Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Passando rapidinho, só para não perder o Hábito.

hittenyy:Não sei se isso será possível… :(

jessica_ponny_steerey: Pois é o Léo deveria ter desfigurado a cara do outro… e o Chris é paz e amor, primeiro conversa dps passa para a porradaria rsrs

Jayponny: Tudo tem um porque Jay… de tempo ao tempo que as respostas virão.

Valéria_Traumadinha: rsrs calma Val não o mate… ele as vezes as pessoas aprendem na marra… já diz o ditado “só da valor quando perde” não que seja aqui o caso, mas…

Gabi_ponny: Vadio? Tadinho…. O Alfonso tem seus acertos e erros… assim como a Anahí também irá mostrar… nada nessa vida é perfeito, infelizmente.

Obs: Desconsiderem os erros foi feito as pressas, só para não deixá-las na mão já que provavelmente volto no final de semana.

Ok?

Continuando...

.......…...……….………..

Poncho: Annie, amanha a gente conversa estou cheio de dor de cabeça e…

Annie: Eu só vou perguntar mais uma vez... – Levantou impaciente. – Onde você estava Alfonso?! – Alfonso bufou e tirou a camisa a jogando em um canto qualquer.

Poncho: Estava esfriando a cabeça. – Tirou a camisa a jogando em um canto qualquer. – Não era o que você queria?

As palavras dele saíram natural, mas não foi isso que chamou a atenção de Anahí e sim alguns hematomas pelo tronco dele. Sem pensar duas vezes ela foi até o interruptor e acendeu a luz e não acreditou no que viu.

Annie: Você se envolveu em confusão, Alfonso? – Perguntou incrédula vendo o rosto dele com algumas manchas rochas no canto da boca e o supercílio cortado. Alfonso suspirou e levou a mão as têmporas.

Poncho: Annie, agora não… – Não terminou de falar porque a namorada puxou seu braço para baixo, fazendo-o a encarar.

Annie: Responde a merd* da pergunta Alfonso. – Gritou. Ele fugiu do olhar dela e se sentou tirando seu sapato.

Poncho: Eu não me meti em confusão, Anahí. – Ela o olhava fixamente. – Eu só fui a um clube de lutas… – Anahí abriu a boca em choque. Ele se levantou e foi até ela. – Mas não se preocupe… – Mas antes de terminar ele já estava recebendo tapas e socos de Anahí.

Ela não acreditava que ele havia se envolvido novamente com essas coisas de lutas depois de tudo o que passaram com o Marck. Ela o estapeava enquanto forçava as lágrimas dolorosas a não caírem. Alfonso deixava ela bater, pois estava ciente que a atitude que tomou não foi a das melhores.

Annie: Você…. Eu não acredito… você é um imbecil… inconsequente Alfonso. – Dizia com a voz embraga pelo choro que ela se recusava a ceder. Aos poucos ela ia se acalmando e quando ela cessou o ataque a ele, Alfonso a puxou num abraço que ela recusou se afastando dele.

Poncho: Annie me escuta… – Se aproximou dela novamente. – Aluta era legal, Annie. O local é legalizado e tem alvará para praticar lutas livres mas com segurança, protetores, luvas, tudo. – Anahí negava com a cabeça freneticamente.

Annie: Inacreditável!!! – Não gritava mais sua voz era cortante. – Depois de tudo o que passamos nas mãos do Marck por causa dessas lutas, você simplesmente, por birra, se mete na última coisa que eu queria que você não se metesse…

Poncho: Eu sei que você não gosta, mas Anahí eu precisava me desestressar…

Annie: Sabe o que você é? – O cortou apontando o dedo acusatório na direção dele. – Você é egoísta Alfonso!! Você só pensa em você… Só você sofre! Só você pode surtar! Pra você, você é sempre o mais prejudicado. Você, você, você e nunca um nós! –

Poncho: Isso não é verdade… –

Annie: Ah não é verdade?! Quantas vezes, você pensou em mim antes de sair para “desestressar”? Quantas Alfonso? – Ela mantinha um esforço para não chorar na frente dele. – Hoje, desde o meio dia estou te ligando e você? – Alfonso estava estático. As palavras dela o atingiam como punhais. Ele não os fazia por mal, e não pensava que a machucavam tanto.

