Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde
Marcelo sentiu seu celular vibrar em seu bolso. Quando ele olhou o visor e identificou a foto da esposa seu choro se intensificou. Como ele explicaria a sua mulher a real situação de seu filho? Ele abraçou os filhos mais forte e olhou para Márcia que fazia o mesmo com Anahí.
Marcelo: Como vou contar a ela Márcia? – A olhou em desespero. – Ela não sabe o que aconteceu. Disse que precisava voltar urgentemente, para o hospital. E a deixei em casa sem saber sobre Alfonso.
Márcia, não sabia o que dizer. Mas sabia que Pâmela merecia saber o que de fato estava acontecendo.
Márcia: Você precisa ter forças Marcelo para contá-la. – Ele assentiu. – Vocês precisam ser fortes para ajudá-la nesse momento. Espere a operação acabar e sigam para casa para contar a ela. – Ele assentiu sentindo as lágrimas molhar seu rosto. – Ela vai querer estar do lado do filho quando ele for para o quarto. – Passou confiança, não só para a família de Alfonso, como para Anahí e seus amigos. Olhou para os pais de Leonardo, que estavam abraçados, um consolando o outro sentindo a tensão naquela sala. Pelo menos eles pareciam estar solidários com a família de Alfonso. – Os dois ficarão bem! – Ambos assentiram em agradecimento pelas palavras de Márcia.
Depois de quarenta minutos após o comunicado do médico sobre a situação de Alfonso, o mesmo aparece na sala de espera, e logo todos vão em direção ao médico.
Marcelo: Como ele está doutor? – Perguntou aflito.
Médico: Nós finalmente conseguimos conter a hemorragia no cérebro, mas infelizmente tivemos que induzi-lo ao coma… – Anahí teve uma vertigem, se não fosse por sua mãe estaria no chão. As lágrimas turvavam a sua visão. – A lesão provocou um inchaço que está comprimindo os outros vasos sanguíneos. Com isso, o sangue pode parar de circular na região afetada, causando a morte dos neurônios. Se as células nervosas continuarem trabalhando em seu ritmo normal, a tendência é o edema aumentar cada vez mais, comprometendo outras áreas cerebrais. – A angústia era sentida por todos. – Por isso optamos por induzi-lo ao coma. Ele receberá, por via intravenosa, medicamentos que diminuirá a atividade celular em todo o seu corpo, especialmente no cérebro, deixando-o inconsciente. As funções vitais serão mantidas por aparelhos.
Annie: Podemos... vê-lo? – Dizia chorosa.
Médico: Não é recomendável senhorita. Ele está na UTI… – Anahí voltou a chorar copiosamente. – As primeiras horas serão fundamentais, para sabermos se ele estará realmente em coma. Caso esteja tudo certo, poderei liberar que vocês entrem mais será por pouquíssimo tempo.
Miguel: Ele… ele vai ficar bem? Não corre mais o risco de… – Não conseguiu concluir, Marcelo apertou o ombro do filho em apoio.
Médico: Infelizmente o risco ainda persiste… – Pigarreou. – Sei que é doloroso falar isso, mas ele pode não resistir a qualquer momento.
Naquele momento era impossível controlar as emoções. Era doloroso e inaceitável que eles poderiam perder Alfonso.
***
As horas passavam como o vento, e a cada hora concluída era um alívio por um lado pois o quadro de Alfonso não apresentou complicações e desesperador por outro lado pois não havia melhora. Já se passavam das onze horas da noite. Na sala de espera só restava Anahí, Márcia, Marcelo e Pâmela.
Isso porque, assim que o médico comunicou o novo quadro clínico de Alfonso, Marcelo foi para a casa com os filhos comunicar a Pâmela sobre o estado de Alfonso. Ele não se perdoaria se algo acontecesse a Alfonso e Pâmela não pudesse se despedir do filho.
A notícia foi dolorosa, Pâmela passou mal, sua pressão caiu e Marcelo teve que medicá-la, em sua situação, ter uma notícia daquelas poderia por fim a sua gestação, mas Marcelo não tinha outra escolha a não ser contar. Três horas depois, ela foi ao hospital com o marido. Raphael e Miguel também queriam, mas Pâmela pediu para ficarem em casa e que os avisaria caso o quadro do irmão se alterasse.
Já Christian, levou Maite e Dulce para casa com a promessa que voltariam n dia seguinte. Mas antes, por volta das cinco da tarde ele levou Maite até a casa de Anahí para buscar uma sacola com roupas para ela, já que ela se recusava a sair dali. Márcia travava uma batalha para fazê-la ir a cantina se alimentar.
Mas ela não queria sair dali, queria estar perto de Alfonso o máximo que conseguisse, ali sentada na cadeira da sala de espera, esperando dolorosamente o médico de Alfonso entrar para permiti-lhes ver Alfonso. Fato este que aconteceu as onze e meia da noite.
Pâm: Como está meu filho doutor? – Perguntou com sua voz em desespero. Anahí, Márcia e Marcelo estavam a seu lado esperando pela informação do médico.
Médico: Essas horas foram essências para avaliarmos o quadro dele. Alfonso se encontra estável, passará essa noite no UTI, mas amanhã poderemos transferi-lo para um quarto ou se ele tiver convênio, poderá ser transferido para um hospital da preferência da família. – Marcelo assentiu.
Marcelo: Eu tenho uma rede hospitalar, o transferiremos para uma de nossas unidades.
Médico: Tudo bem.
Pâm: Podemos vê-lo? – Perguntou chorosa. Anahí estava aflita queria vê-lo também.
