Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Os quatro chegaram ao Jardim botânico as onze e meia, Ponny estava serelepe junto as crianças que não viam a hora de correr em campo aberto.

Poncho: Esse carro realmente é pequeno. – Resmungava enquanto tentava retirar Ryan da cadeira.

Annie: Não queria dizer nada não, mas ele é sim. Ele é para solteiro e não para uma fam… – Interrompeu sua fala no momento que se deu conta do que falaria. Alfonso olhou para ela curioso. Ela ficou vermelha de vergonha.

Poncho: Completa amor. – A incentivou a continuar, por mais que ele soubesse do que ela falaria.

Annie: Não era nada de mais não. – Disse retirando Ana da cadeira e pegando Ponny pela correia. – Vamos minha princesa? – Perguntou a Aninha que sorria em contentamento.

Aninha: Bamos tia Ani.

Assim que Ryan saiu do carro correu até Anahí.

Ryan: Tia Annie, posso levar a Ponny? – Dizia com a cachorra pulando em suas perninhas. – Prometo segurar ela bem forte. – Anahí sorriu e se agachou, apoiando o joelho no chão para ficar na altura dele.

Annie: Pode levar ela sim príncipe. Mas segura firme, pois essa cachorra travessa adora se soltar, principalmente se ver um gato em sua frente. – Disse após colocar Aninha no chão e tirar a correia de Ponny de seu braço, colocando-a no de Ryan.

Poncho: Que nem daquela vez amor? – Perguntou divertido e Anahí revirou os olhos.

Ryan: Ela já se soltou tia Annie?

Annie: Já sim. Um dia resolvi sair com ela para um passeio e Ponny se soltou não sei como de sua guia e correu três quarteirões perseguindo um gato e eu atrás dela. Depois ela pensou que estávamos brincando de pique e pega, e ficou fugindo de mim. – Disse tentando-se manter séria o que era difícil já que Alfonso sorria e a cena foi realmente engraçada.

Poncho: Foi um dia épico crianças.

Annie: Para amor, você nem viu. – Disse prendendo o sorriso.

Ryan: Pode deixar que a gente segura ela, né Ana? – A pequena assentiu animada.

Aninha: É. – Disse segurando também na correia de Ponny.

Logo eles foram juntos andando, sob o olhar atento de Anahí. Era tão lindo os dois juntos, pareciam irmãos, podia sentir ali entre eles amor, amizade e união. Alfonso, que retirava a cesta do porta-malas, abraçou a namorada pelos ombros, e logo se puseram a caminhar um pouco atrás das crianças.

Poncho: Gosto muito quando saímos assim, nos quatro e com a Ponny. – Olhou para a namorada, que o fitava. – Parecemos uma família. – Sorriu acanhado.

Annie: Você gostaria de ter uma família assim? Com filhos e cachorro? – Perguntou maravilhada.

Poncho: Se você estiver ao meu lado, é tudo o que eu mais quero nessa vida. – Anahí sorriu e logo depois o beijou castamente.

Annie: Amo você. – Recebeu um selinho.

Logo em seguida, pararam em frente a uma árvore que projetava uma sombra gostosa. O dia não estava muito quente, mas o frescor da sombra era magnífica. Alfonso estendeu a toalha e Anahí se pois a colocar as guloseimas em cima. As crianças e Ponny estavam um pouco adiante brincando com varetas secas das árvores. Alfonso observava-os.

Poncho: Pequena, você acha que eles um dia serão adotados? – Perguntou ainda fitando as crianças. Anahí como estava no chão arrumando as coisas levantou a cabeça para olhá-lo e logo depois olhou para os meninos. Ela levantou-se e o abraçou, dando um beijo no queixo dele.

Annie: Se nesse mundo tiver pessoas de bom coração e que enxerguem mais que a cor da pele, com certeza eles irão. – Disse, pois eles sabiam que crianças negras naquele orfanato praticamente não eram adotadas. Foi um baque quando ela soube disso e ela realmente soube que era verdade pois mais de oitenta por cento das crianças do orfanato eram negras.

Poncho: Sabe, eu queria muito adotá-lo, desde quando eu o vi, mas não posso. A um ano e meio meus pais tentaram adotar Ryan… – Anahí o olhou curiosa, pois realmente não sabia disso. – Mas o sistema não liberou.

Annie: Mas porque? Seus pais possuem uma renda fixa, um lar… porque não permitiram adotá-lo?

Poncho: Por causa de uma antiga desavença do meu pai. O cara o adotou primeiro depois que ficou sabendo do interesse de meu pai em adotar Ryan. Como ele era um político conhecido e influente na época ele conseguiu rapidamente.

Annie: Não entendo, como Ryan ainda está no orfanato? – Disse fitando o menino que ria das travessuras de Ponny.

Poncho: Ele o devolveu. – Anahí o olhou abismada. – A intenção de Juarez era irritar meu pai, que na época era candidato a vereador na região junto a Juarez que não aceitou bem a candidatura de meu pai. Dai ele passou a perna na gente e adotou Ryan. Não demorou um mês de adoção e ele devolveu o menino dizendo que Ryan não havia se adaptado a ele e ao lugar. Ryan ficou arrasado, passou por tratamentos psicológicos, conversas com assistentes sociais e por causa disso ele só poderia ser “posto” de novo na fila de adoção depois de dois anos.

Annie: Então daqui a seis meses ele poderá ser adotado novamente se alguém quiser? – Perguntou fitando o namorado. Alfonso assentiu.

Poncho: Sim. Meu pai já havia se comprometido, mas agora não sei mais. – Disse desolado.

Annie: Você diz isso, por causa de Sophia? – Ele assentiu.

Poncho: E também agora tem a Aninha que nos apegamos muito, seria muito triste adotar um e não o outro. E com minha mãe grávida, acho que eles não vão querer adotar os dois. – Disse fitando Ryan e Ana brincando. Anahí acariciou o rosto dele trazendo-o para fitá-la.

Annie: Nós só saberemos se eles vão ou não adotar um ou os dois se perguntarmos Poncho. Seus pais são pessoas maravilhosas, com certeza ainda mantêm o desejo da adoção. Você mais do que ninguém sabe disso. – Ele assentiu, com um sorriso nos lábios.

Poncho: Você tem razão, amor. – Selou os lábios dela rapidamente. – Mas caso não aconteça, eu arrumo um emprego, caso logo com você e assim poderemos adotá-los e pronto. – Anahí sorria nos braços dele.

Annie: Adorei o seu plano de futuro. – O beijou.

Poncho: Eu sei. Sou genial!! E a cima de tudo gostoso. – Mordeu um dos ombros dela. Anahí deu um gritinho pelo susto mas logo deu um tapa no braço dele.

Annie: Vamos gênio gostoso, fazer a festa com a criançada. – Disse o puxando, e logo ambos correram até Ryan, Aninha e Ponny e logo correram um atrás do outro, em uma brincadeira divertida de pique e pega.