Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Rafaela mantinha sua mão estendida olhando para Anahí com satisfação pela reação que suas palavras causaram a ela. Mas logo ela sentiu sua mão ser puxada para o lado. Era Maite que apertava a mão da outra retribuindo o gesto de falsa cordialidade.

Falsa sim, porque Maite não acreditou na cara de amistosa que Rafaela queria passar. Sua intuição não a enganava, e ela não havia gostado nada da outra.

Mai: Prazer, Maite Perroni. E esses são Dulce Maria Savion e Leonardo Serrano, vinhemos falar com você sobre a sala que vocês estão alugando. – Rafaela assentiu com um sorriso falso no rosto.

Rafaela: Hmm… bom eu estava de saída, mas vamos a minha sala. Acho que tenho ainda um tempinho para falar com vocês. – Disse e após o consentimento do grupo, fez o caminho de volta para a sua sala, logo atrás iriam Dulce e Leonardo, seguidos por Anahí e Maite.

Maite: Não gostei dessa mulher. – Disse baixinho só para a amiga escutar.

Annie: Pode acreditar, eu muito menos. – Disse e logo entraram na sala de Rafaela, que deixava sua pasta em cima da mesa e se sentava em sua cadeira atrás da mesa de vidro abarrotada de papéis.

Rafaela: Então vocês querem alugar o salão? – Disse após Anahí e Leonardo sentarem nas cadeiras a frente da mesa. Dulce e Maite ficaram atrás deles.

Annie: Na verdade o Leonardo que alugará o salão.

Rafaela: E o que você propõe Leonardo? – Fitou Leonardo.

Léo: Bom pretendo abrir um salão de dança. – Rafaela recostou-se na cadeira cruzando suas mãos a sua frente.

Rafaela: Bom acredito que esse não seja o estilo da Herrera Academia. – Disse com um sorriso debochado no rosto. Dulce cruzou os braços na altura do peito insatisfeita com a posturada da mulher, Maite revirou os olhos, mas foi uma pequena risada irônica de Anahí que se ouviu na sala.

Quando Rafaela voltou seu olhar para Anahí, a viu recostar-se na mesa com os cotovelos, e igualmente entrelaçando seus dedos a sua frente.

Annie: Engraçado, mas foi o próprio Alfonso que sugeriu a ideia dele abrir o salão de dança aqui. – Disse com segurança. Aquela mulher não cantaria de galo para cima dela. Rafaela sorriu enquanto assentia. Aquele sorriso já estava tirando a paciência de Anahí.

Rafaela: Bom se é uma sugestão do Poncho, não tenho como negar, né mesmo? – Disse com cinismo. “Poncho? Que merda era aquela...” Anahí estava se controlando para não pular e arrancar os cabelos de Rafaela.

Maite: Acredito que para você seja Alfonso, não? Todos os outros funcionários o chama de Alfonso. – Disse se irritando com a tentativa clara da mulher em querer provocar Anahí. Mas se dependesse dela, deixaria a amiga colocar a outra em seu devido lugar.

Rafaela: Então eu acredito que eu seja uma exceção, Maite.

Essa foi a gota d'água. Anahí levantou-se da cadeira e se apoiou na mesa. Sua cara não estava nada boa.

Annie: Você está querendo insinuar o que garota? – Perguntou raivosa. – Eu não vou cair nesse seu joguinho patético.

Rafaela: Joguinho? Sinceramente AnaRí eu não sei do que você está falando. – Disse com cinismo. Claro que ela sabia, como também sabia pronunciar o nome da morena direito, já que Alfonso sempre fazia questão de pronunciá-lo quando ela tentava chegar nele. Mas era impagável ver a cara de fúria que Anahí mantinha ali em sua frente.

Annie: Escuta aqui…

Léo: Annie, calma…

Annie: Calma é o cacet* Leonardo. Eu não tenho sangue de barata para essazinha ficar insinuando coisas sobre meu namorado.

Rafaela: Ué, não era noivo? – Perguntou se divertindo com o destemperamento de Anahí. Ela não sabia o que Alfonso viu naquela garota. – Bem que achei estranho essa história… Poncho não me disse nada quando fui vê-lo no hospital. – Soltou o veneno. Anahí olhou para ela incrédula. Como assim ela foi visitar Alfonso e ele não disse nada. – O que foi ele não te contou?

“Vadi*!! Vadi*!!” – Gritava o interior de Anahí.

Annie: Contou sim, só estou chocada em como você é baixa tentando criar uma situação. – Disse firme. Era mentira claro, ele não havia contado, mas ela não sairia por baixo. Logo voltou a se apoiar na mesa para fitar a outra bem de perto. Rafaela já havia perdido o sorriso. – E eu acho que ele já deixou bem claro que de você… – A olhou com desdem. – ...ele não quer nada. O que deixa claro de que você não passa de uma piranh* que fica atrás de homens dos outros. – Rafaela ficou sem reação, por um momento. – Vamos embora. – Disse chamando os amigos.

Rafaela: Então desistiram do aluguel? – Disse já de pé. Um início de sorriso quis moldar seus lábios mas Anahí logo o cortou.

Anahí: Entenda uma coisa garota, a decisão já está tomada. E pode apostar que a próxima decisão vai ser te afastar daqui. – Disse convicta e saiu. Rafaela, ficou parada olhando a porta por alguns momentos. Ela não batalhou tanto para uma menina que mal saiu dos cueiros vir querer afrontá-la. (Palavras dela.) Mas não mesmo.

Já Anahí soltava fogo pelas ventas. Seus amigos a chamavam mais ela não dava ideia. Sua raiva maior derivou-se da petulância da mulher. E se ela tinha essa posse toda é porque permitiam, o que só aumentou sua raiva. Como Alfonso permitiria ela se criar ali dentro? Ah, mais ela o faria afastar Rafaela dali, ou ela não se chamaria Anahí Giovanna Puente Portilla. Mas primeiro ela tiraria essa história dele não contar-lhe que Rafaela foi visitá-lo e ele não disse nada a ela.

Mai: Annie, espera. O que você vai fazer? – Disse parando ao lado do taxi que a amiga abria a porta.

Annie: Vou tirar essa história a limpo. – Disse batendo a porta com força, não se importando com a cara feia do motorista. – Para o HBH na Tijuca. – Disse ao motorista que logo colocou o taxi em movimento.