Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Uma semana havia se passado, estavam na última semana de Agosto. Entre treinos e aulas os alunos/atletas já estavam prontos para o início dos jogos. O nervosismo estava presente também neles, principalmente nas meninas.

– Mãe, cheguei! – Disse Anahí chegando em casa, deixando as chaves e a bolsa poliesportiva e sua mochila em cima da mesinha de canto e foi até a cozinha onde Márcia estava. – Oi minha vida! – Deu um beijo estalado na mãe que sorriu.

– Oi meu amor. – Retribuiu o beijo, no entanto Anahí havia notado a mãe quente e abatida.

– Mãe o que a senhora tem? A senhora está com um pouco de febre. – Disse preocupada virando sua mãe, que estava na pia, para si e levando a mão a testa para ver a temperatura dela.

– Não é nada de mais filha, é só o início de um resfriado.

– E a senhora aqui, fazendo esforço além de descansar? Vem deixa que eu termino isso enquanto a senhora toma um banho…

– Mas Annie eu…

– Mãe, por favor, não discuta sim? Hoje é meu dia de cuidar da senhora. – Deu um beijo nas duas bochechas da mãe. – Agora anda, vai tomar seu banho. – Disse decidida. Márcia sorriu e assentiu dando um beijo na filha e indo tomar seu banho.

Enquanto Márcia seguiu para o banheiro Anahí prosseguiu no preparo da janta. Como sua mãe ainda não havia iniciado o cozimento dos alimentos resolveu preparar uma canja para fortalecer a imunidade de Márcia. Logo ela cortou, temperou e cozinhou. Enquanto a comida estava no fogo, Anahí pôs a mesa para as duas, ligou a televisão pois já estava na hora da novela das nove. Novela esta que as encantou desde os primeiros capítulos, logo sempre quando estavam juntas viam a novela.

– Nossa filha! O cheiro está ótimo. – Disse Márcia chegando a sala no momento que Anahí colocava a canja na mesa.

– Espero que o gosto também esteja. – Soltou uma risada, acompanhada pela sua mãe. – Aqui antes de comer tome esse antitérmico… – Estendeu o remédio com um pouco do suco de laranja que havia preparado também. – … como sei que a senhora não é muito fã deles e passou longe, sabia que não havia tomado nenhum.

– Oh filha, já estou melhor, não é…

– Mãee… – a repreendeu o que fez Márcia abrir um pequeno sorriso.

– Tá bom! – Pegou o comprimido e tomou com um longo gole do suco. – Pronto. Não sei a quem você puxou a tamanha teimosia.

Anahí estreitou os olhos em provocação pois ambas sabiam que Anahí era esculpida e escarrada de Márcia. O que ela agradecia imensamente aos cosmos por não parecer em nada com o pai.

– Vem, vamos comer antes que esfrie e a novela já vai começar…

– Verdade! É hoje que a Ritinha vai largar o Zeca. – Disse se sentando a mesa.

– Sim e tomara que ele fique logo com a Jeyza… Eles são um casalsão…

E assim ambas deram início a refeição com direito a comentários novelísticos e tudo. Quando o relógio bateu dez e vinte da noite, ambas recolheram as louças e levaram para pia. Anahí praticamente obrigou a mãe a descansar e deixar a louça com ela, já que a mesma precisava descansar. Márcia ainda tentou intervir dizendo que já estava melhor e que nem febre mais tinha, mais foi em vão, quando Anahí sismava nada fazia mudar de ideia.

Assim que limpou e guardou toda a louça, Anahí pegou suas bolsas e foi para seu quarto tomou um banho quente para relaxar seus músculos. Depois do banho, vestiu seu pijama, calçou seu chinelo que estava no banheiro, foi até o quarto da mãe encontrando-a dormindo com um livro aberto em seu peito e com seus óculos de leitura, era seu hábito antes de dormir.

Com cuidado, Anahí retirou os óculos e o livro do colo de Márcia colocando-os em cima da cômoda, acomodou melhor a mãe no travesseiro e a cobriu com carinho. Levou sua mão a testa de sua mãe novamente e ficou feliz ao constatar que não havia mais febre. Acariciando o rosto de Márcia uma súbita vontade lhe invadiu o peito e ela expôs na forma de oração

– Acompanha, Senhor, minha mãe, nas alegrias e nas lágrimas, nos trabalhos e nas preocupações.
E quando suas forças diminuírem e a idade avançar, que eu redobre a minha ternura para que a solidão não a possa alcançar.
Abençoa, ó Deus, minha mãe!

Depositou um beijo no rosto de Márcia e velou o sono da mesma por alguns segundos antes de voltar ao seu quarto. Deitou em sua cama e foi inevitável não pensar em sua mãe, ultimamente ela havia reparado Márcia muito pensativa e quando Anahí tentava saber o motivo ela desconversava, dizia que era problemas no trabalho, sem falar nas faltas de apetites, dores de cabeça e agora a febre. Seria possível a febre ser o primeiro sintoma de um resfriado?

Estava perdida em seus pensamentos e questionamentos quando seu celular tocou, sorriu ao ver quem era no visor.

– Oi amor!

– Oi mi amor. Tudo bem? Tentei ligar antes mais chamou, chamou e você não atendeu. Fiquei preocupado.

– Oh gatito desculpa. Está tudo bem sim é que o celular estava junto a mochila e esqueci completamente dele, pois estava cuidando da minha mãe.

– O que houve com dona Márcia? – Perguntou com uma certa preocupação.

– Quando eu cheguei ela estava com febre, fiz uma canja pra ela e dei um remédio para baixar a febre que graças a deus agora ela está sem. Está até dormindo.

– Porque não me chamou para ficar com vocês, ajudar em alguma coisa?

– Oh meu amor, não precisava. E eu também não queria lhe incomodar.

– Você sabe que isso não é incomodo nenhum né Anahí? – Disse contrariado, o que fez Anahí sorrir.

– Claro que sei Gatito, você sempre será meu porto seguro…

– Então da próxima vez me ligue, pra qualquer coisa.

– Entendi amor.

– Assim que eu gosto. Tem que obedecer o seu homem, mulher. – Disse rindo, fazendo Anahí revirar os olhos sorrindo com a provocação do noivo.

– Vai sonhando Alfonso Herrera. Vai sonhando!! – Ele gargalhou do outro lado. Ambos passaram um bom tempo conversando ainda pelo telefone até que o sono os atingiu. – Bom, vou dormir gatito, hoje to cansada. – Bocejou.

– Somos dois, os treinos hoje foram pesados. Boa noite mi amor, e até amanhã.

– Boa noite meu amor, e até amanhã. – Finalizou a chamada com um sorriso no rosto.

Depois de falarem um com o outro, finalmente dormiram.

Beijos amores!!

E até a próxima… ;)