Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Assim que Alfonso chegou em casa, Ponny saiu correndo para o seu encontro.

Poncho: Oi bebê!! – A pegou no colo. – Tava com saudades do papai, tava? – Afagou a cabeça da cadela. Ponny latiu.

Pâm: Acho que isso é um sim! – Disse deitada na rede próxima a eles, dando um susto em Alfonso

Poncho: Nossa mãe, que susto! – Disse colocando a mão no coração. Pâmela sorriu acariciando sua barriga de cinco meses. – O que a senhora faz aqui sozinha? – Disse sentando-se na rede junto a ela com Ponny em seu colo.

Pâm: Eu tive uma discussão com seu pai e vim esfriar a cabeça. – Sorriu para o filho que franziu a testa.

Poncho: A senhora e o pai, discutiram? – Perguntou incrédulo. A única vez que ele viu seus pais brigados ele ainda era criança.

Pâm: Nós somos um casal normal Alfonso. Rimos, choramos, brincamos… brigamos. – Disse com pesar.

Poncho: Mas por que? Qual o motivo da briga?

Pâm: Não é nada de mais filho. Não se preocupe…

Poncho: Mãe fala. Se meu pai fez besteira eu vou dar uma bronca nele… Né Sophia? – Perguntou para a irmanzinha, enquanto acariciava a barriga da mãe. Pâmela sorriu com o carinho do filho.

Pâm: A dona Lurdes se aposentou, e logo o RH mandou uma nova secretária para o seu pai. Hoje quando fui lá falar com ele, ela não estava na sua mesa, então eu entrei na sala e os vi se beijando. – Alfonso arregalou os olhos por essa ele não esperava. – Seu pai jura que a Estefani se jogou para cima dele e que ela o pegou de surpresa e ele demorou para reagir, e foi nesse momento que eu interferi e ele não conseguiu se afastar e brigar com ela. – Limpou uma lágrima que rolou de seu olho esquerdo.

Poncho: Mãe não fique assim. Essa biscate deve ter se jogado mesmo. O pai nunca olharia para outra mulher tendo a senhora. – A abraçou.

Annie: Eu fiquei nervosa, nos discutimos e eu vim aqui me acalmar. No fundo eu sei que ele não seria capaz, mas esses hormônios está me matando. – Sorriu acanhada. – Nos vamos conversar de novo, eu só preciso me acalmar.

Poncho: Ok. É o melhor mesmo, tenha como exemplo eu, quando estou de cabeça quente só faço besteira. – Beijou a testa dela. – Ele te ama, viu. – Ela assentiu sorrindo.

Ficaram por mais meia hora sentados na rede. Alfonso contou dos treinos, dos jogos e que começaria na reserva para se recuperar, contou também da festa de abertura e que será obrigado a ser o acompanhante de Perla. Fato que Pâmela também não gostou nenhum pouco.

Poncho: Ah mãe, os jogos começam semana que vem e as férias na semana seguinte, como não poderemos viajar por causa dos jogos posso passar as férias no meu apartamento?

Pâm: A Annie vai ficar com você?

Poncho: Não sei, ainda não falei com ela. E provavelmente ela passe alguns dias e não todos pois acho que ela não vai querer deixar a Márcia sozinha. Ela acha que a Márcia está abatida faz alguns dias e ela quer ficar com a mãe.

Pâm: Eu já disse pra Márcia ir ao médico, mas aquela lá é teimosa. Sempre foi. – Disse preocupada.

Poncho: A senhora acha que pode ser algo grave?

Pâm: Não sei filho. Eu também já reparei ela meio abatida até briguei com ela para ela tirar um tempo para descansar ir ao médico, mas ela não me escuta. E bom com relação ao apartamento, por mais que eu sinta saudades do meu filhinho querido… – O abraçou. – Por mim você pode ir, só tem que falar com seu pai.

Poncho: Bom por falar nele, vou lá ver como ele está. – Disse se levantando.

Pâm: Obrigada filho! – Disse ao receber um beijo na teste.

Poncho: Não precisa agradecer mãe.

