Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Noite amoresssss

Caps prontos para vocês… fortes emoções e memórias passadas kkk ;)

Aproveitem!!!

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Um dia havia se passado, era domingo, Anahí acabara de acordar. Por insistência de sua mãe, os pais de Marcelo e até mesmo do Dr Bruno, médico de Alfonso, foi obrigada a ir para a casa ontem as dez da noite, após mais uma bateria de exames realizados em Alfonso.

Segundo Bruno, o estado de Alfonso mantinha-se estável. No sábado, no início da noite ele foi transferido para um dos complexos hospitalares HBH, de seu pai. Pâmela ofereceu aos pais de Leonardo que o filho também fosse para lá, ficaria internado sem custos, o que foi aceito de imediato, já que o hospital era referência Nacional. Marcelo, claro não queria, ainda mais depois da briga que ele teve com o pai do outro, mas Pâmela o convenceu pedindo que ele pensasse em Leonardo, que não tinha culpa do pai que tinha.

Navarro, médico responsável por Leonardo, comunicou que o rapaz passaria por mais uma cirurgia, já que o inchaço na lesão que ele teve na coluna reduziu, possibilitando a operação para tentarem não deixá-lo paraplégico. Diferentemente de Alfonso, Leonardo estava consciente porém dopado a maior parte do tempo. A visita ao quarto dele era moderada, já Alfonso poderia ficar com um acompanhante durante todo o período que necessitar ficar em coma induzido.

Anahí levantou-se. Foi a primeira vez que ela conseguiu pregar os olhos desde de sexta feira, quando tudo aconteceu. Foi ate seu guarda-roupa, separou uma calça jeans clara que se ajustava ao seu corpo e uma regata preta. Pegou um conjunto de lingerie roxa e foi ao banheiro. Quinze minutos depois, saiu enrolada na toalha, vestiu sua roupa, prendeu os cabelos num coque frouxo no alto da cabeça, calçou uma sapatilha polo Ralph Lauren e já estava pronta. Estava confortável, para passar o dia no hospital. Saiu do quarto e encontrou sua mãe já arrumada para o trabalho. Márcia havia se afastado do trabalho nas últimas trinta e seis horas, então voltaria hoje depois do almoço ao serviço.

Márcia: Bom dia vida! – Recebeu um beijo da filha. – Conseguiu dormir direito?

Annie: Bom dia mãe. Demorei a pegar no sono, mas dormi sim. – Lançou um meio sorriso.

Márcia: Tome seu café e depois iremos para o hospital. – Estendeu um copo de suco natural de laranja e as torradas dela.

Annie: Tô sem fome mãe. – Disse desanimada.

Márcia: Filha você tem que se alimentar. Se não ficará doente, e daí como terá forças para cuidar do seu namorado? – Anahí sentiu uma lágrima rolar.

Annie: Ele vai ficar bem, não vai mãe? – Disse tentando conter o choro. Márcia levantou-se e sentou-se ao lado da filha, limpando a marca da lágrima solitária em seu rosto.

Márcia: Ele vai ficar bem, filha. Alfonso é forte, ele vai conseguir sair dessa e ainda nos dar muitos cabelos brancos… – Anahí abriu um meio sorriso. – Agora tome seu café, para podermos sair. – Disse e Anahí assentiu. Ela praticamente empurrou a comida, pois vontade de comê-la, estava sem nenhuma.

Assim que chegaram ao hospital, era nove e cinco da manhã. Era hora da visita, então Maite, Christian, Ucker e Dul, junto a Pâmela estavam no quarto.

Annie: Como ele está? – Acariciou o rosto do namorado, após cumprimentar todos no quarto.

Pâm: Ele está estável, já se alimentou por sonda e daqui a pouco um enfermeiro virá dar banho nele. – Disse do outro lado da cama afagando o braço do filho.

Ucker: Acho que ele preferiria uma enfermeira heim… – Disse brincalhão no pé da cama de Alfonso. Anahí sorriu olhando para Alfonso imóvel na cama.

Annie: Ai dele. – Disse brincalhona. Segundo Bruno em casos de coma, era possível que o paciente em certos momentos possa escutar o que acontece ao seu redor. Logo sempre que podiam, eles faziam uma piada ou conversavam coisas positivas ao lado dele. – Posso falar com a senhora? – Se dirigiu a Pâmela que fez careta.

Pâm: Já disse, senhora está no céu Annie. – Disse rindo. – Vem vamos a cantina, aproveito para tomar um café. – Anahí assentiu.

Annie: Já volto meu amor. – Sussurrou próxima ao rosto dele e o beijou na testa e logo saiu do quarto acompanhada de Pâmela.

Os amigos ainda ficaram no quarto por mais um tempo para depois revesar e dar lugar a Marcelo, Márcia, Rafael e Miguel que acabaram de chegar.

Pâm: Tem certeza que não quer nada, querida? – Dizia sentando-se na mesa da cantina com seu mate e pães de queijo.

Annie: Tenho sim Pâm. Tomei café com minha mãe antes de sair de casa. – Disse sorrindo, vendo-a se acomodar na cadeira com sua barriga de quatro meses.

Pâm: Ok. E então o que queria conversar comigo, querida? – Anahí apoiou os cotovelos na mesa se aproximando mais de Pâmela.

Annie: Bom eu já fiz dezoito anos e eu gostaria de revesar com vocês em ser acompanhante no quarto de Alfonso. – Pâmela limpou os cantos da boca com o guardanapo e olhou para a nora.

Pâm: Não vai mudar de ideia né? – Perguntou sorrindo e Anahí negou sorrindo igualmente. – Tudo bem, com algumas condições, ok? – Anahí assentiu esperando Pâmela continuar – Bom Marcelo ficará na parte da manhã e a tarde ele fica para seu plantão aqui no hospital, você fica a tarde depois do colégio e eu a noite. O que acha? – Annie, fez careta. – Nem vem que você tem que ir para a escola. – Anahí sorriu.

Annie: Ok, mas você esqueceu de um detalhe.. – Pâmela lhe lançou um olhar confuso enquanto dava um gole em seu chá-mate. – Você está grávida Pâm, precisa de repouso também… então eu sugiro... Tio Marcelo na parte da manhã, você a tarde e eu a noite. Assim você dormiria confortavelmente e eu teria a manhã para ir ao colégio, a tarde para descansar e a noite poderia ficar com o Poncho, já que minha mãe fará plantão a noite. – Deu de ombros. Pâmela sorriu satisfeita. Realmente ela era a nora que pediu a Deus.

Pâm: Ok, você me convenceu. – Anahí sorriu triunfante. – Alfonso realmente é um homem de sorte em tê-la ao lado dele. – Anahí corou envergonhada.

Annie: Que isso Pâm… eu que tenho sorte dele ter me escolhido. – Pâmela sorriu negando. Logo elas ficaram por mais uns minutos ali, enquanto Pâmela terminava seu lanche para voltarem ao quarto.