Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

As onze, quando acabou a aula de física, Anahí contou com todos os detalhes a discussão e as atitudes estranhas de Alfonso durante a manhã enquanto mantinha o celular na orelha ligando para Alfonso que não atendia.

Dul: Ele não está atendendo? – Perguntou quando Anahí finalizava a chamada.

Annie: Não. Vai direto para caixa postal. Eu juro se ele estiver fazendo pirraça eu quebro esse telefone na cabeça dele. – Disse com raiva, no fundo ela bem que queria que fosse pirraça dele, melhor do que pensar que algo de grave tenha lhe acontecido. Ucker riu.

Ucker: Calma Annie. Liga para o apartamento de repente ele está lá. – Anahí meneou a cabeça esperançosa e discou.

Dul: Até que você pensa em bonequinho de plástico. – Disse zombateira e Ucker apenas riu.

Annie: Nada. – Levou a mão na testa.

Chris: Então tenta na casa dele. Se ele não estiver lá aí eu te ajudo a matá-lo quando encontrarmos. – Anahí sorriu e quando ela ligaria a professora Simone de Inglês entrou na sala. – Merd*.

Simone: Desliguem o celular e abram a apostila na página quarenta e sete. – Disse assim que viu Anahí no telefone.

Annie: É rapidinho professora.

Simone: Anahí são regras da escola, vamos colabora com a sua Teacher. – Sorriu. Anahí assentiu e desligou o celular, seria mais cinquenta minutos de preocupação.

Enquanto isso na casa dos Herrera...

Maria: Poncho? – Bateu à porta e colocou a cabeça para dentro do cômodo. Ele não havia saído do quarto desde que chegou. Como ela estava preocupada resolveu ver como ele estava. – Alfonso? Tô entrando. – Disse e entrou a cama estava vazia, mas logo ela escultou o banheiro sendo usado, mas ele estava tossindo e parecia vomitar, ela correu até lá e o encontrou flexionado no vazo sanitário vomitando. – Poncho? O que você tem meu filho?

Poncho: Não sei Maria… – Tossiu. Maria correu para pegar uma toalha e molhá-la para passar na testa e na nuca dele, enquanto ele continuava vomitando.

Maria: O que você está sentindo?

Poncho: Enjoo, dor de cabeça e minha vista está doendo por causa dessa claridade. – Disse ao sentar-se no chão de olhos fechados.

Maria: Vem levanta. Toma um banho vou pegar uma roupa confortável para você. – Disse o ajudando a levantar. Enquanto ele tirava a roupa, Maria foi ao chuveiro regular a temperatura para deixar a água morna. – Pronto. Não demore se não ficarei preocupada. – Disse pegando a roupa do chão e a calça que ele estendeu, ficando somente de cueca.

Poncho: Maria, obrigado e me desculpa pela minha grosseria mais cedo. – Disse arrependido. Maria foi até ele e acariciou a bochecha dele com carinho.

Maria: Eu tenho vocês como os filhos que deus não me permitiu ter e é claro que te perdoo. Porém se fizer de novo lhe darei umas palmadas. – Alfonso sorriu. – Vá tomar seu banho. – Disse e logo saiu. Alfonso tirou a cueca e entrou debaixo d'água, se escorou na parede e deixou a cabeça pender para baixo e ser atingida pelo jato do chuveiro.

Aquela dor de cabeça não era normal. Ele tomou comprimidos como das outras vezes, mas ainda não havia passado, acabou pegando no sono, mas um mal estar o fez correr ao banheiro colocar os bofes para fora e sem falar na sua vista que doía como o inferno pela claridade do quarto. Escultou maria bater à porta e perguntar se ele estava bem. Depois de respondê-la ele saiu da parede e molhou o corpo.

Cinco minutos depois ele saiu do banheiro com a toalha na cintura. O quarto estava com as cortinas fechadas, deixando o ambiente a meia luz. Em cima do criado uma bandeja com macarrão com almôndegas e um copo de suco de limão.

Maria: Aqui, veste isso. – Entregou uma calça de moletom preta e uma camisa branca. Alfonso vestiu a calça sem precisar tirar a toalha, que foi descartada logo em seguida. – E venha almoçar.

Poncho: To sem fome Maria. – Disse amuado.

Maria: Mas você precisa comer, você colocou todo o café pra fora. Precisa se alimentar. – Ele suspirou e foi se sentar na mesa de estudos onde Maria colocou sua refeição. – Já liguei para sua mãe ela já está vindo para a casa.

Poncho: Mas ela não estava trabalhando. – Disse apoiando a cabeça no braço que estava apoiado na mesa.

Maria: Quando você for pai, saberá que nada nesse mundo será mais importante que seu filho. – Imediatamente ele lembrou-se da suspeita de gravidez de Anahí e de um novo sentimento que surgiu depois. E consequentemente lembrou-se de Anahí, ela deveria estar uma fera com ele. Sua cabeça começou a latejar de novo. – Que foi? – Perguntou ao observar a careta que ele fez.

Poncho: Tô sem fome Maria. – Mentiu.

Maria: Come a metade então e bebe o suco. Tem vitamina C.