Alfonso entrou com Ponny e a deixou na sala e foi até o escritório onde provavelmente Marcelo estaria. Dito e feito. Assim que entrou avistou seu pai sentado no sofá todo desgrenhado: Cabelos bagunçados, a camisa social amassada e para fora da calça e nas mãos um copo de wisky

Poncho: Um dia, me disseram que a bebida não solucionaria os meus problemas e que era para mim lutar pela mulher que eu amava… – Marcelo o olhou franzindo o cenho. – E sabe a ironia dessa história pai? Era você que me deu esse conselho.

Marcelo: Ela não quer falar comigo Alfonso. Eu não a trai. – Disse limpando o rosto, se Alfonso não tivesse visto, ele não acreditaria se dissessem que seu pai estava chorando. Alfonso foi até a mesinha e sentou-se nela de frente para seu pai e logo retirou o copo da mão dele.

Poncho: Pai, ela não disse isso. Ela só precisava se acalmar, eu estava com ela e eu vi que ela realmente confia em você, ela só ficou nervosa por causa dos hormônios da gravidez.

Marcelo: Você acha que ela acredita em mim. – Perguntou esperançoso.

Poncho: Oras, se foi ela mesma que me disse isso. – Marcelo abriu um sorriso, que ele jurava que não seria mais capaz de abrir caso Pâmela quisesse se separar dele. – Vá falar com ela, mostre que você a ama e que não há mulher nesse mundo para o senhor que não seja ela.

Marcelo: Você tem razão filho. – Disse já se levantando. – Vou lá agora.

Poncho: Não pai espera! – Ficou na frente do pai impedindo-o de sair. – Você não vai falar com ela nesse estado né? – Marcelo se alto avaliou e fez uma careta. – Ela quer um homem que lute por ela não um bebum. – Disse sorrindo.

Marcelo: Mas respeito rapaz, ainda sou seu pai. – Disse tentando ser sério. Mas logo puxou o filho em um abraço de gratidão. – Obrigado filho. Vou tomar um banho rápido e falar com sua mãe. – Disse já se dirigindo a porta.

Poncho: Pai? – O chamou e Marcelo o olhou. – Despeça ou transfira aquela vagaba, essa cena dela é justa causa.

Marcelo: Eu já fiz isso filho. – Disse sério. – No hospital ela não trabalha mais.

Poncho: Fale isso pra mãe. Ela vai adorar saber disso. – Marcelo assentiu e saiu do escritório.

Alfonso bufou cansado, olhou para a porta e viu Ponny parada na porta o fitando, era uma das regras de Marcelo ali era espaço proibido para uma pequena traça como Ponny. Alfonso se levantou e foi até ela.

Poncho: Vamos pro quarto bebê! Papai vai tomar um banho. – Logo ele foi pro quarto com Ponny logo atrás. Porém antes de entrar no chuveiro seu telefone toca. Era Ucker. Passaram cerca de vinte minutos no telefone e o amigo ligou justamente para contar-lhe que tentou sair com uma garota para tentar esquecer Dulce, mas acabou não conseguindo chegar as vias de fato. E o mais impressionante na ligação era que o amigo estava chorando, contribuição da bebida, e se declarando apaixonado pela Dulce. Depois de confirmar que o amigo estava em casa, já que ele pediu que Ucker tirasse foto de seu quarto, Alfonso se permitiu rir ao desligar o celular. E saberia quem gostaria dessa informação.

Foi para o banheiro, se despiu e tomou um bom banho morno. Quando terminou o banho, colocou uma calça de flanela e decidiu tirar a barba rala, por mais que Anahí gostasse dela. Pouco tempo depois ele foi para a cozinha, preparar um lanche. Começou a preparar dois sanduíches naturais de peito de peru com um Addes de Laranja. Enquanto comia dava pequenos pedaços de pão para Ponny. Enquanto ele saboreava seu segundo sanduíche escultou uma coisa que o deixou estático.

Pâm: Mas rápido Celo… mais rápido. – Sua mãe estava com a voz ofegante.

Poncho: Ai não, não, não… Eu não mereço isso… Vem Ponny – Pegou-a no colo e tapou as orelhas da cachorra. – E muito trauma para um dia só. – Saiu correndo com a cachorra no colo para seu quarto.

Na fic ele voltou a estar assim (O cabelo já crescendo e sem a barba rala)