Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde
As oito horas da manhã daquele sábado, Marcelo bate na porta do quarto do filho e entra sem esperar pela resposta do mesmo. Poucos segundos depois ele encontrou Alfonso sentado na cama, escorado na cabeceira, com os joelhos flexionados e abraçado a um travesseiro. Marcelo teve certeza que o filho não havia pregado o olho devido sua expressão de cansaço e olheiras nos olhos.
Marcelo: Podemos conversar? – Perguntou com as mãos nos bolsos. Quando Alfonso percebeu que seu pai estava ali saiu de seu transe e limpou as lágrimas dos olhos quando olhou para o pai.
Marcelo também parecia abatido, aparentava não ter dormido também, porém ele estava arrumado com sua calça social preta e camisa de linho branco, aberta dois botões no colarinho. Seus cabelos úmidos de um banho recentemente tomado.
Poncho: Como a mãe está? – Perguntou tão baixo, que se não fosse pela proximidade, Marcelo não o escultaria.
Marcelo: Ainda está dormindo. Vim falar com você antes dela acordar. – Alfonso assentiu. E se endireitou na cama, sentando na beirada na frente do pai com a cabeça baixa.
Poncho: Me desculpa pai! Eu não sei o que me deu… eu… eu… – Disse com a voz rouca pelo choro que ele ainda tentava controlar. Marcelo sentou ao lado dele que subiu o olhar.
Marcelo: Você realmente não me odeia? – Disse controlando a voz, devido sua emoção. Alfonso negou convicto. E lhe apertou o peito saber que seu pai havia cogitado mesmo essa hipótese.
Poncho: Eu amo o senhor com todas as minhas forças pai. Eu não sei porque falei aquilo. Mas por favor acredite em mim eu amo o senhor… – Marcelo não deixou o filho terminar e o puxou para um abraço forte e aconchegante. Ele se renderam às lágrimas. Um alívio tomou conta do coração de Marcelo. Ele tinha certeza que o filho não estaria aberto para conversa e saber que ele não o odiava era ressignificante. – Eu não sei o que está acontecendo comigo pai. – Disse entre lágrimas. Marcelo afastou o rosto do filho de seu peito e o fitou.
Marcelo: Alfonso, eu sou seu pai e quero cuidar de você meu filho. Mas você tem que me dizer o que está acontecendo. – Alfonso assentiu, limpando os olhos.
Poncho: Eu.. eu to mentindo a muito tempo… – Marcelo sentiu o famoso medo na espinha.
Marcelo: Como assim Alfonso?
Poncho: Eu venho sentindo dor de cabeça quase que frequentemente desde quando sai do hospital, e… e as vezes… as vezes ela é muito forte.
Marcelo: Meu deus Alfonso, dor de cabeça não é normal. E você acabou de sair de um traumatismo ela pode ser causada devido a esse trauma. – Ele disse controlando seu desespero, para não assustá-lo. – Por que você não nos disse?
Alfonso levantou e foi até sua janela. Ele tinha medo de contar e ter que voltar a ficar internado. Mas ele precisava de ajuda, as dores estavam cada vez mais forte.
Poncho: Por que eu não quero ficar internado pai. – Disse choroso de novo, quando virou-se para seu pai. – Eu nunca gostei de hospital e o senhor sabe disso, tanto que não seguirei sua profissão e ter que ficar trancado naquele quarto… – Limpou os olhos. – E eu também não queria e não quero preocupar vocês, a Annie, todo mundo…
Marcelo: Mas você concorda, que se algo grave acontecer você não vai preocupar muito mais as pessoas que você ama? – Ele assentiu derrotado, sentando na cadeira de seu computador. Marcelo via o filho realmente abatido e com uma certa culpa. – Mas eu não posso dizer que o que você fez é errado, por que no momento estarei sendo hipócritra com você. – Alfonso olhou para o pai confuso.
Poncho: Como assim? – Se endireitou na cadeira.
