Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde
A festa iniciaria daqui algumas horas. Anahí estava se arrumando, tentando se tornar perfeita naquela noite. Seu vestido era off white, batia um pouco abaixo dos joelhos, com uma fina alça no braço esquerdo e com o decote drapeado que ia até o braço direito formando uma alça mais grossa também drapeada, a cintura levemente marcada, e a bainha com mais um leve drapeado. Seus sapatos eram de um tom vermelho escuro, parecia um veludo molhado, seu lindo cabelo castanho estava preso em um coque baixo, um pouco bagunçado. Os olhos azuis estavam delineados e pintados num tom mais forte, suas bochechas levemente coradas. O batom rosa puxava para o coral. A única coisa que a atrapalhava, era um leve desconforto na barriga, mas nada que pudesse acabar com a noite dela.
Bom assim ela esperava. Minutos depois ouviu a campainha, pegou sua bolsa de mão e foi abrir a porta e Alfonso estava deslumbrante, com um terno de corte fino, uma camisa branca levemente plissada e uma gravata borboleta preta completando o look de gala. Enquanto ele… sua respiração ficou presa, seus olhos se arregalaram, sua garganta ficou seca e ele achou que havia morrido umas mil vezes naquele momento. Anahí estava linda!
Annie: Tenho que admitir, você está incrivelmente belo hoje. – O tirou do transe. Alfonso sorriu e a beijou ternamente.
Poncho: E você princesa, tenho certeza que será a mais linda da festa. – Lançou-me uma piscadela safada, seguida de um novo selinho.
***
A festa estava a todo vapor, o salão estava repleto deveria ter no mínimo umas duzentas pessoas ali. Ao lado de Alfonso Anahí conheceu diferentes tipos de celebridades, desde de políticos, empresários, atores e socialites. Era um evento beneficente, onde Alfonso receberia uma placa em nome de seu pai pela contribuição a saúde pública em Niterói, em um ano. Após a homenagem e duas danças com Anahí, Alfonso foi finalizar a compra de um quadro, que comprou no leilão que também foi realizado para arrecadar fundos para a Santa Casa da Misericórdia de Niterói.
A essa altura, o desconforto estomacal de Anahí estava mais forte, ela estava começando a pensar que poderia estar com cólica. Conversava com uma senhora sobre banalidades esperando por Alfonso, quando sentiu sua menstruação começar a descer. Ela precisava ir ao médico, após a suspensão de seu anticoncepcional, suas regras estavam desreguladas. Mas no momento para não correr o risco de manchar o seu vestido, correu para o banheiro.
Assim que Alfonso voltou ao salão e não a viu começou a ficar preocupado, quando começaria a procurá-la seu celular começou a tocar. Era ela.
Poncho: Amor? Onde você está? – Perguntou ansioso.
Annie: No banheiro, e eu preciso que você venha aqui imediatamente!! – Gritou do outro lado da linha.
Poncho: Ok, estou indo! – Desligou e correu em direção ao banheiro feminino, só então se tocou que era o banheiro o feminino, e ficou na dúvida se entrava ou não. Porém o celular voltou a tocar e ele sabia que era ela pelo toque, então resolveu entrar. Abriu a porta lentamente, dando uma espiadinha e viu que não tinha ninguém e entrou.
Poncho: Annie?
Annie: Quinta cabine! – Alfonso seguiu parando em frente a cabine indicada.
Poncho: Ok. Aqui estou. Aliás, o que faz aqui? – Pensou um pouco e logo completou. – Não precisa responder. – Sorriu travesso.
Annie: Poncho, eu preciso de um absorvente! – Sussurrou do outro lado da porta.
Poncho: Um o que? Tá de sacanagem comigo né? Eu tenho cara de que tem absorvente guardado nos bolsos? – Olhou de modo interrogativo para a porta.
Annie: Óbvio que não né, seu idiota! – Esbravejou. – Eu disse que eu preciso de um, e eu preciso que você ache ou compre um pra mim.
Poncho: Anahí, não posso ficar perguntando para cada mulher que tem nessa festa se ela está carregando dentro da bolsa, um absorvente, sai logo daí e vamos voltar para a festa.
Annie: ALFONSO, EU ESTOU SANGRANDO! Você quer andar ao meu lado, enquanto eu sangro pelas pernas e tenho uma mancha vermelha no meu vestido? Preciso de um absorvente, e eu preciso agora! – Rugiu mais alto.
