Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Anahí despertou no dia seguinte as nove e meia. Ficou deitada na cama olhando para o teto pensando em Alfonso. Assim que chegou em casa contou a mãe o que tinha acontecido. Suspirou e virou-se para o lado, juntando as duas mãos em baixo do travesseiro. Seus olhos pousaram numa foto deles em cima de seu criado-mudo. Foi tirada no dia do aniversário da Van em Foz de Iguaçu. Foram dias maravilhosos que passaram na pousada.

Suspirou e decidiu se levantar, como não havia marcado nada com amigos resolveu dar um jeito na casa. Levantou, foi ao banheiro de seu quarto fez suas higiene matinal e tomou um banho para despertar de vez. Saiu do banheiro enrolada na toalha e foi escolher uma roupa. Decidiu vestir um short de malha preta e uma blusa nadador vermelha, calçou seus chinelos e desceu.



A mesa do café estava posta e com ela um bilhete de Márcia que avisava que foi trabalhar e que deixou o café pronto para a filha. Anahí sorriu e se sentou. Fez um coque no alto da cabeça e começou a tomar seu café com seu pensamento em Alfonso. Será que ele já tinha se acalmado? Já teria conversado com Marcelo? Aquelas atitudes dele estava realmente a preocupando. 



Vinte minutos depois ela já retirava a mesa e deu início a faxina, após ligar o som a meia altura. Iniciou a faxina pelo andar de cima. Arrumou o seu quarto, seu banheiro, o quarto de sua mãe e o banheiro do corredor, decidida a limpara a cozinha por último, pois aproveitaria para fazer seu almoço foi para a sala: varreu, tirou pó e passou óleo nos móveis. Acabando com a sala, foi ao banheiro social, jogou água, secou e partiu para o quintal colocou as roupas sujas na máquina – precisaria de duas lavagens, uma só para as roupas de cama. – e começou a varrer a área. Não jogou água para não desperdiçar a água do planeta. Acabando ali, já eram meio dia e quinze, logo partiu para a cozinha. Limpou a louça suja do café e começou a preparar seu almoço, decidiu aproveitar os bifes já cortados da janta e fritaria uma porção de batata frita para comer com arroz e salada de alface com tomates. Enquanto temperava o bife escutou sua campainha, graças ao intervalo de uma música a outra. Limpou e secou as mãos e correu em direção a porta, abrindo-a de uma vez e seu coração disparou.

Annie: Poncho? – Ele estava com as mãos na calça jeans preta. Para completar o look vestia uma camisa amarela. E nos pés um chinelo masculino Cartago Dakar slide marrom, com um cinto da mesma cor do chinelo.

Lindo de morrer!

Poncho: Oi. Posso entrar?

Annie: Claro, entre. – Deu espaço para ele passar e olhou para a rua não avistando o carro dele. – Tá sem carro? – Perguntou após fechar a porta e encontrá-lo no meio da sala com as mãos no bolso. Foi em direção ao som e o desligou.

Poncho: Não, mas eu vim com meu pai. – Anahí se surpreendeu com a resposta.

Annie: Seu pai? – Sentou na poltrona e apoiou os cotovelos no joelho e entrelaçando suas mãos. – Então vocês já conversaram?

Alfonso foi até ela e se ajoelhou em sua frente, pegando nas mãos dela, soltando um suspiro sofrego.

Poncho: Sim. Nós conversamos e eu me desculpei. Annie, o que eu disse ao meu pai foi a pior coisa que eu já fiz na vida. – Havia dor em seu rosto. – Eu não sei o que me deu, eu não tinha noção do que saia da minha boca e quando eu cai em mim… – Ele meneou a cabeça em negativo, com uma expressão de culpa no rosto. – Mesmo ele me desculpando eu sinto que ele ainda está magoado… – Anahí apertou a mão dele, fazendo-o a olhar.

