Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

No dia seguinte, logo cedo, as sete e vinte da manhã Bruno com sua equipe médica levaram Alfonso em uma maca para realizarem uma tomografia computadorizada da cabeça dele, para analisarem se o hematoma na parte frontal do cérebro havia diminuído. E assim poderiam observar a gravidade do traumatismo dele.

Todos os exames demoraram cerca de uma hora e meia. O nervosismo estava presente na sala de espera. Todos estavam presentes os amigos, os pais, os irmãos, a namorada e a sogra. Todos na expectativa da recuperação de Alfonso. Assim que o médico entrou na sala todos foram em sua direção.

Marcelo: E aí Bruno? Como está meu filho? – Perguntou apreensivo. Bruno suspirou, mas logo soltou um sorriso o que todos entenderam como um bom sinal.

Bruno: Ele está bem. – Ouviram-se pequenos gritos de alegrias e agradecimentos aos céus pela recuperação de Alfonso. Marcelo abraçou Bruno como se ele fosse uma água no deserto. Assim que os familiares se acalmaram, Bruno prosseguiu. – Nos o retiramos do coma induzido. Ele ainda está sob os efeitos dos tranquilizantes e acordará quando os efeitos passarem.

Pâm: Ele vai… ficar com alguma... sequela, doutor Bruno? – Perguntou aflita

Bruno: Bom, as sequelas resultantes do Traumatismo Craniencefálico podem ser divididas em três categorias físicas, cognitivas e comportamentais/emocionais. Nos exames de Alfonso podemos afirmar que ele não terá sequelas físicas. Quando ele acordar, faremos alguns testes com ele para identificarmos se há sequelas cognitivas ou comportamentais. Veremos também se a memória dele foi afetada, logo precisaremos pegar algumas informações que ele reconheça para perguntarmos e avaliar as respostas dele.

Marcelo: Ok. – Disse apreensivo.

Anahí sentia uma angustia dentro de si. A incerteza a incomodava e a apavorava… Ela só queria ter a certeza de que ele estaria completamente bem. Era só isso que ela queria e pedia aos céus.

***

As horas passaram lentamente, e a cada segundo vivido o nervosismo, a ansiedade só aumentavam, Depois de todos contribuírem com algumas perguntas para serem feitas a Alfonso, se revesaram e foram comer alguma coisa na cantina do hospital. Já passava das quatro horas da tarde, quando Bruno entrou na sala informando que Alfonso tinha acordado. A emoção foi geral. Eles queria entrar e vê-lo imediatamente, mas Bruno não permitiu pois precisaria terminar os exames de diagnóstico e colocá-lo a par de sua situação.

Foram mais duas horas de espera. Até que finalmente Bruno voltou até a sala de espera.

Annie: E então como ele está? – Ela foi a primeira a vê-lo entrando na sala, e logo correu na direção do médico aflita. Logo todos já estavam próximo ao médico.

Bruno: A memória dele não foi afetada…

Pâm: Graças a deus! – Exclamou se apoiando nos braços do marido. Outras exclamações também foram ouvidas entre eles.

Bruno: Alfonso também não apresentou nenhum sintoma que indica-se alguma sequela em sua cognição ou comportamentos negativos em relação ao seu comportamento.

Anahí agora chorava. Suas lágrimas expulsavam toda a angústia, o medo, o nervosismo que ela vinha sentindo durante esses quinze dias em que Alfonso estava no hospital. Não era só ela que chorava e sim todos.

Logo Bruno recomendou que um de cada vez fosse vê-lo. Mas devido ao horário, não poderiam demorar, pediu também que a pessoa que passaria a noite com ele pudesse ser a última a entrar, pois assim encerraria a visita e já poderia ficar no quarto. Anahí queria ficar novamente com ele durante a noite, mas se seus pais reivindicasse esse direito ela compreenderia perfeitamente. E mesmo não falando Pâmela percebeu e lançou um sorriso para a nora.

Pâm: Você poderia continuar com o turno da noite, querida? – Disse recebendo um beijo no topo da cabeça do marido que percebeu a intenção da esposa.

Annie: Claro, mas se preferirem ficar com ele hoje, não tem problema – Era claro que ela queria ficar com Alfonso, queria vê-lo, conversar, beijá-lo, mas Marcelo e Pâmela eram os pais dele.

Pâm: Não, não, manteremos nossos turnos e sem falar que meu filho vai preferir mil vezes a namorada ao lado dele do que a sua mãe. – Todos sorriram e Anahí ficou sem graça.

Bruno: Podemos então? – Todos afirmaram, Então a primeira a entrar foi Pâmela, Marcelo, Miguel, Rafael, Maite, Christian, Ucker, Dulce, Márcia e por fim Anahí.

A cada passo que ela dava seu coração perdia uma batida. A ansiedade estava a torturando, ela praticamente correu até o quarto dele. Lá dentro viu duas enfermeiras de pé ao lado da cama, impossibilitando-a de vê-lo no primeiro momento. Bruno falou com uma das enfermeiras, que assentiu e se afastou, quando ela e outra saíram da frente, expôs o corpo dele deitando ali.

Annie: Poncho… – Murmurou e lentamente, ele virou o pescoço olhando-a. Os lábios se curvaram devagar, um sorriso que chegou aos olhos, ela deu dois passos e pôde ouvir ele sussurrar bem fraco.

Poncho: Pequena…

Então é isso amores!!

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