Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Era o cartão do clube de Stripper.

Annie: O que... – Ela abria e fechava a boca, enquanto seus olhos se enchiam de lágrimas.

Mai: Amiga o que foi? – Perguntou vendo Anahí abalada com um cartão na mão. Assim que Anahí lhe entregou o cartão com as mãos trêmulas. Ela se espantou. – Céus…

Dul: O que isso gente? – Perguntou se esticando para frente para ver o que Maite estava vendo e arregalou os olhos.

Annie: Não acredito que ele fez isso comigo… – As lágrimas já molhavam seu rosto. Nesse momento Alfonso entra na sala sorridente.

Poncho: Léo se deu bem, tá saindo agora… Ei o que foi? – Perguntou a Anahí quando se aproximou dela e a viu chorando. Anahí pegou o cartão da mão de Maite e estendeu para Alfonso. Assim que ele pegou, ficou pálido.

O silêncio se fez.

Anahí não podia acreditar que ele havia ido aquele lugar. Ele não poderia estragar uma relação tão forte e bonita deles daquele jeito. Mas que outro motivo teria para aquele cartão estar nas coisas dele?

Poncho: Amor, eu não fui a esse lugar… por favor acredita em mim! – Dizia segurando nos ombros dela. Sua voz demonstrava desespero. Anahí deixava as lágrimas caírem em cascata, para o desespero dele.

Mai: E o que esse cartão faz nas suas coisas, Poncho? – Perguntou chateada com o amigo, ela não acreditava que ele magoaria a amiga daquele jeito.

Poncho: Pelo amor Deus, Annie eu não fui a esse clube, isso é coisa do Ucker ele me amostrou e guardei com medo de você pegar e pensar besteira, mas eu esqueci de jogar fora… – Anahí saiu de perto dele e correu para os braços de Maite.

A resposta de Alfonso em nada aliviou sua dor. Será que era verdade? E se ele guardou para ir depois no lugar? Ela não queria acreditar, mas como ela podia ter certeza? O coração dela dizia que o que ele dissera poderia ser verdade, mas sua razão apontava o oposto. A final ele já havia enganado-a uma vez.

Dul: Vocês são uns cretinos mesmo!! – Cuspiu raivosa, mais pelo fato de ter sido Ucker que entregou o cartão a ele. – Essa história está mal contada Poncho! Fale a verdade, cacet*!!!

Poncho: Mas eu estou falando. – Sua voz já saia embargada. – Annie, eu te amo meu amor… eu não faria isso com você. Por favor, acredite em mim? – Implorou e foi impossível segurar as lágrimas quando Anahí saiu do abraço de Maite, com os olhos vermelhos pelo seu choro constante e olhou para ele, não com raiva mais sim magoada. Ele caminhou até e ela o impediu de se aproximar, com um braço estendido. Ela ficou em silêncio por longos minutos.

Annie: Só me deixe sozinha Alfonso… – Pediu com um nó entalado em sua garganta. – Eu não quero o que eu estou pensando saia da minha cabeça, então me deixe sozinha… por favor. – Pediu chorosa.

Poncho: Você acredita em mim Annie? – Perguntou com a voz rouca pelo choro que ele ainda tentava controlar. – Acredita? – Os olhos azuis dela o analisavam. Alfonso estava tenso.

Mai: Poncho, deixa ela sozinha um pouco. Vocês vão conversar hoje ainda, ela só precisa desse tempo. – Ele assentiu, ainda olhando para ela.

Poncho: Eu amo você… Por toda la eternidad. – Disse e logo se afastou, saindo da sala.

Anahí caiu nos braços de Maite chorando copiosamente. Ele não poderia estar mentindo.

Mai: Calma Annie… – Tentava acalmar a amiga que soluçava em desespero. – Se acalme por favor.

Annie: Ele… não… não … mentiu Mai… não mentiu. – Dizia entre soluços.

Dul: Então se acalme Amiga e vá falar com ele… – Disse se juntando ao abraço das duas. – Mas se acalme primeiro, Annie. – Anahí assentiu ainda aos prantos.

***

Assim que Alfonso saiu da sala, sentou na escada. Como ele havia esquecido daquele cartão no caderno? O universo só poderia estar contra ele. Se não bastasse um problema agora tinha outro, mais grave que o primeiro. Se ela não acreditasse nele, o que ele faria? Ele passava as mãos pelo cabelo nervoso. Ele tinha as palavras dos amigos, que sabem a verdade. O Chris principalmente, ele entre os três sempre foi o mais certinho. E ela o tinha como irmão. Apesar que o magoaria saber que ela só aceitaria a verdade porque sairá da boca de outro e não da dele. Mas isso, naquele momento não importava tanto quanto ela acreditar no que de fato aconteceu. Era só esperar Christian acabar a prova e levá-lo até Anahí.

Poncho: Merd*! Merd* Merd*!! – Proferiu irritado.

Léo: Ei… – Disse sentando-se ao lado de Alfonso. – Tudo bem? – Alfonso acabou contando a ele o que aconteceu, desde o início. – Você tem certeza que você não foi aquele Clube Poncho?

Poncho: Tenho Léo. Eu juro por tudo que é sagrado, que foi o Ucker que me deu o cartão e eu guardei rápido no caderno para ela não pensar besteira. Eu jogaria fora na primeira oportunidade mas acabei esquecendo.

Léo: Ok. Eu acredito em você. E acho que a Annie também… – Alfonso olhou o amigo.

Poncho: Mas ela pediu para ficar sozinha…

Léo: Talvez ela queira espairecer, você nunca precisou de um tempo sozinho para pensar melhor? – Alfonso assentiu, lembrando-se de quando a pediu para ficar sozinho quando ela contou sobre Eduardo.

Poncho: Obrigado Léo! – Agradeceu ao amigo ao perceber que ele poderia estar certo.

Léo: Com uma condição. – Alfonso olhou para ele com as sobrancelhas franzidas. – Vai comigo até a pracinha aqui atrás do colégio?

Poncho: Que papo é esse Leonardo? Já disse que sou espada. – Disse tentando soar bravo.

Léo: Não é isso idiota. É que eu marquei com um carinha lá e não quero ir sozinho, e vocês são meus únicos amigos nessa escola.

Poncho: E porque você precisa ir acompanhado?

Léo: Alfonso, num primeiro encontro você nunca vai sozinho…

Poncho: Mas você é o menino Léo… – Disse rindo um pouco da cara feia que Léo fez.

Léo: A casca não me diz o que sou por dentro, Alfonso. – Disse óbvio, tentando filosofar. Alfonso se permitiu rir. – Anda você vai ou não? Aproveita esse tempo que a Annie te deu e eu aproveito para te dar uns conselhos de como deixá-la ainda mais caidinha por você… – Alfonso o olhou incrédulo. – O que? Duvida? Se esqueceu que as meninas não são as únicas confidentes da sua namorada. – Alfonso sorriu.

Poncho: Ok. Mas que fique bem claro que eu já tenho meus macetes para deixá-la caidinha por mim. – Disse se levantando junto a Leonardo. Que sorria vitorioso.