxe até aqui. Mesmo estando put* com aquele bastardo. Mas porr* eu não posso bater nele, xingá-lo, fazer cena porque ele queria dar seu apoio, mas também não podia te entregar aquelas florzinhas, porque eram. Um homem que dar rosas a uma mulher, está sendo galanteador… eu não quero ele sendo galanteador com você eu não pude bater nele mas joguei as florzinhas fora. Você pode ficar brava comigo e… – Anahí levou o dedo indicador aos lábios dele, fazendo-o fitá-la.

Annie: Porque você está me contando? É por que ele iria me questionar sobre as flores? – Seus olhos azuis se infiltraram nos dele. A verdade sairia dali.

Poncho: Não. Contei para te mostrar que estou tentando. Mesmo tropeçando, eu estou tentando. – Disse sincero, sem desviar o olhar.

Annie: Eu amo você! – Disse sorrindo ternamente para ele enquanto acariciava o queixo de forma carinhosa.

Anahí não se conteve e abriu um sorriso mais largo ao ver o espanto de Alfonso. A final ele esperava ela brigar com ele por ter jogado as rosas no lixo. Certo?

Poncho: Ainda me ama? – Perguntou sorrindo como um bobo.

Annie: Mais ainda depois da sua atitude. – Levou os braços ao redor do pescoço dele acariciando os cabelos dele.

Poncho: Por jogar as flores no lixo? – Perguntou divertido. O peso na consciência não mais pesava.

Annie: Não seu bobo. Por ter me dito a verdade e por saber que você está conseguindo ser um namorado menos ciumento.

Poncho: É? – Sorriu de lado, aproximando seu rosto ao dela.

Annie: É. – Disse e logo mordiscou o lábio inferior dele.

Poncho: Terei uma recompensa. – Disse brincando com os lábios dela com sua boca.

Annie: Minha perna não facilitará muito. – Disse sorrindo pelas carícias que recebia nos lábios.

Poncho: Eu sou muito versátil. – Mordeu o queixo dela.

Annie: Eu espero que sim... – Sorriu, o olhando provocantemente. – Estou com saudade… – Alfonso riu baixinho, encaixando seu rosto no pescoço dela.

Poncho: Eu também, muita saudade... – Disse distribuindo beijos pelo pescoço dela, subindo ligeiramente, passando pela orelha, maxilar, bochecha, até chegar aos lábios, os capturando em um beijo.