Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

A semana transcorreu tranquilamente. Na terça, Alfonso ficou extremamente sem graça ao descer para tomar café e encontrar seus pais aos beijos na mesa. Ele estava feliz pelos pais pois conseguiram se entender, porém inconveniente como ele era contou aos pais que ele ouviu as safadezas deles, porém ele ficou mais vermelho ainda pois os pais não se intimidaram e sua mãe ainda lembrou-o que o viu no apartamento dele nu com Anahí. Alfonso chegou a se engasgar com seu achocolatado.

Já Anahí não gostou nada dele ter tirado a barba que ela tanto amava. Ele ria no carro enquanto ela reclamava da falta que ela sentiria. Para acalmar a namorada ele contou da conversa que teve com Ucker, Anahí ficou eufórica pois torcia pelos seus amigos juntos, mas Alfonso a fez prometer que ela não contaria nada a Dulce, pois Ucker confiou nele. Sendo assim Anahí prometeu, mais pediu a ajuda ao namorado para juntar os dois. Ele queria saber o que ela estava tramando, mas ela ainda não tinha um plano

Na escola tudo ocorreu na santa paz. De manhã tiveram aulas normais e a tarde treino, com Alfonso fazendo trabalho muscular a parte do time. Já o treino das meninas ia a todo vapor. A noite os seis saíram para passear no shopping e Alfonso acabou contando aos amigos que escultou seus pais transand* para o seu desespero e zoações dos amigos. No final da noite pegaram um cinema para terminar a noite com chave de ouro.

No restante da semana eles mantinham suas rotinas de estudos na parte da manhã e a tarde treino, a noite buscavam uma forma de distração.

A sexta amanheceu com o tempo fechado e com ela o humor de Alfonso também.

Poncho: Caralh* Anahí eu já disse que não está acontecendo nada! Porr* eu não posso mais ficar quieto? – Exaltou-se com ela que retirava e guardava os ingredientes do café de sua casa.

Anahí ficou estática olhando para ele. Ela não esperava tamanha grosseria vindo dele, só porque ela repetiu a pergunta de porque ele estava tão amuado. Já que ele ficou quieto desde a hora que chegou a casa dela para levá-la para a escola.

Nem uma gracinha. Poucas palavras. Nenhum sorriso.

Annie: Você quer mesmo que eu acredite que não está acontecendo nada Alfonso? Olha como você está me tratando? – Ele estava com a mão na têmpora massageando-a, parecia que estava se controlando. – Alfonso…

Poncho: Quer saber… – Disse se levantando com brusquidão. – … acredite no quiser. Te espero no carro. – Saiu da cozinha e logo depois da casa dela. Anahí repousou as xícaras de volta na mesa e respirou fundo.

Se ele não queria contar para ela o que ele tinha? Beleza. Ela também não ficaria correndo atrás dele para ficar levando patadas sem ter feito nada. Ontem eles estavam de boa, saíram do Giga`s foram para o apartamento, se amaram, prepararam um lanche juntos, ele a levou para casa e foi fofo se despedindo dela, se declarando mais uma vez e hoje ele aparece daquele jeito?

Suspirando, Anahí colocou o restante da louça na pia, as lavou e subiu para escovar os dentes. Como hoje não teria treino só pegou sua mochila e saiu. Fechou a casa e quando ia se dirigindo ao portão o viu dentro do carro com a cabeça repousada no encosto e de olhos fechados. Quando passou pelo portão ela fez questão de batê-lo chamando a atenção de Alfonso que se ajeitou no banco e ligou o carro ainda de cara amarrada, mas ele não espera Anahí não entrar no carro e seguir a pé em direção contrária. Bufando ele desligou o carro e saiu batendo a porta e indo atrás da namorada.

Poncho: Ei? – A chamou mas ela não deu atenção. – Anahí? – Correu e ficou na frente dela, que parou e bateu o pé impaciente. – Que merd* você está fazendo? Entra logo no carro! – Disse irritado.

Annie: Olha aqui… – Colocou o dedo indicador no peito dele. – eu acho bom você abaixar essa bola. E eu não vou entrar na merd* do seu carro. Agora sai da frente. – Alfonso riu em ironia.

Poncho: Ah é? E como você vai para a escola, posso saber? – Pergunta idiota né Alfonso.

Annie: Já ouviu falar em ônibus? Transporte coletivo para pessoas que não possuem um carro? – Alfonso fechou mais a cara. – Agora sai da minha frente. – Esbravejou. Alfonso franziu o cenho e meneava a cabeça em positivo lentamente.