Poncho: Onde vou conseguir isso Annie, me explica? – Questionou.
Annie: E eu pensava que você era inteligente. Onde mais? Em alguma farmácia 24 horas. Simples. – Comentou como se não fosse nada demais. Alfonso soltou um palavrão baixinho e socou o ar.
Poncho: Droga Annie, tudo bem. Tô indo, volto já.
Alfonso saiu do banheiro, passou pela mesa deles e pegou a placa do pai e correu para pegar o carro. Perambulou por várias ruas, até achar uma farmácia aberta. Ao entrar percorreu todos os corredores sem encontrar o que ele precisava, perambulou mais um pouco, e nada. Percebeu então que ele teria que passar vergonha indo até o caixa e perguntando para a moça atrás do balcão se ela poderia lhe mostrar onde ficavam os absorventes.
Essa última palavra foi sussurrada.
Xx: Claro, me acompanhe. – Caminharam pelo corredor de produtos higiênicos e a mulher lhe mostrou diversas marcas e tipos de absorvente.
Xx: Alguma preferência de marca?
Poncho: Não, não sei... – Disse nervoso. – Sei lá, é tudo igual não?
Porém a vendedora lhe deu uma aula sobre tipos e tipos de absorventes, pele sensível, pele seca...
Alfonso pegou o necessário, pagou e correu novamente para o carro, voando pelas ruas para acalmar a fera que Anahí deveria estar, pois o celular continuava a tocar. Largou as chaves para o manobrista e correu mais um pouco para o banheiro. Entrou sem nem ao menos checar se havia alguma mulher além de Anahí ali dentro. Levou a sacola pela parte de cima da porta.
Annie: Jesus Cristo, pra que tantos tipos e marcas? – Perguntou com uma risada engasgada.
Poncho: Ué, eu não sabia o tipo que você usa, na hora da dúvida, resolvi comprar todos.
Uns minutos depois, ele ouviu o barulho da descarga, a porta foi aberta e apesar do sorriso, Anahí tinha sua testa enrugada.
Poncho: Nunca mais me peça para fazer isso! – Disse vendo-a lavar as mãos.
Annie: Obrigada meu amor. – Deu um beijo nele após secar suas mãos. Alfonso a puxou para si.
Poncho: Quer ir embora?
Annie: Se não se importa… estou com um pouco de cólica, e tenho certeza que daqui a pouco ela ficará mais forte.
Poncho: Se eu soubesse teria comprado um remédio pra dor. – Passou a mão no rosto dela. – O que eu não faço por você, hein?! – A beijou. Logo depois pegou a sacola com todos os absorventes da mão dela, e a segurou pela mão para saírem dali. – Vamos, vou levar você pra casa.
Autor(a): lenaissa
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Na metade do caminho, Anahí se contorcia no banco e gemia de dor. Sua testa estava brilhando de suor, seus olhos fechados, a testa enrugada e as mãos fechavam e abriam durante todo o percurso. Ao chegarem na casa dela, Alfonso estacionou o mais próximo possível do portão para que ela não precisasse caminhar tanto, e mesmo ass ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1118
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degomes Postado em 23/11/2023 - 21:50:27
Continua 🙏 Saudades dessa história 😢
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degomes Postado em 12/06/2022 - 21:56:54
Continua
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Lohana Postado em 17/06/2021 - 23:34:04
Quando vai continuar a história ?
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degomes Postado em 07/05/2021 - 19:26:34
Continua
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Feponny Postado em 20/04/2021 - 00:12:08
Continuaaaa
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livia_thais Postado em 02/04/2021 - 23:40:38
Aaah continuaaa por favor. Tava na espera
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nayara_lima Postado em 14/02/2021 - 19:35:35
FINALMENTE RENATA PENSEI QUE NÃO IA VOLTAR JAMAIS PRA DA UM FINAL .. NÃO ACEITO A MÃE DA ANNY MORRER NÃO ME MATA RENATA
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nayara_lima Postado em 28/11/2020 - 05:11:04
Estamos no final do ano e nada até agora :/
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Feponny Postado em 06/05/2020 - 02:03:19
Você vai voltar? A segunda acabou com o gostinho de quero maissss e agora? Voltaaaaa
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bya.triiz Postado em 03/12/2019 - 17:19:28
Reeee,por favor me colocar no grupo novamente!! Meu número e (71)992746852.