Marcelo: Desde quando Bruno me disse que você passou pelo traumatismo sem sequela nenhuma, eu vim pesquisando sobre o assunto. – Disse sentando-se em frente ao filho. – Não sou especialista, mas eu sabia que pessoas que passam por um trauma como aquele normalmente desenvolve uma sequela. Então perguntei a ele como isso era possível e ele me disse que tinha sim a possibilidade de alguma surgir futuramente… – Alfonso ficou assustado. – Então eu e Bruno vinhemos estudando o seu caso e pedi a ele para que enquanto não tivermos um diagnóstico fechado e quando os sintomas não aparecessem não contaríamos a sua mãe, devido ao estado dela e acabamos não contando a ninguém.
Poncho: Mas o senhor acha que essa dor de cabeça pode estar relacionado com alguma… sequela? – Perguntou angustiado.
Marcelo: Pode ser, como também pode ser uma enxaqueca forte. Precisamos fazer exames… – Alfonso levantou. – … Por isso quero te levar ao hospital.
Poncho: Eu vou ter que ficar internado?
Marcelo: Normalmente sim, mas vamos fazer assim, você se dispõe a sempre ir ao hospital quando propormos algum tipo de exame e caso não seja necessário você não precisará ficar internado. – Alfonso assentiu. Ele queria mesmo é não pisar lá, mas aquele acordo era melhor do que ficar preso lá. E outra, a possibilidade dele apresentar uma sequela o assustava profundamente.
Poncho: Certo. – Marcelo foi até ele o abraçou.
Marcelo: Muito bem filho. – Se afastou e o olhou nos olhos. – E o mais importante Alfonso, não nos esconda nada. Qualquer coisinha que seja, um desconforto, enjoo, qualquer coisa nos avise. Tudo bem? – Ele assentiu. – Agora tome um banho, vamos tomar café e depois vamos ao hospital. Ok?
Poncho: Ok. – Marcelo sorriu de canto e beijou a testa do filho e sussurrou um “eu te amo” e logo se dirigiu para a porta quando Alfonso o chamou. – Pai? Isso pode ficar só entre nós? Não quero preocupar a mãe, a Annie e o pessoal. – Marcelo comprimiu os lábios em um sorriso e assentiu, ele também não queria preocupar Pâmela. Ele ia saindo de novo quando o filho tornou a chamá-lo. – Pai?
Marcelo: Oi? – Ele não esperava, Alfonso correu e o abraçou com toda força, fazendo dos olhos dele correrem novas lágrimas enquanto apertava o filho em seus braços.
Poncho: Eu te amo… amo muito. Acredite em mim. – Marcelo afastou o rosto dele para fitá-lo nos olhos.
Marcelo: Eu também te amo muito, meu garoto. E é claro que eu acredito em você Alfonso. Vamos esquecer a noite de ontem, onde não pensamos nas consequências de nossos atos. Ok? – Perguntou choroso. Alfonso assentiu igualmente abalado. – Vá tomar seu banho. Nos vemos lá embaixo. – Logo cada um foi para um lado.
***
Meia hora depois, Alfonso desceu e encontrou os pais na mesa. Sua primeira atitude foi abraçar a mãe e pedir perdão pela sua atitude da noite anterior. Pâmela, claro que chorou emocionada, tanto pelo visível arrependimento do filho como pela conversa que estava tendo com Marcelo que explicou-lhe que conversou e se acertou com o filho. Ela até perguntou se ele havia descoberto o por que daquela reação dele. E Marcelo lhe disse que era por medo de ficar internado novamente.
Os três tomaram café junto com Maria, os irmãos não estavam em casa. Raphael havia adiantado suas férias, já que ele estava em uma ótima situação na escola e Miguel foi para um acampamento de férias, já que sua escola já estava de férias.
As nove horas, os dois foram para o hospital. Pâmela também queria ir é claro, mas Marcelo a convenceu a ficar em casa, pois ela havia passado mal na noite anterior e era melhor ela não abusar. Então ela ficou com Maria enquanto eles, se acomodaram no carro de Marcelo.
