Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Assim que Alfonso entrou no carro, tentou respirar fundo. Ele estava muito nervoso, logo ele começou a bater diversas vezes seguidas a cabeça no encosto do banco.

Poncho: Que Merd* – Rugiu alto. – Merd*! Merd*! – Tentou conter a respiração. Será que ele não poderia viver seu romance sem nenhum empecilho, sem nenhum problema ou ameaça? Deu mais uma olhada para o portão da casa dela, deu partida no carro e foi embora.

Durante o caminho era inevitável não pensar no relacionamento que Anahí teve com Eduardo. A única vez que Anahí havia falado com ele sobre seu ex, foi na casa de praia de Ucker. Quando ele se refugiou lá depois de uma luta de Marck. Ele se lembrava que ela havia dito que Eduardo assim como o outro, nunca a valorizaram, a achavam boba por acreditar em contos de fada e tal. Mas foi com esse Eduardo que ela mais se decepcionou, a final ela gostava mesmo dele. Segundo ela, ele era carinhoso, atencioso… mas no final só queria transa* com ela. Mas se ela se decepcionou, era porque tinha sentimento. Certo? E se esse sentimento voltar? A final foi com ele que ela passou mais tempo, um ano e meio. Alfonso socou o volante quando parou em um sinal. Era só que faltava, o passado dela voltar só para assombrá-lo.

Em meio a diversos pensamentos e reflexões desse tipo Alfonso chegou em casa. Ainda eram sete e meia da manhã. Provavelmente não teria ninguém em casa. Já que seus pais, foram ontem a outro evento fora da cidade e só voltariam a tarde, Raphael estava com Júlia sua mais nova namorada e Miguel. Bom ele não sabia onde estava o irmão mais novo. Deixou a placa de homenagem, assim como a chave do carro e a carteira em cima do aparador e foi chamar o irmão.

Poncho: Miguel?! – Bateu à porta do quarto do irmão. Sem resposta, entrou e não o encontrou no quarto, sua cama estava arrumada. Coisa que Miguel não faz e Maria só chegaria as oito e meia.

Preocupado mandou um whatsApp perguntando-o onde ele estava.

Assim que saiu do quarto do irmão foi para o seu. Tomaria um banho frio para ver se esfriava um pouco a cabeça. Gemeu ao sentir o jato frio em seu corpo quente. Tomou seu banho, fez sua higiene matinal. Em outra ocasião ele aproveitaria o feriado para correr na parte da manhã, mas hoje estava sem disposição. Foi preparar um café, pois, por incrível que pareça, a cafeína o relaxava quando ele ficava tenso. No caminho recebeu a resposta de Miguel, informando-o que desde ontem estava na casa de Luiz, seu amigo e que seus pais já estavam sabendo de que voltaria hoje a noite.

Na cozinha, bebia café recostado na pia, pensativo com o assunto de Anahí e Eduardo o encucando; Olhando o piso da cozinha, quando ouviu a porta dos fundos e sorriu ao ver Maria entrar.

Maria: Bom dia Poncho. Não me esperou com o pãozinho? – Dizia levantando a sacola para ele. 



Poncho: Bom dia Maria. Cheguei ainda agora, aproveitei e fiz um cafezinho… acho que está bebível.



Maria: Humm, o cheiro está bom. Vou aproveitar. – Diz já ajeitando os pães no cesto. Alfonso puxa uma cadeira e se senta em volta da bancada da cozinha. Maria pega xícara, manteiga, faca, queijo, coloca tudo sobre o balcão. Ele olha em volta, ver um bolo e também pães de queijo, aproveita e pesca um. – Separou a roupa? Irei lavá-las hoje. – Disse sem olhar para ele, concentrada em passar manteiga num pão.



Poncho: Sim. Estão separadas no chão do quarto. Coloquei o terno de ontem na cama.



Maria: E como foi a festa ontem? 



Poncho: Foi legal. – Disse desanimado. 



Maria: O que houve? Brigou com a Annie? – Alfonso esboçou um sorriso triste.



Poncho: Está tão na cara assim? – Maria riu.



Maria: Está escrito em letras garrafais em sua testa. – Tentou animá-lo. Alfonso esboçou um sorriso melhor. – Quer falar sobre isso? – Alfonso suspirou.



Poncho: Lá no colégio entrou um menino novo e ele é o ex da Annie. – Maria comprimiu a boca compreendendo a situação. – E tipo ela o viu na segunda e só me contou dele hoje de manhã.



