Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

A semana passou num piscar de olhos, entre risos e brincadeiras, entre jogos e diversões e entre segredos amorosos de Dul e Ucker e de Márcia e Alfonso com suas dores.

– Amor, ela só deve estar cansada. Sabemos que a Márcia não para quieta. – Disse Alfonso que estava com Anahí em seus braços no sofá da casa dela.

– Não sei Poncho. – Se remexeu no colo dele para fitá-lo nos olhos. – Eu sinto que ela está me escondendo alguma coisa. – Alfonso mexia em um dos cachos dela. – Ela anda com sonolência, está emagrecendo...

– E você acha que sua mãe esconderia se tivesse doente? – Perguntou. Anahí ficou em silêncio por longos minutos, pensativa e ainda fitando-o. As esferas azuis o estudavam atentamente. – Annie? – A chamou apreensivo.

– Você me contaria se estivesse doente? – Devolveu a pergunta. Alfonso sentiu um nó na garganta.

Não que ele estivesse doente, a final ele não sabia o que tinha, mas ele sim estava escondendo as dores que vinha sentindo. Porém Anahí não caia mais na dele, ha dias ela havia reparado nas mudanças de humor dele sem motivos constantes, assim como as dores de cabeça que ele lutava para esconder dela. Mas assim como no caso da mãe ela sabia que algo não ia bem com o namorado também. Porém eles sempre brigavam quando ela insistia em fazê-lo se abrir com ela.

– Annie, não vamos começar com isso de novo. Tudo bem? – Disse esfregando o rosto desgostoso. – Eu já disse que não, mas a gente sempre acaba discutindo por causa disso. E eu não quero isso…

– Se você confiasse em mim e me contasse não brigaríamos, Poncho. – Disse se levantando do colo dele. – Vou me arrumar para mais tarde. – Disse se dirigindo a segundo andar da sua casa.

Alfonso suspirou em frustração. Pensou em subir e tentar tirar aquelas ideias da cabeça dela. Mas seria em vão e eles discutiriam como da outra vez, por isso resolveu ir para cozinha comer o lanche que ela havia preparados para eles anteriormente, que sem fome não quis comer, mas agora ele precisava dar um tempo para ela esquecer aquele assunto. Assim que acabou de comer, voltou a sala pegou sua mochila, que havia colocado uma muda de roupa para se trocar quando fossem sair, e foi para o quarto dela.

Anahí já estava se arrumando. Alfonso parou na porta e ficou a observando. Aquele ritual que ela fazia sempre quando estava no apartamento o deixava encantado. Primeiro o banho, quando tinha tempo ela lavava o cabelo, quando não tinha apenas o prendia no auto da cabeça e tomava todo o cuidado para não molhar. Saia enrolada na toalha, passava creme no corpo e depois começava a se maquiar, quase sempre era bem fraco, dessa vez foi dessa forma. Depois de maquiada ela se olhava no espelho avaliando o trabalho e procuraria a roupa.

Com cuidado Anahí se vestia, calçou os sapatos, arrumou a bolsa. Quando terminou tudo dá uma última olhada no espelho e quando ficou satisfeita sorriu.

– Vai ficar me olhando com essa cara? Vamos logo! – Disse despertando Alfonso do seu momento observador. Ele acabou rindo de si mesmo. Anahí ainda estava terminando de arrumar o cabelo, decidindo se prendia ou deixava solto.

Alfonso adorava os cabelos dela! Castanhos, macios, ondulados, cumprido, bem abaixo dos ombros. Ele podia senti-los entre seus dedos em seus momentos românticos, ou quando ela deitava no peito dele, que alisava-os a ajudando a dormir.

– Fica melhor assim? – Anahí levantou o rabo de cavalo com uma mão olhando-o interrogativa e em seguida se encarou pelo espelho. Alfonso se aproximou e logo estava atrás dela e olhou a imagem deles refletida, Anahí fez o mesmo. Ele colocou a mão em seu cabelo e o sentiu. “Macios como sempre” pensou ele. – E então? – Insistiu ela.

– Solto. – Respondeu Alfonso sem sombra de dúvidas.

– Obrigada. – Agradeceu voltando sua atenção para seus cabelos.

– De nada. – Ele se afastou e foi tomar banho. Assim que terminou a encontrou pronta, sentada na cama a espera dele. – To pronto. – Ele piscou, e Anahí revirou os olhos.

– Pra homem é tudo mais fácil. – Resmungou, e Alfonso sorriu. – Vamos, estamos atrasados.

Anahí caminhou até a porta mas Alfonso bloqueou seu caminho.

– Você está linda. – Anahí sorriu.

– Eu sei. – Piscou para ele em zombação, fazendo-o sorrir. Alfonso colocou uma mão na nuca dela e encarou os seus lábios. A outra mão parou na cintura de Anahí e sorrateiramente a puxou para perto e a beijou, lento, calmo e com amor.