Já no hospital, conversaram com Bruno e Alfonso contou a ele das suas dores. Conversaram mais sobre a importância de Alfonso contar-lhes sempre qualquer coisa que ele sentir. Já na parte dos exames ele fez uns de exercícios físicos para ver se ele sentia alguma coisa, mas seu estado apôs a corrida na esteira sendo monitorado por aparelhos sofisticados não acusou nenhuma anormalidade. Realizou a radiografia do crânio e o resultado saiu pouco tempo depois e nada de anormal apresentou, nem os sintomas da enxaqueca afastando a hipótese de Marcelo e os deixando preocupados pelo motivo de tais dores. Alfonso realizou também exames de sangue, onde o resultado só sairia três dias depois.
Naquele dia, eles não tiveram uma resposta satisfatória para as dores de cabeça de Alfonso, seria necessário novos estudos e novos exames. Esperariam o resultado do hemograma completo para definirem seus novos passos. Enquanto isso, caso ele sinta as dores novamente tomasse o remédio que Bruno receitou e consulta-lhes. Em consenso, decidiram contar aos seus familiares que ele estava com enxaqueca mesmo, enquanto não descobriam o que de fato ele tinha. Enquanto estavam no carro voltando para casa, Alfons rompeu o silêncio.
Poncho: Pai?
Marcelo: Oi.
Poncho: Eu ainda estou de castigo? – Olhou para ele esperançoso. Marcelo sorriu e negou.
Marcelo: Não filho. Não ha mais necessidade, já que você usou desse castigo para sua reflexão. O que realmente é o que esperamos quando colocamos vocês de castigo.
Poncho: Obrigado pai. – Sorriu. – Pai? – Marcelo o olhou de relance sorrindo. – Pode me levar até a casa da Annie?
Marcelo: Pensei que não demoraria tanto a me pedir isso. – Disse e passou a mão na cabeça do filho tentando bagunçar o cabelo dele, em vão. Alfonso riu e aumentou o volume do carro para música que lembrava sua amada. (Música do próximo capítulo)
Para quem não lembra dos pais do Alfonso:
Gerard Butler
Jennifer Aniston
Autor(a): lenaissa
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+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Anahí despertou no dia seguinte as nove e meia. Ficou deitada na cama olhando para o teto pensando em Alfonso. Assim que chegou em casa contou a mãe o que tinha acontecido. Suspirou e virou-se para o lado, juntando as duas mãos em baixo do travesseiro. Seus olhos pousaram numa foto deles em cima de seu criado-mudo. Foi tirada no dia do aniversá ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1118
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degomes Postado em 23/11/2023 - 21:50:27
Continua 🙏 Saudades dessa história 😢
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degomes Postado em 12/06/2022 - 21:56:54
Continua
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Lohana Postado em 17/06/2021 - 23:34:04
Quando vai continuar a história ?
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degomes Postado em 07/05/2021 - 19:26:34
Continua
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Feponny Postado em 20/04/2021 - 00:12:08
Continuaaaa
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livia_thais Postado em 02/04/2021 - 23:40:38
Aaah continuaaa por favor. Tava na espera
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nayara_lima Postado em 14/02/2021 - 19:35:35
FINALMENTE RENATA PENSEI QUE NÃO IA VOLTAR JAMAIS PRA DA UM FINAL .. NÃO ACEITO A MÃE DA ANNY MORRER NÃO ME MATA RENATA
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nayara_lima Postado em 28/11/2020 - 05:11:04
Estamos no final do ano e nada até agora :/
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Feponny Postado em 06/05/2020 - 02:03:19
Você vai voltar? A segunda acabou com o gostinho de quero maissss e agora? Voltaaaaa
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bya.triiz Postado em 03/12/2019 - 17:19:28
Reeee,por favor me colocar no grupo novamente!! Meu número e (71)992746852.