Maria: E você brigou com ela, por não ter te contado logo? – Ele assentiu.



Poncho: Estou errado Maria? – Perguntou cabisbaixo.



Maria: Estará se você não deixou ela explicar o porque ela não lhe contou de imediato. 



Poncho: Não, ela contou. Disse que antes de me contar queria ver se o garoto lembrava dela, se ele não se lembrasse ela não veria necessidade de mexer no passado.



Maria: Concordo com ela. – Alfonso levantou intrigado.



Poncho: Como assim Maria? Eu teria o direito de saber o papel que ele teve na vida dela…



Maria: Eu sei, Poncho. Mas pensa, você morre de ciúmes dela, se o menino não se lembrasse dela e ela te contasse, como você reagiria? Você não iria ver situações que não existiria, por ciúmes? Não ficaria paranoico? – Ele se sentou cabisbaixo. Provavelmente ele faria isso mesmo. – Bom, mas ela te contou, ou seja, o menino se lembra dela. Certo? – Ele assentiu. – E você, o que está sentindo?



Poncho: Medo.



Maria: Medo? – Perguntou confusa. – Medo de que Poncho?



Poncho: Do sentimento dela mudar. – Maria balançou a cabeça em negativa, sorrindo para ele. – Maria ela ficou um ano e meio com o cara. Ficou mais tempo com ele do que comigo. Ela uma vez me disse que gostava dele e quase se entregou a ele. Mas ele foi estúpido e eles terminaram…



Maria: Mas isso não quer dizer que ela vai mudar o sentimento dela por você Poncho.



Poncho: Como não Maria? A Annie é romântica. Se ela pensou em se entregar a ele é porque o amava e…



Maria: Mas ela não fez. Ela deu esse passo com você, ou seja, ela ama você e não ele. – Alfonso deixou uma lágrima cair. – Oh meu menino, não chora. – O abraçou. 



Poncho: Eu tenho tanto medo de perdê-la, que meu peito dói.



Maria: Você não vai perdê-la. Sabe porque? – Ele negou. – O amor de vocês é palpável. O amor verdadeiro a gente só encontra uma vez na vida e vocês encontraram um no outro. O jeito que ela te olha, como te defende, o orgulho que os olhos dela expressam quando conversamos sobre você e suas ações. Ela te ama Poncho. E só você que poderá destruir esse amor, porque nada e ninguém o fará. – Ele sorriu. – Não se martire, use esse fato para fortalecer o amor de vocês. – Ele assentiu. – Aproveita que hoje é feriado… descansa um pouco, de um tempo, esfria a cabeça e amanhã levante com a disposição para lutar a cada dia pela mulher que ama. O amor é trabalhoso, cada dia você tem que conquistá-la, amá-la… você é criativo demonstre seu amor de diferentes maneiras. Aposto que ela vai gostar e retribuir da mesma forma.



Poncho: Você deveria escrever um livro Maria. – Disse limpando o rosto. – Você tem ótimos conselhos amorosos… faria um sucesso.



Maria: Se esqueceu que eu encontrei meu amor verdadeiro menino? – Perguntou divertida. Alfonso riu.



Poncho: Você ainda sente falta dele, né?



Maria: A cada dia… Mas eu sei que ele está em bom lugar… ao lado do papai do céu. – Sorriu.



Poncho: Maria, não sei se você percebeu mais eu já sou um rapazinho agora… – Ambos gargalharam. Maria sempre contava quando eram pequenos que as pessoas que faleciam sempre ficavam ao lado do papai do céu, e lá eles eram felizes e não sofriam.



Logo terminaram o café. Alfonso foi para o quarto e se ocupou em fazer todos os seus exercícios atrasados, inclusive o de Biologia, no meio da tarde foi buscar os pais no aeroporto. Anahí queria falar com ele, mas ficou com medo dele não querer ainda falar com ela. Logo ligou para a casa dele, se ele atendesse ela desligaria. Para a sua sorte foi Maria quem a atendeu, e informou que ele havia ido buscar os pais. Logo aproveitaram e bateram um papo, Maria contou a ela o papo que teve com Alfonso, Anahí quase teve uma síncope ao descobrir o sentimento do namorado e garantiu a Maria que isso estava fora de cogitação. Para alívio de Maria e assim como fez com Alfonso ela também fez com Anahí a aconselhou e a incentivou a cada dia cultivar amor deles. E assim como ele, ela se animou a seguir tais conselhos.