Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Annie: Minha mãe deixou eu fazer um canteiro lá nos fundos. – Dizia já dentro do carro enquanto iriam para o colégio.

Poncho: E você sabe fazer um canteiro? – Implicou. Anahí lhe lançou um olhar mortal, o que fez Alfonso gargalhar.

Annie: Muito engraçadinho Herrera. – Disse abaixando a viseira com espelho para passar batom.

Poncho: Não esquece que hoje é o dia da vacina da Ponny.

Annie: Bem que você podia levá-la, né? De carro é mais rápido.

Poncho: Nop. Hoje a guarda é sua, você não quis meu carro, então se vira pequena. – Dizia fazendo a curva. Anahí o olhava balançando a cabeça negativamente.

Annie: Como terei um carro sem carteira Alfonso?

Poncho: Por falar nisso as aulas começam semana que vem. – Disse estacionando o carro no colégio.

Annie: ok. – Disse e saiu do carro. – Vai levar a Ponny? – Alfonso pegou suas coisas deu a volta no carro e parou na frente dela.

Poncho: E o que eu ganho com isso? – Inclinou a cabeça. Anahí sorriu maliciosamente e foi descendo lentamente o olhar pelo corpo dele parando na sua “bagagem”, quando o olhar dela cruzou com o dele mordeu o canto do lábio. Alfonso não precisou ser gênio para entender a proposta da namorada. – Ai meu deus, eu sou muito fácil mesmo. – Anahí gargalhou e o abraçou. Logo ambos se encaminharam para a sala de aula.

As aulas transcorriam normalmente durante o dia. Como era terça, teriam aula de matemática, português, Inglês e os dois últimos tempos de Bilogia. Porém essa disciplina fez questão de acabar com a alegria de Christian, Ucker, Alfonso e Dulce. Todos tiraram nota inferior a sete no trabalho individual valendo nota. Christian ficou revoltado porque o professor não aceitou a opinião dele sobre uma questão, que tinha o seguinte enunciado: “Na sua opinião...” Logo o motivo da revolta… como o professor não aceitou a dele?

Dulce, por não ter estudado, foi mal mesmo. Já Alfonso e Ucker ficaram abaixo da média por dois pontos. Eles assim como os outros alunos que tiraram nota baixa deveriam ficar na sala após o horário para copiar as questões para serem entregues no dia seguinte para ficaram na média.

Anahí e Maite logo desceram para a cantina para esperarem pelos amigos.

Annie: Pera Mai, vou no banheiro.

Mai: Vai indo, eu te espero na cantina e já adianto seu lanche. – Anahí assentiu e foi ao banheiro enquanto Maite desceu as escadas para ir a cantina.

Eduardo: Oi. – Abordou Anahí assim que ela saiu do banheiro, fazendo-a pular de susto.

Annie: O que você está fazendo aqui? – Procurou enxergar Maite atrás dele, mas ela não estava. Eduardo riu.

Eduardo: Eu estudo aqui… Darling. – Anahí empaleceu, não pela ironia ou pela provocação mas sim pelo apelido que ele a chamava quando namoravam. Ou seja, ele se lembrava dela.

Annie: Vo… você…

Eduardo: Se eu me lembro de você? – Ele se aproximou e ela recuou. – De cada momento, Darling.

Annie: Fique longe de mim. – Avisou enquanto voltava a fazer uma busca por Maite.

Eduardo: Você está mais gostosa do que eu me lembrava. – Disse analisando-a e depois sorriu. – Acho que poderia rolar um flashback. – A segurou pelo braço, mas Anahí o puxou bruscamente.

Annie: Nem se eu estivesse morta.

Eduardo: Ainda guarda rancor gatinha? Esqueça o passado. Nós podemos tentar de novo agora.

Annie:O que? – Soltou uma gargalhada sem vontade. – Você é mesmo um cretino. Não merece sequer a minha atenção. – O empurrou decidida a se afastar.

Eduardo: Eu ainda tenho nossos momentos. – Disse fazendo-a parar. – Você lembra do que me disse neles? Eu me lembro. – Anahí sentiuseus olhos se encherem d'água. Elase lembrava bem do que havia dito. De como havia aberto o coração para ele, confessado tudo o que ela sentia. – Ainda sente o mesmo? Eu acho que sente. Acho que ainda me ama. Então deixe de bancar a difícil. – Segurou no braço dela fazendo-a fitá-lo. – Sei que ainda sou o dono do seu coração e sei que quer voltar para mim.

Eduardo ergueu a mão para tocar no rosto dela, mas ela o afastou.

Annie: Está enganado. Você não é nada Eduardo. Eu encontrei alguém muito melhor que você. – As palavras foram saindo com facilidade. – Você é apenas mais um idiota, imaturo que eu tive o desprazer de conhecer. Agora se me der licença, tenho mais o que fazer.

Deu meia volta e saiu de perto dele o mais rápido que ela pôde. Agora era inevitável, ela precisava contar a Alfonso sobre Eduardo, e ela esperava que ele não ficasse chateado com ela. Tão absorta em seus pensamentos que nem viu Maite a chamando.

Mai: Ei o que houve Annie? Parece que viu um fantasma. – Perguntou chamando a atenção da amiga para si.

Annie: Ele se lembra Mai…

Mai: Quem criatura?

Annie: Eduardo. – Maite arregalou os olhos

Mai: E o que você vai fazer Annie?

Annie: Vou contar ao Alfonso. – Maite assentiu e olhou por cima do ombro da sua amiga.

Mai: Isso amiga. Isso é o certo a se fazer. Aproveita que ele está vindo ai. – Disse apontando-o com os olhos. Assim que Anahí se virou viu o namorado se aproximando ao telefone junto aos amigos. Sentiu um embrulho no estômago, com medo da reação dele.

Poncho: O que pai… pode deixar. Bj – Assim que desligou o celular deu um beijo casto na namorada. – Amor precisamos ir a um evento hoje a noite, representando meu pai. – Anahí arregalou os olhos e olhou para Maite e depois voltou-se para ele.

Annie: Hoje?

Poncho: É amor é uma homenagem que ele vai receber. Você tinha marcado alguma coisa? – Perguntou olhando para ela e para Maite. Anahí negou.

Annie: Não. É que eu queria conversar com você.

Poncho: Pode ser depois? Temos que comprar uma roupa de gala para mim e para você… – Ela abriu a boca, para insistir na conversa, porém Alfonso pensou que ela reclamaria por causa das roupas. – Amor, eu sei que você não gosta que compre as coisas para você, mas é um evento importante para meu pai e ele gostaria que fossemos juntos, representando-o. Vai, por favor?

Anahí olhou novamente para Maite que assentiu levemente. Anahí suspirou e aceitou o convite d Alfonso. Mas essa conversa não passaria de amanhã, já que seria feriado e eles passariam o dia juntos.