Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Naquele domingo acordaram próximo ao meio dia… Tomaram um banho juntos e foram até a cozinha onde Márcia terminava de preparar o almoço.

– Tarde sogrinha… – Beijou Márcia abraçando-a pelos ombros.

– Boa tarde filho. – O beijou de volta. – Nem vi a hora que chegaram. – Recebeu um beijo de Anahí.

– Chegamos tarde, por causa de um certo rapaz que sismou em encher a cara. No que podemos lhe ajudar mãe? – Perguntou prendendo os cabelos no alto da cabeça.

– Você não estava dirigindo né Pocho? Aqui cortem essas batatas em cubo. – Entregou a Anahí o vasilhame com batatas.

– Por isso que bebi Márcia, estava sem carro. Vinhemos de taxi. – Sorriu para a sogra maroto. Enquanto ambos ajudavam Márcia a finalizar o almoço, conversavam animadamente pouco tempo depois já estavam em volta da mesa entre uma conversa descontraída e uma comida saborosa.

***

Alfonso e Anahí estavam na sala assistindo TV, quando Dulce ligou para Anahí avisando que ela e Maite estavam indo buscá-la para curtirem a praia. Alfonso aguardou que as meninas levassem Anahí e foi para o apartamento na intenção de se trocar e ir ao encontro delas.

Chegando a praia, Alfonso avistou as meninas no mar e se sentou na areia na direção delas. Anahí o viu ao longe e acenou com as mãos recebendo o aceno de Alfonso em resposta. Pouco tempo depois ela resolveu sair da água e Alfonso ao vê-la se aproximando da faixa de areia, uma cena chamou sua atenção.

Bem próximo, uns caras jogavam futevôlei e uma bolada acertaria Anahí em cheio, se não fosse pela defesa exageradamente espetacular de um deles. Não bastasse o feito heróico ele ainda segurava a mão de Anahí se movimentando de forma teatral implorando seu perdão ao mesmo tempo em que pedia desculpas.

Anahí sorria de forma gentil respondendo ao rapaz que estava tudo bem. Em seguida continuou seu caminho indo na direção de Alfonso. Que se controlou para não ir atrás do outro e lhe arrancar os olhos, só por ter olhado para Anahí.

– Parece que seu fã clube aumenta a cada dia. – Disse ele enquanto ela sentava ao seu lado.

– Não entendi. – Falou com cara de dúvida.

– O cara ali... Viu como ele te tratou? – Disse com a expressão séria.

– Haa! Então foi isso? Ele só estava tentando ser gentil.

– Diz isso porque não viu a olhada que ele te deu quando veio embora. – Disse e encarou o mesmo que jogava distraído.

– Para tudo... Seus ciúmes não tem fim não Gatito? – Sorriu divertida beijando o rosto dele.

– Não mesmo. – Continuou sério.

– Você é um bobo sabia? – Depositou um beijo nos lábios dele.

– Mas sou seu bobo preferido não é mesmo? – Fez cara de inocente e Anahí riu o enchendo de beijos.

Estavam naquele clima delicioso de muitos beijos e carinho... Até que Dulce e Maite chegarem os interrompendo.

– Ai que lindos! Shippo muito Ponny. – Fez coração com as mãos. Fazendo Anahí e Maite gargalharem ao lembrarem de que foi Alfonso que shippou os nomes deles. Ele, no entanto, revirou os olhos.

– Valeu mesmo em Dul, por estragar nosso clima. – Disse irônico lhe fazendo um sinal de legal – E onde você e o Ucker se meteram que não os achamos em lugar algum? – Disse trazendo Anahí entre suas pernas.

– Oras Poncho, eles deveriam estar se pegando por ai. – Disse uma Maite sorridente, se deitando ao lado de Anahí para se bronzear.

– Não viaja Maite! – Disse corada.

– Ela só disse a verdade amiga. – Disse Anahí despreocupada.

