Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Já era noite quando, no som potente do carro, uma música antiga dos Guns N' Roses preenchia o interior com suas batidas enérgicas e harmoniosas. Eles estavam dirigindo sem rumo a fim de encontrar um hotel em que pudessem passar a noite. Anahí se remexeu no banco do passageiro, mas não despertou. Alfonso tamborilava seus dedos no volante e cantarolava baixinho.

– Que horas são? – Perguntou Anahí com a voz sonolenta e Alfonso se prontificou a observá-la. Seus cabelos desprenderam-se do coque que ela fez mais cedo e estavam parecendo um ninho, mas um ninho bonitinho, segundo ele.

“Um maldito ninho sexy pra caralh*.” pensou ele.

– Provavelmente, quase oito. – Ele respondeu, observando-a se esticar no banco e alongar os músculos.

– Eu não sei como você ainda consegue escutar essa coisa. – Ela resmungou com uma risadinha se referindo a música que ainda soa a todo vapor dentro do veículo.

– Amor, isso é um clássico da música. – Ele disse divertido e Anahí revirou os olhos e recostou-se no banco.

– Você não diria isso se conhecesse Enrique Iglesias. Ele é maravilhoso.

– Mi amor, eu sou maravilhoso – Ressaltou ele. – E nada contra suas músicas, muito menos os seus cantores prediletos esquisitos, mas você tem que aprender a ouvir coisa boa.

– Você é o único que tem que aprender a ouvir coisa boa aqui, mi amor – O desafiou e aproveitou para se curvar e trocar de música, onde uma batida de zumba substituiu a potência das guitarras. Anahí mordeu o lábio e sorriu para ele. – Yo te miro, se me corta la respiración. Cuando tu me miras se me sube el corazón… – Alfonso solta uma risada alta, divertindo-se com a imagem alegre dela, e Anahí continuava, mordendo o lábio e cutucando-o para provocá-lo. – Y en silencio tu mirada dice mil palavras. La noche en la que te suplico que no salga el sol… hum…

– Amor, toda vez que você canta em espanhol você fica sexy pra caralh*. – Anahí sorriu.

– Eu posso cantar no seu ouvido depois. — A mão dela escorregou até a coxa de Alfonso e Anahí apertou ali, mas logo afastou sua mão.

– Não me provoque Anahí… – Ameaçou sorridente.

– Eu? Mas eu não estou fazendo nada. – Disse ela com uma expressão inocente em seus olhos.

Alfonso já estava prestes a provocá-la também, quando notou que algo não estava devidamente correto e ele foi forçado a parar o carro imediatamente.

Anahí o observou, confusa.

– O que aconteceu?

– O pneu – Respondeu ele. – Eu acho que deu algum problema no pneu.

Ele desligou o carro e retirou o cinto de segurança, abrindo a porta para irromper para o lado de fora logo em seguida. Sem uma palavra, Anahí o seguiu. E quando Alfonso avistou o problema bufou irritado.

– Droga, pneu furado, não! – Anahí resmungou entre lamuriosa e irritada. – Mas tudo bem. Não vamos criar pânico. Você é forte e, com certeza, consegue trocar o pneu de um carro. Basta apanhar o estepe e um macaco que eu sei que deve estar em algum lugar no porta-malas e a gente resolve isso sozinho.

Ela deu a volta no carro e se debruçou sobre a janela para apertar o botão que abriu o porta-malas. Retirou de lá um macaco para possíveis emergências e Alfonso apareceu atrás dela instantes depois para auxiliá-la.

– Ali pegue o estepe, amor. – Disse ela. Alfonso sorriu do jeito mandão dela e foi trocar o pneu.

Ele já estava quase no fim, quando para piorar a situação deles, pingos grossos de chuva começaram a cair sem cerimônia alguma sobre eles. As famosas chuvas de verão.

– Ah, mas que maravilha. – Ironizou ele irritado. – Era só o que me faltava.

Anahí dá uma risadinha tocando no braço dele.

– Não fique assim, Gatito. Poderia ser pior.