As lágrimas que ele nem sabia que estavam em seus olhos rolaram. O olhar de Anahí estava queimando com o dele.

Annie: Nos problemas Alfonso, nas pedras do nosso caminho, você agiu sozinho! – Disse pegando sua bolsa. – E se você continuar... poderá ficar sozinho. – Alfonso deu um passo a frente enquanto limpava o rosto.

Poncho: Onde você vai?

Annie: Embora. Não tenho nada a mais a fazer aqui. – Ele segurou o braço dela antes dela sair.

Poncho: Está tarde Annie. Dorme aqui. É perigoso…

Annie: Como você se importasse..

Poncho: Não diz isso Annie. – Sua voz era um sussurro. – Eu errei muitas vezes, mas eu me preocupo mesmo com você. – Ela deu um leve menear de cabeça.

Annie: Ok. – Disse saindo do aperto dele. – Dormirei na sala, já que Maria está no de hóspedes…

Poncho: Não Annie, você pod…

Annie: Dormirei na sala Alfonso. – Disse decidida. Pegou uma coberta no armário dele e um travesseiro. Prestes a sair do quarto ele a chama novamente.

Poncho: Me desculpe? – Anahí escuta o pedido dele parada entre o batente da porta. Mas ela não estava em condições de desculpá-lo. Não agora. Sendo assim ela prosseguiu caminho, batendo a porta atrás de si.

No caminho do quarto até a sala, ela se permiti chorar. Ela senta no sofá em busca de ar. Como ele poderia ser tão irresponsável a ponto de entrar novamente em um ringue para lutar? Ela deita no sofá, e enterra a cabeça no travesseiro. Só precisava chorar. Liberar todas as lágrimas e um nó que está preso em sua garganta. Seria doloroso mas ela deveria mudar, não compactuar mais com essas atitudes de Alfonso. Ele precisava aprender a não se isolar, fugir e colocar a culpa de suas confusões em seu temperamento, isso não deve justificar as coisas.

Desde o momento em que Anahí saiu de seu quarto, Alfonso estava sentado no chão recostado em sua cama, seus joelhos repousavam sua cabeça pesada pelo arrependimento. Lembrava-se de todas as palavras. Era impossível esquecer. Ele não era egoísta. Nunca fora. Ele errou em participar do clube? Errou. Mas era uma das formas que ele arrumou para não explodir. Mas o egoísta não o machucou tanto quanto o olhar frio direcionado a ele. Lhe deu a sensação de ter o coração arrancado do peito. Tudo bem... Ele sabia que foi infantil, mimado, mas caramba... Ele estava com raiva! Esse era ele. Era o seu jeito.

Alfonso levantou o olhar e viu que já se passava das três da manhã. Pela janela a chuva caia, tornando a noite fria e solitária. Sem muito pensar nas consequências desceu até a sala e ainda da escada a viu deitada no sofá. O braço direito de Anahí repousava em cima dos olhos dela. Se ela estava dormindo ou não daria para saber. Alfonso se aproximou do sofá e lentamente se ajoelhou ao lado do mesmo. Anahí mantinha imóvel, sua respiração era constante e tranquila, o que deu-lhe certeza de que ela havia dormido.

Poncho: Annie… – Sussurrou chamando-a. Não houve resposta. Lentamente Alfonso afastou o braço dela do rosto e constatou o que não queria. Seus olhos estavam inchados, marcas de lágrimas ainda fixavam-se no rosto dela. E novamente ele sentiu-se o pior dos homens, por fazê-la chorar. – Me ajude a não perdê-la. – Sussurrou uma breve prece, com os olhos marejados.

Se recompondo, Alfonso pegou Anahí em seus braços e a levou para seu quarto, repousando-a na cama. Por mais que ele almejasse se ajeitar junto a ela, não era uma boa ideia. Quando Anahí acordasse ficaria uma fera e ele não queria piorar sua situação. A cobriu, ajeitou a temperatura do quarto e desceu. O sofá o esperava. Ou ele mudava ou a perdia…

Poncho: I've found out a reason to show / A side of me you didn't know / A reason for all that I do
And the reason is you – Cantarolou baixinho.

Música do final do capítulo: Hoobastank – The Reason

https://www.youtube.com/watch?v=ajgZp665Ny0

Até a próxima!!