– Ai vocês cansam a minha beleza… – Disse se levantando. – Querem água de coco? – Perguntou aos amigos que riam da amiga. Naquele clima descontraído passaram o resto da tarde. Contemplando o pôr do sol. Logo depois foram para casa. Como a casa de Maite passava pela da Anahí, ela foi com as meninas e Alfonso voltou para o apartamento de taxi. Os dois ainda curtiriam um cineminha no final da noite.

***

As nove Alfonso foi com o carro de sua mãe até a casa de Anahí para buscá-la para seguirem rumo ao cinema. Durante o percurso Alfonso não perdeu a oportunidade de zoar Anahí devido o "arsenal" de guloseimas que ela portava. Uma quantidade razoável de chocolates e doces dos mais variados tipos e sabores. Segundo ela aquilo tudo seria dividido com ele, torcendo pra que isso justificasse a quantidade. Alfonso riu mais ainda, dizendo que a desculpa era boa, no entanto, não colava.

Chegando ao local Anahí se dirigiu até a fila pra comprar as entradas enquanto Alfonso providenciava a tradicional pipoca com refrigerante. Ainda que o gênero do filme escolhido por ela não fosse os dos mais atrativos aos olhos de Alfonso, ele se comportou muito bem. E embora vez ou outra demonstrasse estar entediado, Anahí jurava que em alguns momentos ele parecia estar bem interessado.

No caminho do estacionamento faziam suas considerações sobre o filme e como de costume Anahí foi alvo das gracinhas de Alfonso...

– Amor, fala sério! Você chorou o filme inteiro, parecia que tava num velório. – Fez uma cara de dúvida em meio aos risos.

– Para de zoar vai... Eu bem vi você concentrado várias vezes. Admite que o filme é bom. – Falou descontraída secando o rosto com as mãos.

– Sabe de uma coisa que não entendo? Uma vez você me disse que a mudança tem que partir da gente... Que se a gente não quiser mudar, nada adianta. Certo? – Olhou para Anahí.

– Certo!

– Então porque raios chorar tanto num filme em que precisou uma garota aparecer pro cara mudar de comportamento? – Ele a olhou com cara de dúvida.

– Mais aí está o grande lance, Gatito... Ela não chegou impondo a mudança... O convívio entre eles despertou no cara a vontade de mudar suas atitudes. Entendeu?

– Tá! Mais agora faz menos sentido ainda... Eles passaram por tudo isso e tals, para o final ser aquele? – Fez cara de interrogação, abraçando-a por trás.

– Nem sempre as coisas saem do jeito que a gente imagina ou idealiza Poncho. Mas isso não significa que tudo que passaram até ali não valeu a pena... Ao menos eu penso assim. – Ela inclinou o rosto e o olhou sorrindo de canto.

– É... Pode ser. – Falou pensativo enquanto a abraçava com carinho. – Sabia que você é muito inteligente, flor?

– Flor? Eu odiava quando você me chamava assim. Sabia? – Disse se virando para ele e entrelaçando os braços em volta do pescoço dele, enquanto Alfonso sorria.

– Odiava nada, você adorava que eu sei… – Sorriram e logo trocaram um carinhoso beijo.

Pouco tempo depois, já estávamos no carro a caminho de casa quando Alfonso propôs uma pizza pra fechar a noite...

– Topo sim gordinho. – Anahí olhou para ele com deboche – E nem adianta vir com a piadinha do gordinho gostoso que não cola. – Deitou sua cabeça no ombro dele rindo.

– Quem disse que preciso dessa piada? Eu sei do meu potencial. – Deu um risinho safado repousando a mão na coxa dela.

Escolheram a pizzaria mais próxima de onde estavam. Mal adentraram no lugar e avistaram numa das mesas um pouco mais afastadas Perla e Eduardo em uma conversa bem descontraída.

– Quer ir para outro lugar amor? – Perguntou receoso pela presença dos dois.