– Poderia ser pior? – Alfonso praticamente berrou, totalmente ensopado. Ele apertava o macaco com uma expressão imensa de birra estampada na cara que Anahí achava muito fofa, mas resolveu não comentar nada para não deixá-lo ainda mais irritado.

Após trocar o pneu, Alfonso e Anahí entraram no carro e ele tentou ligar o mesmo e o veículo avançou apenas alguns centímetros, tentou mais algumas vezes, até ele desistir ao se dar conta de que não obteria sucesso.

– Merd*! Merd*! Grande merd*! – Bradou irritado.

– Alfonso, fica calmo. – Ela tentou tranquilizá-lo, mas ela estava começando a ficar tensa também. – Eu vou lá fora ter certeza sobre o que está acontecendo, fique aqui, eu já volto.

A chuva aumentou bastante durante a meia hora que gastaram para executar o processo de troca de pneu e a estrada de terra virou um lamaçal, sujando rudemente os sapatos dela, assim que pôs os pés do lado de fora.

Estava escuro e frio, portanto ela passou as mãos pelos seus braços, tentando controlar os tremores que sacudiam o seu corpo.

– Tente mais uma vez. – Ela pediu e assim ele fez. Os pneus giravam, mas não saiam do lugar, fazendo uma chuva de lama sujar toda a roupa dela.

– Oh, obrigada. Muito obrigada mesmo! – Levantou os braços exasperada. – Droga, Alfonso, o carro está atolado.

– Eu já imaginava, porr*. – Ele vociferou de novo, desligando o motor e se dirigindo até Anahí. – E agora, você tem uma ideia do que a gente possa fazer? – Disse sem paciência.

– Eu até poderia sugerir empurrar o carro, mas está escuro e chovendo muito. Acho melhor esperarmos até que a chuva passe.

– Que merd* eu não contava com isso. – Alfonso suspirou e levou as mãos à cintura, claramente irritado.

Anahí sorriu para ele e acariciou o braço do mesmo. Beijou o pescoço, o rosto e a boca de Alfonso, que relaxou um pouco.

– Ei, o que acha de aproveitarmos esse tempo para… – Deixou a frase morrer enquanto puxou o cós da bermuda dele.

– Você quer fazer sex* para passar o tempo? – Perguntou divertido. – Sex* no capô? – Sugeriu entusiasmado

– Bom, nunca transam*s no capô de um carro antes... – Beijou os lábios dele. – Muito menos debaixo de chuva.

Alfonso soltou um sorriso malicioso.

– Devassa. – Murmurou, apertando a bunda dela. Anahí solta uma risadinha ao sentir as mãos de Afonso moverem-se para a cintura dela e auxiliá-la, pondo-a sentada no capô do carro com um único gesto.

Anahí sabia que aquilo era um ato um tanto quanto irresponsável, e que o correto a se fazer seria voltarem para o interior do veículo e aguardarem quentinhos até que a chuva cessasse, mas quem disse que existe lugar certo pra fazer sex*? Além do mais, eles eram jovens e saudáveis, tinham um relacionamento e não estavam fazendo nada de errado.

Chuva é bom, limpa a alma e era ainda melhor ao sentir aquela sensação de estarem fazendo algo que poucos tinham coragem de fazer.

Alfonso colocou-se entre as pernas dela. Suas mãos subiram até o rosto de Anahí, mordendo em seguida o lábio, antes de infiltrar a sua língua na boca dela e beijá-la com vontade. Anahí, por sua vez, enlaçou seus braços no pescoço dele, se colando ainda mais em Alfonso, aprofundando o beijo. As mãos dele foram para a cintura dela, por baixo da blusa, enquanto sua ereção roçava no núcleo de Anahí coberto apenas pelo material das roupas deles.

Momentos depois ele desceu suas mãos e desabotoou o short dela rapidamente, enfiando sua mão ali, acariciando-a por cima da calcinha encharcada. Anahí desafivelou o cinto da bermuda dele e estava prestes a desabotoar sua calça para retribuir as carícias quando alguém pigarreou e eles congelam.

Por hoje é só amoresss

Espero que tenham gostado desses momentinhos in love do nosso casal ;)

Bjnhossss carinhosos