Poncho: Quer ir de ônibus? Ok. Não me importo. – Disse e saiu da frente dela irritado. Anahí continuou parada o olhando entrar no carro e arrancar, tirando tinta do asfalto. As últimas palavras dele mexeu com ela, foi inevitável não segurar a fina lágrima que desceu de seu olho.

No carro, Alfonso mantinha o semblante fechado. Ele só queria ficar quieto um pouco para que assim sua cabeça parasse de latejar, mas a discussão com Anahí só a fez piorar, parecia que tinha escavadores em sua cabeça com suas picaretas e marretas batendo na cabeça dele. Sem ânimo, sem estrutura e sem paciência ele deu meia volta e foi para casa, já que esta estaria vazia pois seus pais foram trabalhar e seus irmãos estudar.

Assim que estacionou na garagem, Ponny veio ao seu encontro mas Alfonso passou direto, mas Ponny começou a pular nas pernas dele querendo carinho.

Poncho: PARA PORR* – Gritou, mas a cachorrinha não ligou e fez posição de ataque abaixando o tronco e levantando a traseira balançando o rabinho, crente que o dono brincaria com ela como de costume. – VAI PRA CASINA!!! – Ela correu pra cima dele. – CARALH* CACHORRA TEIMOSA! SAI PONNY!! – Ela pulava e latia. – QUE VER? – Pegou um jornal que eles usavam para demarcar a área das necessidades da cachorra enrolou e bateu (não muito forte, por que ele não era louco) na traseira de Ponny, que agora se assustou e se afastou dele. – VAI PRA CASINHA, MERD*! – Ponny não foi, mas também não foi mais para o encontro dele. Ficou de longe o observando balançando o rabo lentamente. Alfonso suspirou, deixou o jornal onde ele pegou e olhou mais uma vez para sua cachorra que agora havia se sentado o olhando. Ele ficou com o coração na mão, mas ele não queria brincar agora, sendo assim entrou e se deparou com Maria com as mãos juntas na altura do peito assustada.

Maria: Poncho, está tudo bem filho…

Poncho: Mas que saco!! Porque todo mundo fica me perguntando isso? Porr* eu estou bem, só quero ficar sozinho. – Esbravejou com Maria que ficou mais assustada ainda, ele nunca agiu assim com ela. Alfonso saiu e subiu as escadas correndo entrou no quarto e se jogou na cama, tapando a cabeça com um travesseiro.

Enquanto isso na escola…

Como Anahí foi de ônibus, chegou atrasada na escola, pois o horário que ela pegou não era o ideal. Já chegou preocupada com Alfonso, pois ainda dentro do ônibus ela mandou uma mensagem para Maite avisando que chegaria atrasada e perguntou como estava o Alfonso, porém ela respondeu que ele ainda não havia chegado. Preocupada ela ligou para ele e nada dele atender. Quando ela entrou na escola, estava com esperança dele já ter chegado. Como não podia usar o celular com o professor dentro de sala ela não conseguiu mais falar com Maite.

Assim que ela botou o pé na sala, olhou para a cadeira dele fazia e automaticamente olhou para Maite que meneou a cabeça em negativo. Quando ela se preparava para dar meia volta e sair da sala Róger, o professor rabugento de Física, chamou sua atenção.

Róger: Além de chegar atrasada, vai ficar ai parada na porta Anahí?

Annie: Desculpe professor, eu já vou sair… – Já dava uns passos para trás quando Róger intercedeu.

Róger: Nada disso, se entrou vai ficar. Pode ir para seu lugar.

Annie: Mais professor eu..

Róger: Agora senhorita Anahí!!! – Sem alternativa Anahí foi até sua mesa e se sentou, mas logo olhou para trás onde estava Maite e Christian.

Annie: Ele ainda não apareceu?

Mai: Não amiga. O que houve?

Annie: Não sei, ele apareceu todo calado lá em casa e quando eu perguntei o que tinha acontecido ele foi grosso comigo e acabamos brigando. Acabei vindo de ônibus. Já era para ele está aqui…

Róger: Mas será o benedito! Anahí vou ter que te dar uma advertência?! – Bradou e Anahí levou um susto.

Annie: Não professor, desculpa. – E assim ela virou para frente tentando se concentrar nos quatro tempos seguidos de aula que viriam de física pela frente.