Sem alternativa, Alfonso comeu. Não conseguiu passar da metade do prato pois seu estômago já reclamava. Bebeu a metade do suco. Escovou os dentes e Maria arrumou a cama para ele deitar. E assim ele fez.

Maria Pegou a bandeja e saiu do quarto, sem perceber que Ponny se aproveitou da brecha da porta e adentrou no quarto. Alfonso estava na beirada da cama e ouviu um barulho no chão então abriu o olho e viu Ponny se arrastando pela parede do quarto e quando ela viu que ele estava a olhando parou e o encarou com um olhar de arrependida.

Alfonso sorriu, e Ponny levantou animada. Ela só precisaria de um comando e ele fez, bateu a mão na cama duas vezes a chamando. A cachorra não pensou duas vezes e foi para a cama escalando as cobertas no chão e tentou lambê-lo a todo custo. Alfonso a colocou deitada debaixo de seu braço. Ela ainda tentou fazer uma gracinha mais acabou ficando quietinha ali, no aconchego do seu dono.

Meia hora depois Pâmela, chegou com Marcelo. Maria explicou o que aconteceu desde a hora que ele chegou até momentos antes quando ela foi conferir como ele estava. Os pais de Alfonso foi até o quarto do filho e o encontrou dormindo junto a Ponny. Marcelo como médico acordou Alfonso e o examinou.

Pâm: E então Amor? O que ele teve? – Perguntou aflita quando Marcelo retornou a sala. Maria também estava ao lado dela igualmente nervosa.

Marcelo: Bom ele apresentou quadro de enxaqueca. Dor na cabeça, enjoo e sensibilidade a luz. – Pâmela levou a mão ao peito um pouco mais aliviada. – Ele chegou de mau humor? – Maria assentiu. – Isso também é um dos sintomas da enxaqueca, mas também pode ter sido por uma briga com a Annie talvez. Mas de qualquer forma amanhã vou arrastá-lo para o hospital para fazer uma radiografia do crânio.

Pâm: Mas será necessário?

Marcelo: Sim amor. Pois dependendo da enxaqueca ele precisará de medicações específicas. – Disse a fim de acalmar a mulher, mas, no fundo, Marcelo queria investigar melhor essa dor de cabeça. Afinal ele teve um traumatismo e saiu ileso da mesma, mas com possibilidade de apresentar futuramente algumas sequelas.

Pâm: Vou ligar para a Annie, perguntar se eles discutiram ou se ele já estava passando mal. – Disse pegando o telefone da base.

Marcelo: Isso. Estarei no escritório estudando uns casos. – Mentiu, ele estudaria o caso do filho.

Na escola, assim que o sinal tocou dando fim as aulas, Anahí sacou o celular da bolsa e iria ligar para a casa de Alfonso quando o celular tocou e era da residência dos Herrera.

Annie: Alô.. – Atendeu desesperada.

– Annie, sou eu Pâm.

Annie: Pâm? Aconteceu alguma coisa com Alfonso? – Já ficou aflita. Os amigos a olharam na hora.

– Calma Annie. Ele só estar com um mau estar. Enxaqueca na verdade… – Anahí levou a mão ao peito um pouco mais calma. Os amigos a olhavam na expectativa por informação. – Só te liguei para saber se vocês se viram hoje? – Anahí não entendeu o porque da pergunta e logo pensou que ela estava escondendo alguma coisa.

Annie: Pâm tem certeza que ele está bem? Ele está em casa? Deixa eu falar com ele, por favor…

– Querida, calme ele está em casa sim, mas dormindo… “É Annie ele está aqui.” – Era a voz de Maria.

Annie: Então eu estou indo para aí!

– Como sei que não vai mudar de ideia te esperamos. – Disse e sorriu para Maria.

Annie: Ok. Até daqui a pouco. Beijos.

Mai: O que houve amiga? – Disse aflita, vendo-a arrumar seu material as pressas.

Dul: Ele está em casa?

Annie: Está. Ele passou mau, parece que teve enxaqueca e está dormindo. Estou indo pra lá ficar com ele.

Chris: Vamos com você. – Ela assentiu. Estavam saindo de sala quando Simone chamou Christian, Dulce, Ucker e Maite.

Simone: O trabalho de vocês está péssimo, vou dar mais uma chance para recuperarem essa nota caso contrário ela vai para o boletim…

Ucker: Ok. Professora é só marcar o dia que faremos…

Simone: Que marcar dia, vocês só terão hoje para fazer. Na verdade, nesse exato momento. – Os amigos se entreolharam angustiados. Eles também queriam saber de Alfonso.

Dul: Mas..

Annie: Pessoal, refaçam o trabalho quando acaberem vocês vão para lá. – Disse e os amigos assentiram. – Então até daqui a pouco. – Se despediu deles e correu para fora de sala.

Dul: Que droga. Culpa sua que não sabe inglês Christopher!! – Deu um tapa no braço dele.

Ucker: Ai louca. E que eu saiba o trabalho era em dupla! – Deu um tapa na testa dela.

Dul: Filho da p…

Simone: Dulce Maria!! – A repreendeu.