Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Depois de namorarem e descansarem por uma hora depois do almoço, aproveitaram e deram uma passada na vinícola, como Alfonso estava dirigindo, Anahí degustou vários tipos de vinho, um mais gostoso do que o outro. Para que ele não ficasse na vontade, a cada vinho que ela experimentava Anahí dava um beijo e ele aproveitava para passar bem a língua dentro da boca dela fazendo-a rir mais um pouco. Anahí achou que foi uma desculpa pouco convincente que ele deu para beijá-la mais.

“Descarado, até parece que precisa de desculpa para fazer isso.” Pensou ela.

Claro que saíram com uma sacola cheia de vinhos. Quando Alfonso deu a partida seguiram rumo a uma outra cidade vizinha, já passava das quatro horas da tarde logo resolveram entrar em uma cafeteria da cidade. Anahí pediu pão de queijo e uma torta de sabor prestigio com chá gelado de pêssego, e Alfonso um sanduíche, um café preto e uma salada de frutas. Sentaram no andar de cima que tinha uma linda vista para o parque da cidade. Conversaram sobre as aulas de dança que ela começaria a dar junto a Léo na segunda e outros pontos que ele não sabia e que foram tratados na reunião na academia. Alfonso falou para ela do seu desejo de trocar de carro, já que o seguro do outro sairia na semana que se iniciaria, ela logo se ofereceu para ir com ele para escolher um modelo, já que ele havia deixado claro na locadora que ele gostava da opinião dela nas escolhas dele, nas mais simples que fossem. Alfonso ficou radiante com a proposta da namorada e marcou de buscá-la na segunda depois da aula de dança para escolherem o carro.

Terminaram de comer e resolveram caminhar pela Rua da Praia, uma dos pontos turísticos mais tradicionais daquela cidade. Passaram pelos vendedores ambulantes e olharam de tudo, sempre de mãos entrelaçadas, beijos e abraços. Mais a frente Anahí resolveu que queria comprar uma cuia nova para sua mãe, mas reclamou do preço, então eles ficaram em torno de dez minutos pechinchando com o vendedor, e por fim e segundo Alfonso, o mesmo se cansou das reclamações de Anahí que resolveu fazer a venda pela metade do preço.

– Até eu já estava pensando em pagar o cara para ele diminuir o preço para você. – Alfonso comentou zombando da situação.

– Mas o preço estava um absurdo!

– Mas é disso que ele vive.

– Eu sei que é, mas o preço era muito salgado e a cuia nem é tão grande assim para ele cobrar aquele valor. – Ele sorriu e a puxou para um abraço de lado, beijando o topo da cabeça dela. E passaram a andar assim agarradinhos.

Depois que perambularam pelos museus do Centro Histórico da cidade, resolveram ir ao pequeno lago dali onde o pôr do sol era magnífico de se observar segundo os moradores ribeirinhos do lugar. Mas chegando lá…

– Vamos de pedalinho!

– Bote.

– Pedalinho!

– Bote.

– Qual é o seu problema com o pedalinho Poncho? – Levantou e abaixou os braços contrariada.

– Anahí, e qual é o seu problema com o bote? – Colocou suas mãos na cintura, também contrariado.

Parecia muito infantil dizer que Anahí e Alfonso já estavam naquela por minutos? Pois é estavam kk

O pedalinho com uma cara de cisne agradava mais Anahí do que o barquinho pequeno que tinha ali, fora que ela tinha pavor de subir naquilo e cair na água. Já Alfonso preferiria o barco pois dava um ar de aventureiro, forte e másculo.

Anahí cruzou os braços cansada daquela discussão sem cabimento e bufou andando em direção ao barco que estava atracado na pseudo areia que tinha ali. Ela pôde ver o vislumbre de um sorriso aparecer no rosto de Alfonso, mas ela o ignorou. Entrou no bote segurando os remos e Alfonso empurrou o mesmo em direção da água, até que as suas canelas estivessem submersas. Ele subiu na embarcação com facilidade e pegou um dos remos, então começaram a remar em direção ao meio do lago.

– Anahí, você está remando pro lado errado. – Falou assim que ela trocou o remo de lado. Anahí bufou.

– Ah tanto faz. – Soltou o remo em cima do bote e deixou que ele remasse sozinho, não fazia muita diferença se ela remasse mesmo.

– Não acredito que você vai ficar assim, porque não fomos de pedalinho? – Perguntou rindo zombeteiro.

– Poncho, cala a boca e rema! – Disse bicuda, o que fez o namorado rir. E ele ainda fez o favor de balançar o barco fazendo Anahí gritar desesperada. Ela não gostava dos botes por causa daquilo, eles mexiam muito e um pavor inexplicável se apossava dela.

– Para com isso ou eu taco esse remo na sua cabeça sem nem pensar duas vezes! – Ameaçou enquanto ela conseguia se equilibrar, enquanto ele ria da reação dela. Anahí chegou a pegar o remo para bater nele com aquilo, quando Alfonso a interrompeu.

– Amor, olha aquilo! – Apontou maravilhado para um ponto atrás dela. Cuidadosamente Anahí se virou e se deparou com o sol se pondo no horizonte o que deixava o céu pintado nos tons laranja e amarelo.

A paisagem era de tirar o fôlego, o sol se punha entre os morros além do lago, mas a estrela ainda refletia na água, deixando a cena mais impecável ainda. Anahí sentiu os braços do namorado circularem sua cintura e o queixo de Alfonso repousando em um dos ombros dela e juntos, agarradinhos admiravam embasbacados aquele pôr do sol.

– Amo você! – Ela se virou para ele.

– Amo você! – E se beijaram carinhosamente.