– Não, aqui esta ótimo. – Disse decidida dando um selinho nele. E logo seguiram para uma das mesas. Anahí sentou de costas para onde o “casal” estavam e Alfonso logo a frente dela. O ambiente não estava tão cheio e era bastante agradável, enquanto saboreavam uma pizza.

– Esses dois só ficam para cima e para baixo agora? – Disse pouco tempo depois fitando Perla e Eduardo que gargalhavam de algo.

– E o que, que tem se eles forem um casal? – Anahí disse com seu tom normal, porém firme.

– Ué eles estão juntos? – Perguntou curioso.

– Não sei... Talvez. E se tiverem? Isso te incomoda? – Ela o encarou séria.

– Claro que não Annie. De onde você tirou isso? – Disse surpreso com a indagação da morena.

– Você não para de encará-los. Já teve um rolo com ela e além disso, me propôs ir a outro lugar quando os viu. – Falou parecendo obvia.

– Eu só achei que você fosse querer... Já que Perla não perde a oportunidade de te provocar e não é segredo pra ninguém que eu não vou com a cara do Eduardo. – Disse sério.

– Pensou errado... Eu não vou deixar de frequentar os lugares por que eles estarão no mesmo lugar – Falou se levantando – Vou ao banheiro, quando voltar podemos ir pra casa? – Ele assentiu.

Anahí saiu da cabine indo lavar as mãos, deu uma ajeitada no cabelo frente ao espelho e logo abriu a porta se retirando. Estava perto do local onde começam as mesas quando ela se deparou com uma cena nada agradável.

Alfonso permanecia sentado, de pé ao seu lado estava Perla o que obrigava o mesmo a virar o corpo para encará-la. Seus gestos eram contidos, não estavam alterados, mas era nítido que discutiam algo. A mesa ocupada por ela antes, agora estava vazia. Anahí seguiu seu caminho e diante da sua aproximação Perla se retirou rumo à porta de saída. Alfonso se levantou informando que já havia pago a conta. Estendeu a bolsa de Anahí para que ela pegasse e logo a guiou até o lado de fora.

Próximo ao carro Anahí caminhava um pouco mais atrás e resolveu quebrar aquele silêncio.

– Não acha que está subestimando demais a minha inteligência Alfonso? – Quando ele alcançaria a porta ela continuou… – Acha mesmo que não vi sua discussão com Perla agora a pouco? – Falou um pouco mais alto.

Alfonso parou o que estava fazendo, soltou o ar dos pulmões e virou-se para ela.

– Nosso dia foi super bacana, à noite já ta acabando, amanhã voltamos à rotina cansativa... Tem certeza que quer falar de besteira? – Fez cara de cansado.

– Besteira? – Falou indignada – O que vocês discutiam Alfonso e porque agiu como se nada tivesse acontecido? – Perguntou alterada.

– Mas que saco! – Bateu no capô do carro – Ela estava falando besteira, como sempre... Pra que eu ia te chatear com isso? – Anahí continuou encarando-o séria. – Pior é que eu ainda te falei pra sairmos daqui... Você... – Apontou para ela. – … quis ficar e agora o culpado sou eu.

– Não me arrependo de ter ficado. Só não entendo porque deu atenção a ela. Porque não cortou o assunto.

– Eu não dei atenção a ela. Eu estava me irritando com as conversinhas dela. Para que eu falaria isso para você Anahí, para que? Já que você mesmo não me contou da discussão de vocês ontem, como ela jogou na minha cara. – Disse raivoso. Anahí não respondeu nada, ela não tinha o que dizer. Realmente não contou a ele por que foi irrelevante para ela.

Alfonso abriu a porta do carro entrando e fechando-a com força. Para não prosseguir na discussão, o que estava ocorrendo com frequência na relação deles, deu a volta sentando no banco do passageiro. Alfonso logo deu partida e o percurso foi acompanhado de total silêncio. Quando chegaram em frente ao portão da casa dela, Alfonso apenas parou o carro sem desligar o motor, e assim que Anahí fechou a porta o carro seguiu cantando pneu.