Annie: Há duas coisas nessa vida que não há volta Poncho: a morte e as palavras ditas. O que você disse ao seu pai foi cruel com ele… – A dor no rosto dele foi algo que fez o próprio coração dela doer. – Mas ele te ama Poncho. Um amor de pai por um filho é indescritível. Se você realmente se arrependeu das suas palavras ditas ele viu a verdade em suas desculpas e pode apostar que ele te perdoo cem por cento. – Disse limpando uma lágrima que rolou do rosto dele.

Poncho: Eu também lhe devo um pedido de desculp…

Annie: Shiiii. – Pousou o dedo nos lábios dele. – Comigo você já se desculpou e já te deixei avisado que se fizer de novo eu te capo. – Riram.

Poncho: Eu te amo tanto, Anahí. – Disse e o sorriso dela se alargou.

Annie: Eu também te amo, Alfonso. – Alfonso selou os lábios dela com carinho e pouco tempo depois estavam aprofundando o beijo. Mas algo chamou a atenção dele.

Poncho: Amor, esqueceu algo no fogo? – Anahí levou um susto e acabou derrubando-o de bund* no chão.

Annie: Meu deus as batatas… – Disse correndo desesperada para a cozinha. Alfonso se levantou sorrindo e foi até a namorada na cozinha.

As batatas fritas estavam tostadas, completamente intragáveis. Alfonso ria do lamento dela, mas depois de uns bons tapas ele a ajudou a terminar o almoço. Decidiram trocar o bife com batatas fritas para um bom bife acebolado. Depois de tudo pronto almoçaram com tranquilidade, logo depois arrumaram a cozinha e Anahí o levou até seu banheiro para escovarem os dentes – Já que ela mantinha escovas reservas em casa.

Voltaram para a sala e Anahí ligou o som deixando em uma altura agradável e juntos deitaram no sofá para namorarem um pouco. Pouco tempo depois, após muitos carinhos e beijos voltaram a conversar.

Poncho: Meu pai me levou ao médico. – Disse e ele sentiu o corpo dela enrijecer. Anahí arqueou o corpo para fitá-lo apreensiva.

Annie: E aí? – Perguntou amedrontada. Alfonso levou sua mão até o cabelo dela que desprendeu do coque e enrolou em seus dedos, enquanto sorria com carinho para ela.

Poncho: Seu namorado barra, noivo … – Sorriu mas não tirou a tensão dele. – Teve enxaqueca mesmo, amor.

Annie: Tem certeza Poncho? Pode me contar o que for… sabe disso, não sabe? – Perguntou ainda preocupada. Alfonso a olhou intensamente. Ele não tinha enxaqueca, mas também não sabia o que tinha e ele não queria causar preocupação a ela.

Poncho: Tenho amor. Meu pai foi comigo e ficou do meu lado, o Bruno nos disse depois de uma radiografia. – Ele disse tão convicto que Anahí sentiu todo o peso exaurir de seu peito.

Annie: Mas ele te recomendou alguma medicação?

Poncho: Sim, mas só para tomar quando tiver outra dor de cabeça. – Ela assentiu. Quando uma canção começou a tocar no rádio fazendo Alfonso abrir um largo sorriso. 

Música para a cena: Paula Mattos – que sorte a nossa.

https://www.youtube.com/watch?v=LioQPu94F2M  

 Annie: O que foi? – Disse sorrindo por vê-lo sorrir.

Poncho: Antes de vir para cá tocou essa música no carro e eu realmente a escultei e tipo é a nossa cara… – Anahí levantou a sobrancelha sorrindo.

 Annie: Sério?

 Poncho: Sim, vem escuta. – A puxou para seu peito novamente e passaram a escutar a música em meio a carinhos.

 A música realmente era bonita, representava o início do romance, quando trocavam olhares, lembranças um do outro, o tempo em que um queria o outro que hoje tais sentimentos e atos só se solidificaram, causando em ambos uma espécie de dependência um do outro. Ficaram assim agarradinhos no sofá, com carinhos, beijos e conversas até ambos caírem no sono.

Bjs amores!!

Sábado estarei de Voltamos

;)