Médico: Poderão, mas só os familiares…
Annie: Por favor moço… me deixe vê-lo também… eu… prometo ser breve… mas preciso vê-lo...por favor… – Dizia em desespero. O médico coçava a testa pensativo.
Pâm: Ela é namorada dele, é da família… por favor.
Médico: Tudo bem. Vocês como pais entram primeiro e depois a senhorita. – Anahí assentiu mais calma. Logo depois Pâmela e Marcelo foram junto ao médico até o UTI.
Márcia: Depois que você sair do quarto você vai comer alguma coisa. – Anahí olhou para mãe com seus olhos azuis vermelhos. – Você não vai conseguir ser forte por ele sem se alimentar e descansar minha filha.
Annie: Ok mãe. – Assentiu e foi abraçada pela mãe. E se puseram a esperar a vez dela de ver Alfonso.
***
Anahí
O médico me leva ao corredor onde fica a UTI e antes de entrar, preciso usar uma roupa descartável, algo como um jaleco, por cima da minha. Os sapatos devem ser deixados do lado de fora e visto sapatos de pano e touca na cabeça. Antes de entrar por uma porta de vidro o médico me para.
Médico: É difícil dizer, mas é meu dever alertar, assim como alertei aos pais dele, as vezes precisamos deixar as pessoas que amamos ir, libertar...
Annie: Desculpe doutor, mas o Alfonso não vai nos deixar, ainda não é a hora dele. Agora por favor me deixe entrar. – Ele assente e faz um gesto para eu seguir. Entramos por uma porta de vidro, e lá está a cama. Cerro os dentes na mesma hora e vou me aproximando devagar, meio medrosa. Meu coração dispara e sinto tudo querer rodar, na minha cabeça e no meu estômago. O cheiro de hospital, cheiro de assepsia, aqui é bem maior, e o barulho dos aparelhos é quase irritante. Há monitores ao redor da cama alta, vejo dois corações na tela. Um maior e um menor. Ambos estão calmos. Para o alívio de meu coração. Paro ao lado da cama. Poncho está de feições tranquilas, como se estivesse dormindo.
Médico: Vou deixar você as sós com ele por alguns minutos. – O médico fala, mas eu nem olho para ele. Nem pisco olhando para Alfonso.
Passo meus dedos pelo braço dele. Vou seguindo e paro em sua mão. Inclino para a frente e dou um beijo em sua testa. Ah vários hematomas no rosto dele, o olho está inchado e o lábio cortado. Na cabeça, uma faixa que provavelmente protegia o local da cirurgia. As lágrimas descem pelos meus olhos. Seguro na mão dele, acariciando seus dedos.
Annie: Oi amor... sei que pode me ouvir então ouça com atenção. Você não pode nos deixar Poncho. Você ainda tem que me pedir em casamento e criar nossos futuros filhos... – Sorrio e faço uma pausa. – Eu amo você Poncho, não desiste meu amor… por favor. Você precisa ser forte, como sempre foi. – O meu peito doía, uma dor que nunca espero sentir novamente.
Ele não se mexe, não tenta piscar e nem há lágrimas nos seus olhos. Mas no monitor, o coração maior começa a aumentar os batimentos. O médico entra e toca no meu ombro.
Médico: Deixe-o descansar, ele passou por uma cirurgia delicada, e você precisa descansar também. – Me curvo, dou um beijo na testa dele, passando a mão pelo seu rosto.
Annie: Amo você!
O médico me guiou até a salinha de novo, para agora, retirar a roupa, eu não consegui escutar o que ele falava e nem vê-lo. As lágrimas turvaram a minha visão e eu me afastei dele em busca de apoio na bancada de mármore. Eu sei que ele vai sair dessa. Ele tem que sair dessa. Mas eu não consego segurar a dor, a emoção o desespero por vê-lo naquele estado. Apoiei o braço na bancada para manter meu corpo longe do chão e chorei amargamente escondendo meu rosto entre as minhas mãos. Voltando a chorar desesperadamente.
É isso meus amoress!!
Volto Domingo… com novas emoções.
O gpo no WhatsApp ainda está aberto, se quiserem participar dos papos, é só me enviar seus números. ;)
Autor(a): lenaissa
Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Noite amoresssss Caps prontos para vocês… fortes emoções e memórias passadas kkk ;) Aproveitem!!! ................................................... Um dia havia se passado, era domingo, Anahí acabara de acordar. Por insistência de sua mãe, os pais de Marcelo e até mesmo do Dr Bruno, médic ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1118
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degomes Postado em 23/11/2023 - 21:50:27
Continua 🙏 Saudades dessa história 😢
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degomes Postado em 12/06/2022 - 21:56:54
Continua
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Lohana Postado em 17/06/2021 - 23:34:04
Quando vai continuar a história ?
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degomes Postado em 07/05/2021 - 19:26:34
Continua
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Feponny Postado em 20/04/2021 - 00:12:08
Continuaaaa
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livia_thais Postado em 02/04/2021 - 23:40:38
Aaah continuaaa por favor. Tava na espera
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nayara_lima Postado em 14/02/2021 - 19:35:35
FINALMENTE RENATA PENSEI QUE NÃO IA VOLTAR JAMAIS PRA DA UM FINAL .. NÃO ACEITO A MÃE DA ANNY MORRER NÃO ME MATA RENATA
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nayara_lima Postado em 28/11/2020 - 05:11:04
Estamos no final do ano e nada até agora :/
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Feponny Postado em 06/05/2020 - 02:03:19
Você vai voltar? A segunda acabou com o gostinho de quero maissss e agora? Voltaaaaa
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bya.triiz Postado em 03/12/2019 - 17:19:28
Reeee,por favor me colocar no grupo novamente!! Meu número e (71)992746852.